Na indústria pornográfica, duas rivais donas de estúdios de filmagem vão travar uma batalha para determinar quem tem o estúdio de filmes pornôs mais bem-sucedido, porém tudo ficará mais complicado quando paixões, armadilhas e grandes revelações entr...
- Quem fez isso? Quem colocou essa porcaria de vídeo? Alguém para essa merda! - Arlon disse alto, a plenos pulmões.
O padre fez o sinal da cruz, horrorizado.
Giliene, como sempre, foi a que agiu primeiro. Ela jogou a bolsinha metálica que segurava e a mesma atravessou a tela, rasgando bem no meio e assim a projeção parou, o som dos gemidos de Trisha pararam de ecoar na capelinha igualmente.
Chorando muito, Trisha tentou correr para longe, mas Giliene a segurou pelo braço, insistindo que ela continuasse no altar. Todos os convidados cochichavam. Um caos.
- Gigi, pelo amor de Deus, me deixa sair daqui. - Trisha implorou chorando, soluçando.
- E vai abrir mão do sonho de casar com o homem que você ama por causa deum trote barato feito esse? Nem fodendo! - e em seguida Giliene olhou para o padre. - Desculpa a minha boca, padre.
- Meu amor, eu te amo. Nós viemos até aqui para nos casar e vamos fazer isso. - Arlon disse e foi a sua vez de puxar Trisha para perto dele.
- Só por cima do meu cadáver! - a mãe de Arlon protestou. - Meu filho, como pode sequer considerar seguir com o casamento depois da descoberta que essa aí é uma atriz de filmes imorais daquele tipo?
- Eu já sabia.
- Sabia e concordou em se casar com uma atriz pornô?! - o pai de Arlon perguntou horrorizado. - Padre, o senhor não pode dar continuidade a essa cerimônia.
O padre tentou falar, se posicionar, mas só gaguejava, suava de tanto nervoso.
- Anda logo, padre. Casa os dois! - Giliene ordenou. - Que ninguém aqui tem o dia inteiro pra ficar esperando. Todo mundo aqui é muito ocupado.
Revoltados, os pais de Arlon deixaram o altar e caminharam para a saída da capela.
- Pois se essa é a sua escolha, pode se considerar deserdado, Arlon. Nós não criamos um filho pra ele se casasse com alguma rainha da safadeza. - o pai de Arlon disse saindo.
- E vocês aí estão cochichando o que também? - Giliene perguntou se dirigindo a todos. - Vocês não são nem melhores e nem piores do que a Trisha. Ela nem faz esses filmes mais. Parem de julgar e se for pra ficar com nariz torto e olhar de julgamento, nem precisam aparecer na festa depois. É bom que sobra mais comida. Vai, padre. Continua.
- Você é impossível! - Donaldo sussurrou para Giliene.
- São muitos anos de prática.
- Dessa vez você foi longe demais. - Maurizio, por sua vez, sussurrou para Preta.
- Eu não sei do que você tá falando. Eu não fiz nada. - Preta disse e ao ver que o padre continuava com a cerimônia, revoltada, ela deixou a capela.
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Enquanto Trisha e Arlon se casavam, Clarinha trabalhava e obrigava as pessoas a trabalharem também. Cansada de se sentir solitária, Clarinha convocou filmagens de última hora em pleno fim de tarde de domingo e uns daqueles convocados pra estar nu e pronto para transar no set de filmagem eram Deivridi e Pablo.
