Cap. 18 - MILHARES DE REAIS

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- O que é isso? - Clarinha perguntou em estado de choque.

- Ué? Agora além de piranha e assassina, você também é cega, porra? Aquilo ali passando na TV é exatamente o que você acha que é. Gravação de câmera de segurança da mansão mostrando você colocando veneno na comida da Ronda pra envenená-la lentamente ao longo das semanas.

- Onde você conseguiu isso?

- Não interessa. - e com o controle, Giliene pausou o vídeo. - O que interessa é que agora é meu e esse vídeo e a prova que eu vou usar pra te foder!

- Pois você tá muito louca. Surtada! Nunca que aquilo era veneno. Era...Era... Vitamina que eu colocava na comida da Ronda todo dia.

Giliene então gargalhou bem alto.

- Ah, Clarinha... Só você pra me fazer rir numa situação dessas. Toma vergonha nessa tua cara. Deixa de ser falsa, menina. Vai mandar essa desculpa esfarrapada de vitamina pra cima de mim. Tá achando que eu nasci ontem? E se fosse mesmo só uma inocente vitamina... Por que você ia ficar toda cagada de medo assim? Olha só pra você. Foi só ver que agora eu tenho essa filmagem que ficou tremendo, tá com o cu na mão.

Clarinha correu até a TV. Ela empurrou o equipamento que tombou para trás e caiu se destruindo. Clarinha começou a pisar na fita com força, destruindo.

- Isso! Quebra tudo mesmo. - Giliene disse aplaudindo. - Bota esse ódio todo pra fora. Você quer que eu te ajude a quebrar? Quer que eu quebre junto com você?

E Clarinha se virou para Giliene, agora ainda mais assustada.

- Ô, franguinha, a idiota otária aqui é você, não eu. É claro que eu fiz cópias dessa fita. Eu tenho tenho muitas cópias guardadas. Então eu só vim pra dar um simples recado: conserta agora a porra do ataque hacker que você mandou fazerem no sistema do meu estúdio e trate de enfiar o seu rabo entre as pernas e ficar quietinha daqui pra frente, sem nunca mais se meter comigo, se não quiser que eu mande essa fita pra delegacia mais próxima e você vá parar dentro da cela imunda de uma prisão num piscar de olhos.

- Eu não mandei nenhum hacker...

- Não insulta a minha inteligência! O meu recado já está dado. - Giliene gritou e foi embora, deixando uma Clarinha aos pedaços para trás.


Na cidadezinha onde os pais de Arlon moravam, a jovem Preta foi se encontrar com o seu igualmente jovem primo Maurizio.

- Hum. Que delícia. Veio aqui em casa pra se divertir comigo? - Maurizio peguntou quando Preta entrou em seu quarto, já agarrando a cintura dela.

- Sai pra lá, seu virgem espinhento! - Preta protestou empurrando o jovem para longe. - Eu vim falar da Trisha, a nova namorada do Arlon.

- Ih, oque tem aquela lá? - ele perguntou chateado.

- Você disse no almoço que tinha visto ela antes em um filme. Que filme éesse? Fala.

- Eu não menti quando disse que já vi a Trisha em um filme, assim como eu não menti quando eu disse que não lembro de qual filme se tratava. Eu só tenho essa memória solta de vê-la na tela do meu computador. Era ela com certeza.

- Pois trate de lembrar logo o que era e me falar. O quanto antes!

- E oque eu vou ganhar com isso, hein? Uma trepadinha?

Maurizio tentou agarrou a cintura de Preta mais uma vez e ela o empurrou para longe mais uma vez.

- Eca. Que nojo, Maurizio. Você é o meu primo.

Quando Corações Pegam Fogo (NOVELA +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora