Cap 21

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Voltamos para o apartamento e eu estava mais que renovada por ter batido na Mariany, faz tanto tempo que eu queria ter feito isso. E o Matheus é o próximo se ele voltar a aprontar uma dessas de novo. Eu estava cansada de tanta gente querendo atrapalhar meu relacionamento com a Maria Eduarda, espero que agora a gente tenha um pouco de paz.

Esperei a garota terminar o banho e me joguei na cama, estava usando o celular quando o nome da minha mãe tocou na tela. Atendi sua ligação.

— Oi filha, como você está? - Ela perguntou.

— Oi gordinha, tô bem na medida do possível, porque essa ligação do nada? - Perguntei pois minha mãe sempre avisava antes de ligar.

— Queria que você viesse jantar com a gente, fiz sua comida favorita.

— Eu aceito, mas posso levar uma convidada comigo?

— Se for quem eu tô pensando, com toda certeza. - Ela disse e eu sorri, a Maria Eduarda saiu do banheiro na hora certa.

— Ótimo, até mais tarde então. - Desliguei a ligação e a Duda veio até mim.

— Quem era? - Ela perguntou curiosa e eu resolvi brincar com o perigo.

— Minha amante, falei que não podia ver ela agora porque tô com você. - Falei e a Duda me fuzilou com o olhar e eu dei risada.

— Bianca se manca, eu acabo com sua vida. - Ela disse e eu puxei ela para um abraço.

— Era minha mãe amor, querendo saber como eu estava. - Falei beijando o rosto dela. - Se arruma que vamos jantar fora.

— Aonde? - Ela perguntou enquanto eu ia trocar de camisa.

— É surpresa, não precisa se arrumar tanto e nem pouco. - Falei e ela me olhou, não falou nada e me obedeceu. Alguns minutos depois estávamos prontas.

— Assim tá bom? - Ela perguntou e eu olhei a morena dos pés a cabeça, que mulher meu deus!

— Assim tá perfeito, mas ainda prefiro sem nada. - Falei beijando sua boca e ela deu risada. - Vamos?

— Não fala uma coisa dessa e depois diz vamos, eu sou uma mulher com desejos. - Ela reclamou e eu dei risada.

— Eu vou ficar te devendo essa mas prometo que vou te recompensar na volta ok? Temos um longo caminho pela frente. - Expliquei e ela assentiu.

— Estamos indo jantar em outra cidade? - Ela perguntou enquanto entramos no carro.

— Quase isso, para de fazer pergunta. - Disse ligando o carro e seguindo o caminho até a casa dos meus pais que era um tanto longe daqui.

Em meia hora chegamos na casa deles, eu estacionei na garagem e ela estava com uma cara totalmente confusa, segurei sua mão e levei ela até a porta.

— Bianca, que casa é essa? - Ela perguntou e eu estava doida pra rir.

— Era minha antes de eu me mudar. - Falei sem olhar pra ela.

— Como assim? - Ela perguntou confusa e eu sorri.

— Você é meio burrinha né? É a casa dos meus pais. - Eu falei de uma vez, não queria que a coitada tivesse um infarto na frente deles.

— Meu deus eu vou te matar, porque você não me avisou? Eu não estou preparada psicologicamente pra conhecer seus pais agora. - Ela disparou e eu me divertia com seu nervosismo, era bonitinho.

— Meu bem fica calma, meus pais já sabem quem você é e já tem uma boa impressão de ti. - Eu tentei tranquilizar a garota e ela me olhou.

— Te odeio, isso não se faz, não gosto de ser enganada. - Ela disse cruzando os braços e percebi que ela realmente não gostou da ideia.

Obstáculos de amar vcOnde histórias criam vida. Descubra agora