Kim Taehyung depois de anos decide voltar para a sua cidade natal. Passou cinco anos da sua vida morando em Miami e agora pretende passar suas férias na Coréia, perto de seus pais e amigos.
Ao chegar em Daegu conheceu um menino de cabelos pretos, ol...
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"Os defeitos da alma são como os ferimentos do corpo; por mais que trate de os curar, as cicatrizes aparecem sempre, e estão sob a constante ameaça de se reabrirem."
- François La Rochefoucauld
— quem esta falando? - o Kim perguntou. Conseguiu ouvir mais gritaria vindo do celular.
O mais novo em seu colo começou a se remexer e acordou encarando o Kim, viu seu celular na mão do mesmo e logo o pego vendo que o número era desconhecido. Colocou no seu ouvido e escutou barulho de coisas se quebrando, encarou o modelo como se perguntasse quem era a pessoa e o mesmo deu de ombros.
— Jeongguk vem aqui me ajudar - a voz de um homem adentrou seus ouvidos, era o seu irmão na linha. Pedindo mais uma vez sua ajuda para alguma merda que fez.
— onde você está? - estava já despertado, não estava mais com sono. Depois desta ligação inesperada do irmão.
— eu não sei Jeongguk!
— Jiwon como vou te ajudar se não souber onde você esta!? - perguntou.
— eu preciso de grana! To devendo pros manos aqui, já enrolei demais pra pagar. Tu é minha última esperança, me manda dinheiro - ficou em silêncio - se eu não pagar eles vão me matar parça! Ajuda ae...
O de olhos negros iria responder só que a ligação se encerrou após um som de algo se quebrando, tipo vidro. Ainda com o celular no ouvido Jeongguk tentava assimilar o que havia acabado de acontecer.
Estava preocupado com o irmão mais novo, por mais que o garoto sempre o procurasse quando quisesse dinheiro não gostaria que nada acontecesse com ele.
Ficou com medo de o irmão ser morto de verdade, ficar devendo para os "caras" não era uma coisa boa. Se envolver no mundo das drogas nunca era uma coisa boa! Disso tinha certeza.
Sentiu algo tocar a sua mão e viu que era a do Kim, tirou seu celular de suas mãos e o puxou para um abraço reconfortante. Que fez o acalmar pelo menos por alguns minutos.
Não sabia o que deveria fazer agora, sairia por Daegu procurando o irmão? Ignoraria a chamada dele? A última opção não era uma coisa boa, se fizesse isto ficaria com um grande peso na consciência.
Queria ajudar o garoto, e se realmente saisse por Daegu o procurando? Talvez não daria certo, poderia não conseguir o achar ou se o achasse poderia ser tarde de mais.
Só de pensar que seu irmão poderia morrer se tremia todo, perder mais uma pessoa em sua vida não seria nada bom. Não tinha mais notícias de sua mãe por que não queria, nunca havia ido até a penitenciária visita-la pois ainda possuía uma raiva dela.
