Capítulo 14

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Eu concordo e o sigo para seu quarto.

— Hannah... — ele diz quando fecha a porta atrás dele e agarra meu pulso me puxando para ele.

Seus lábios voltam para os meus e sua língua volta a acariciar a minha. Ele começa a me guiar em direção a sua cama enquanto suas mãos procuram o zíper do meu vestido. Felizmente ele encontra e desliza para baixo.

Uma rápida memória passa pela minha mente, mas eu não me sinto constrangida ou envergonhada, até porque neste momento eu estou muito menos vestida que da outra vez.

Com um único e rápido movimento ele tira sua camisa.

Ai, meu Deus! Eu acho que é o fim para mim.

Ele é tão lindo. Seu abdômen e peito e braços definidos causam calafrios em mim. E ele tem uma pequena tatuagem no bícep esquerdo e uma bem abaixo do seu peito, mas eu estou tão desnorteada que não consigo perceber os desenhos.

Miles me puxa para ele e então estou em cima dele. Suas mãos percorrem a minha cintura até as minhas coxas as quais ele ajusta de cada lado dele. Eu faço um simples movimento para me ajustar e jogo meu cabelo para um lado. Miles ofega.

Suas mãos deslizam pelas minhas costas até encontrar o fecho do meu sutiã que não leva nem três segundos para ele tirar.

Ele me olha de baixo para cima e geme bem baixo.

Você pode gemer alto, eu quero escutar, Miles.

Eu quero tanto sua boca em mim que eu não consigo nem pensar devidamente.

Miles joga meu sutiã no chão e olha para mim. Ele sorri e pressiona levemente meus lábios. Ele sorriu. Ele sorriu para mim e não foi aquele sorriso curto e misterioso.

Não, esse é que é o fim para mim.

Eu corro minhas mãos pelo seu peito traçando cada linda de cada músculo seu. Inesperadamente sinto sua língua quente percorrer meu pescoço até meu seio. Meu corpo todo está arrepiado e eu jogo a cabeça para trás.

Seus lábios voltam para a minha boca e ele me carrega, me colocando deitada na cama. Suas calças estão fora agora e ele está em cima de mim. Ele trilha beijos da minha boca até o meu estômago.

— Hannah... — ele geme meu nome. Céus!!

Ele volta para a minha boca e posiciona seu braço ao lado da minha cabeça. Quando ele entra em mim eu praticamente grito em sua boca. Foi forte e inesperado, mas eu não me importo. Eu só o quero dentro de mim. Quero essa proximidade com ele.

— Você está bem? — ele pergunta e eu respondo que sim com a cabeça.

Eu estou ótima, Miles.

Ele começa a se mexer e cada vez mais entra mais forte e fundo até que não há mais forma de estarmos mais próximos. Ele geme contra meu pescoço e eu gemo em resposta.

Eu sinto um calor intenso, mas não ligo. Miles está suando, mas ele não para os seus movimentos.

Seus lábios pressionam os meus fortemente e nossas respirações ofegantes se cruzam.

— Hannah...

Sempre que ele geme meu nome eu sinto uma onda de prazer cada vez mais forte.

Eu deslizo minhas mãos pelas suas costas apertando seus músculos contraídos que me dizem que ele está prestes a terminar. Eu também estou. Isso vai ser rápido, eu não sei porquê. É difícil conter.

— Porra, Hannah.

Seus movimentos se tornam mais rápidos e fortes que eu não consigo me conter e começo a fazer muito barulho e Miles abafa os meus sons com seus lábios macios. Eu não sei se as paredes desse edifício são grossas o suficiente para manter os meus sons dentro delas, mas eu pouco me importo.

Os músculos de suas pernas se contraem juntamente com os de suas costas as quais eu estou apertando com as minhas mãos. As minhas pernas apertam o seu quadril e ele acelera ainda mais.

Miles começa a tremer e sinto parte do peso de seu corpo cair sobre o meu. Ele afasta seus lábios dos meus e respira longamente. Sua cabeça está ao lado da minha, pressionando sua testa no meu ombro.

— Céus! — Ele faz uma breve pausa. — Isso... Isso foi maravilhoso — ele diz ainda tremendo, ainda tenso, ainda dentro de mim.

Miles se levanta e olha para o meu corpo com a mesma satisfação que suas mãos percorrem pela minha barriga. Ele abre um pequeno sorriso. Sempre aquele pequeno sorriso.

— Você é tão linda.

Eu quero abrir um enorme sorriso de orelha a orelha, mas não o faço.

— Seu irmão não pode saber disso — ele afirma e suas palavras soam como uma ordem. — É melhor você ir dormir. Deve estar cansada.

Essa é sua forma de me mandar embora?

Pois é, Miles, eu estou cansada sim e você não deveria me obrigar a levantar. Mas tudo bem.

Eu me levanto, pego meu sutiã e o visto e, de seguida, pego meu vestido, vestindo-o também.

— Hannah, não espere nada mais que isso — Miles diz firmemente. — Eu não quero gostar e nem me relacionar com ninguém — ele afirma.

Ele não quer gostar de ninguém? Isso sequer é algo possível de fazer?

Eu olho diretamente para seus olhos azuis que me encaram fixamente e processo suas palavras que foram bem claras.

— Você acha que consegue lidar com isso? — pergunta.

— Claro — respondo.

Tudo o que existe entre nós é uma atração física inegável e o que estamos fazendo é apenas suprir os nossos desejos em comum.

Enfim giro meus calcanhares e saio do seu quarto, rumo ao meu.

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