Capítulo 22

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[...] Você disse que amava ela - fungo com os olhos cheios de lagrimas novamente.

Maratona dia 3/3

"Eu congelei no lugar, ai vi você fazendo carinho nos cabelos de farmácia dela com a aliança no dedo.
Votei pra casa, fui tomar banho e quando sai vi Ruan sentado na minha cama, dizendo que eu já sabia que nada seria diferente do que foi com ele.
Eu o mandei sair, e logo Gabriel e Amanda me acordaram, mas nem consegui falar nada para eles, só vim correndo para cá.

- Amor - pronuncia docemente - olha pra mim - pede baixinho.

Olho para ele e vejo sua expressão carinhosa.

- Olha em meus olhos - fala cocando as mãos em meu rosto - eu te amo, e sou totalmente diferente daquele babaca do Ryan

- Ruan, amor - corrijo-o com um sorriso de lado.

- Ei amor, dá um desconto, não sei falar português o R é diferente - sorri - mas o que importa é que ele é passado, e eu sou seu presente e vou ser seu futuro. Ele te fez sofrer, quebrou seu coração, mas eu vou cuidar dele, e se sobrou ainda alguma parte quebrada dele, vou reconstruir.
Como diz aquela música que a Nicole ouviu esses dias... "De tijolinho por tijolinho, vou reformar seu coração..."

Sorrio com sua tentativa falha de falar português.

Brian aproxima nossos rostos e elimina o espaço entre nossos lábios juntando-os em um breve selinho, que se transforma em um beijo mais profundo, cheio de promessas e declarações.

- Amo você - diz assim que encerramos o beijo.

- Eu te amo mais - o desafio com um sorriso travesso.

- Errado senhorita, eu te amo muito mais

- Eu amo mais

Me namorado resolve jogar baixo e me ataca com cócegas pedindo para eu me render e dizer que ele me ama mais.

- Pa... para amor.... não to conseguindo respirar - falo com dificuldade, ofegante.

Brian encerra as cócegas mas fica em cima de mim prendendo meus pulsos um de cada lado da minha cabeça.

- Parei porque você não estava conseguindo respirar, mas admite, eu te amo mais.

- Nós dois nos amamos demais - sorrio e ele me beija novamente.

E assim passamos os próximos minutos; entre carícias, beijos e risadas.

- Vida - chamo sua atenção - acho que eu deveria avisar meu irmão que estou bem, pois quando sai de casa os dois não entenderam nada, e já se passaram uns 30 minutos desde que saí. E voltar pra casa para dormir.

- Verdade, tem que avisar, mas dorme comigo hoje? Só para eu ter certeza de que está tudo bem - me fita com os olhos do gato de botas.

- Pode ser, então vamos lá avisar meu irmão - concordo arrancando um sorriso do meu namorado.

Levantamos da cama e descemos as escadas.

- Amor você não está com frio? - pergunta me fitando.

-Um pouco, estar com um baby doll na rua com a temperatura baixa da noite em LA não é muito confortável

Ele sobe rapidamente as escadas e volta terminando de vestir um moletom, já que antes estava apenas de calção, sem camisa, e traz junto outro moletom para mim.

- Obrigada - agradeço assim que termino de vestir.

Saímos pela porta de mãos dadas, quando chegamos em frente a minha porta ela se abre antes de batermos.

O Cunhado Do Meu IrmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora