- Por que está no meu quarto?
Sinto um arrepio percorrer minha coluna e me viro, olhando para Brian.
- Por que está na minha casa? - pergunta com uma voz tremula - Por que está no meu quarto?
- Errr - travo - eu só vim pegar a chave da minha casa, pois eu fiquei com a minha cópia da chave da sua casa - falo desviando o olhar de seus olhos que me encaram como se eu fosse uma assombração.
- Você estava chorando? - ele pergunta se aproximando e limpando minhas lágrimas com a ponta dos dedos.
Fico quieta, pois não sei o que falar.
- Por que ainda está aqui? - pergunta depois de um grande silêncio.
-Nossa, achei que depois de um mês sem me ver e sem ter contato comigo você iria ter uma reação melhor do que me expulsar da sua casa. - falo e contorno-o indo em direção a porta de seu quarto.
- Não. - grita, ignoro-o e ando até sua porta.
Rapidamente chego ao topo das escadas, mas quando voou colocar o pé no primeiro degrau sou puxada para trás pela cintura.
- Eu não quero que vá embora.
- Então por que me mandou ir?
- Pelo amor Thereza, eu não te mandei embora.
- Se aquilo que você disse no quarto não foi me mandar embora me explica o que foi porque eu não estou entendendo.
- Eu só estou chocado porquê você está aqui. Qual é? Um mês sem ter noticias suas. Na primeira semana eu saía mais cedo da aula e passava no John Marshall só para tentar falar com você, mas todas as vezes antes que eu pudesse falar com você, você embarcava naquele audi do seu amigo. Quando eu te mandei mensagem foi porquê eu percebi que tinha feito merda e percebi que eu estou apaixonado por você.
- Mas... - respiro fundo - Brian, eu realmente quero acreditar em você, mas você vai ter que me provar isso. Não estou fazendo drama, nem nada do tipo, mas é que no dia da nossa briga você realmente me magoou. Pra que você falou aquilo? Você deu um ataque por nada. Sinceramente, se você quiser ser feliz em um relacionamento, seja ele com qualquer pessoa, você tem que confiar, e não é dar um ataque de ciúmes nem citar o passado dela para magoá-la que você vai demonstrar que confia nela.
- Eu entendo. - ele baixa a cabeça, mas continua com as mãos apoiadas em minha cintura.
- Olha para mim - digo erguendo seu queixo - se você realmente sente isso por mim, demostre da maneira certa. E acho que antes de tudo você deve pensar se isso não é apenas sua cabeça te enganando pois você tinha uma convivência diária comigo.
- Pode ter certeza que eu ainda vou te mostrar que eu estou apaixonado por você, e você ainda vai namorar comigo - fala.
- Se for pra ser...
Lanço meus braço ao redor de seu pescoço e o puxo para perto em um abraço forte.
- Obrigado - ele fala com a voz um pouco abafada por seu rosto estar escondido em meu pescoço.
Desfazemos o abraço.
- Bom, eu vou indo porquê tenho que pegar algumas roupas em casa e também estou com o carro de Josh - falo e me viro para descer as escadas.
- Sobre isso, posso te perguntar uma coisa?
- Claro.
- Por que chamou ele de príncipe aquele dia no shopping?
- Já me perguntaram muito isso. O sobrenome de Josh, é Prionsa, que em Irlandês, significa príncipe. Quando eu era pequena perguntei para ele por que o sobrenome dele era estranho, e ele me falou o significado, e desde então chamo ele de príncipe, assim como ele me chama de princesa.
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O Cunhado Do Meu Irmão
RomantizmVitória Brooks Peterson sempre teve uma rixa sem motivo com o irmão da melhor amiga, mas com o início do namoro entre o irmão e a melhor amiga tornou a convivência, que já era grande por serem vizinhos, ainda maior. E agora? Será que a maior convivê...