O grande plano.

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Já estávamos quase chegando em Berlim, onde se encontrava a prisão em que Zemo estava. Por mais que eu soubesse que aquilo não funcionava mais, eu não podia deixar de ficar apreensivo, era como se eu pudesse ouvir aquelas malditas palavras ecoando em minha cabeça. Começo a andar de um lado para o outro tentando de alguma forma fazer com que aquilo me acalmasse. Eu me esforçava ao máximo para esconder tudo isso dentro de mim, mas ultimamente as coisas tem andado muito fora do controle.

— Se continuar assim você vai furar o chão. — escuto a voz de Sam se aproximar de mim.

— Eu não consigo. — digo me começando a encara ele enquanto ainda continuava a andar de um lado para o outro.

— Você sabe que se você se mostrar vulnerável para o Zemo ele vai usar isso contra você né? — ele fala agora caminhando até mim.

— Eu sei disso, mas ainda é difícil. — digo após respirar fundo. Sam pega em minha mão de vibranium e entrelaça nossos dedos, e em seguida me puxa pela mesma me levando até os bancos do avião, ele se senta e faz um pequeno gesto com a cabeça pedindo para que eu me sentasse também. Me sento ao seu lado e o olho.

— Vai ficar tudo bem okay? — ele fala acariciando minha mão com seu polegar.

E bastou apenas aquelas palavras para eu me acalmar, podia não ser verdade, mas apenas pelo fato delas terem sido ditas por Sam já me fez relaxar e realmente achar que aquele plano doido daria certo. Mas o que ele não sabia era que eu não havia o contado o plano inteiro.

Nós logo pousamos e em pouco tempo já nos encontrávamos na prisão, sendo mais específico, a gente estava caminhando junto de um guarda por um corredor que levava até a cela de Zemo. Reúno toda a coragem que eu tinha e repasso todo o meu plano em minha cabeça, se eu não conseguisse o convence-lo meu plano inteiro iria por água abaixo.

— Ele está no final do corredor. — o guarda fala sinalizando com a mão. 

— Nos de um segundo. — falo o fazendo voltar a caminhar, paro de andar e me viro para Sam — Eu quero entrar sozinho. — falo de uma vez sem dar tempo para ele perguntar por que eu tinha pedido um tempo para conversar.

— Por que? — ele indaga parecendo estar surpreso. 

— Você é um vingador, você sabe o que ele pensa sobre isso. — respondo esperando que ele não prolongasse muito aquilo.

— Bucky, não é como se você tivesse o conhecido em um passeio na praia. — ele fala me olhando com aquele olhar de que aquilo tudo não acabaria bem.

— Ele era obcecado pela HIDRA. Temos uma história juntos, confia em mim, eu consigo. — digo o vendo respirar fundo e desviar seu olhar por alguns segundo para o teto, e depois voltando a me olhar.

— Tá bem, vai lá, mas toma cuidado okay? — ele fala por fim me fazendo assentir levemente com a cabeça.

Caminho até o final do corredor e paro do lado do guarda, seguindo até uma espécie de sala que servia como uma segurança a mais para a cela, o guarda fala seu nome acompanhados dos numero 61 e 72 ,olhando para uma pequena câmera que tinha no canto da "sala". Segundos depois foi possível ouvir o um barulho que mostrava que a porta estava aberta, e sem fazer mita enrolação eu entro.

Era uma cela escura, não muito grande. Tinha um lugar para ele fazer suas necessidades, algumas revistas e livros em um canto no chão, uma mesa que parecia mais uma escrivaninha com mais livros, um pequeno tapete vermelho no chão, uma cama com um edredom azul, e no meio dessa cama estava sentado o maldito.

segundos - sambuckyOnde histórias criam vida. Descubra agora