Wooyoung P.O.V
Eu não consegui mais olhar a televisão quando eu vi que ela foi levada, com tanta raiva que eu acumulei eu estava novamente preso como da última vez que me contaram. Seonghwa estava calmo pois sinceramente eu não estava me debatendo, eu só queria chorar.
— Já o posso soltar? — Seonghwa perguntou para alguém, eu estava com a cabeça baixa, não conseguia encarar ninguém. Não estava aceitando nada do que estava acontecendo. Estava me sentindo culpado por não ter aproveitado praticamente nada sendo que eu sei que meus sentimentos são reais mesmo sendo muito recentes. A dor realmente mostra o quão queremos a pessoa por perto, e era isso que eu estava sentindo, dor da separação injusta.
— Acho que sim, mas com cuidado, pois qualquer coisa ele será amarrado de novo dessa forma. Você aguenta não é?
— Sim aguento, desde que ele não se debata contra a força que estou usando. — Fechei meu olhos, tentando que não caíssem as lágrimas que estavam sendo teimosas e querendo sair. Eu não posso chorar, eu choro sangue, não posso devidamente chorar novamente. — Em momento algum vamos ligar a televisão em notícias, entenderam? Wooyoung precisa de nós. — Eu era para falar alguma coisa, mas minha voz não queria sair, um nó na garganta estava presente e eu nem tinha percebido. Pouco a pouco eu fui sendo solto da força erguida por Seonghwa. Quando fui colocado no chão eu quis andar até meu quarto, mas uma mão no meu ombro não me deixou prosseguir. - Não quero você indo sozinho para o quarto, Yeosang fica lá com você. — Dei de ombros ao nosso líder agora andando livremente até meu quarto, mas me surpreendi quando Yeosang já estava lá, claramente ele tinha ouvido e utilizado na hora e velocidade vampira.
Entrei no meu quarto e me deitei em minha cama que pelo menos não estava desfeita, pois eu não me ousei em dormir, eu limpei meu quarto para impedir meu sono.
— Wooyoung... Eu não gosto de ver você assim. — Senti sua mão meio fria em meu braço e não quis afastar, gostava do sentimento humano que ele ainda possuía. Preocupação.
Acredito que os outros só querem que eu fique bem para não cuidarem de mim quando eu estiver descontrolado.
Eu não respondi a Yeosang, não sabia o que falar como não tinha coragem, isso tudo por causa do nó na garganta.
Ficou sem falar algum tempo e eu não sei se agradecia pelo silêncio, ou ele mesmo me faria incomodo, mas com isso eu consegui dormir, com dificuldade, mas consegui.
Talvez isso fosse só um sonho.
Bia P.O.V
Eu não sei como cheguei aqui sendo que só apaguei durante minutos, mas que pelo que estava apreciando, podem ter sido horas.
Minha cabeça estava muito atordoada, isto tudo parecia um sonho, mas o corte em meu dedo provava que era tudo real.
Não tinha só eu neste local, tinham várias pessoas gritando, era horrível.
Na minha frente tinha um garoto brincando com bolas de fogo que eu não sei se foi ele que as criou, mas me despertou o interesse pois eu costumava fazer aquelas coisas com água.
Me sentei perto das grades, percebendo que ainda estava com as mesmas vestimentas, pelo menos eu tinha algo que me ligava a Wooyoung... Pelo menos isso.
• Você é incrível. — Só falei e bati palmas quando poucas pessoas estavam gritando naquele local. O garoto me olhou, o mesmo parecia ferido no rosto, mas mesmo assim tinha uma bela beleza.
— São todas as segundas-feiras. Até o dia que eu morrer. Isto tem uma ordem, primeiro são os que estão na frente, não interessa se você chegou no próprio dia, você tem que respeitar a ordem das celas, por isso que muitos estão gritando. Todos os dias matam dois. Um homem e uma mulher.
— Eu falei que você era incrível com as bolas de fogo.
— Eu estou te avisando do que é isto. Você não veio do nada para aqui, todos temos a mesma razão. — Comprimi meus lábios.
— Quantos estão na frente?
— Cerca de dez de cada sexo. — Eu tinha de escapar daqui antes de chegarem nos dois. Pois assim irão notar. Então se formos calcular, entre oito dias eu tenho de sair daqui.
Olhei minas mãos, as mesma estavam com uma algema preta que estava apertando bem meus pulsos ao ponto de eles estarem negros, mas eu não sentia dor.
— Como eu derreti a minha sem querer eles me machucaram. Então faço espetáculos como punição. Ou eles tiram meus poderes.
— E quando você for morto? — Sabia que nossos diálogo poderia durar pouco, mas eu assim não me sentia sozinha, eu não conseguia ter acesso de visão de mais ninguém, só a esse garoto.
— Eu morro. Acha mesmo que alguém vai se lembrar de um Deus da Destruição?
— É... Os outros conseguem ver seus espetáculos?
— Não, mas eu finjo que sim.
— Eu quero fugir daqui. — Falei colocando minhas mãos nas grades, mas as mesmas me deram um belo choque.
— Você não pode tocar nas grades quando tiver as algemas, vai te dar choque. Muito menos saberei como pode sair daqui, quem entra não costuma sair vivo.
— Espero conseguir. — Respiro fundo. — Eu fiz uma promessa a alguém.
— Essa promessa equivale ao cheiro a vampiro que sua blusa tem? — Olhei minha blusa totalmente impactada, como ele conseguiu cheirar isso?
— É... Sim. — Não lhe questionei como ele conseguiu cheirar, acho que seria demais.
— Como é seu nome?
— Bia, e o seu?
— Prazer, sou o Hoseok, mas por causa dos espetáculos, me deram o nome de Wonho.
— Prazer, Wonho. — Dei um pequeno sorriso. — Obrigada por não me deixar absolutamente sozinha.
— Eu não gosto que se sintam sozinhos assim como eu me sentia antes de vir para aqui. Teve vezes que me trocaram de cela por causa das garotas na minha frente estarem fartas de ver sequer meu rosto, então minha morte anda bem atrasada.
— Você por acaso já viu aqui uma garota chamada ChungHa? Me diz que ela tá bem...
— Ela estava nas primeiras celas, não sei se está tudo bem. — Minha respiração acelerou no mesmo instante. Eu... Eu perdi a ChungHa?
— Eu estou sozinha. — Me sentei junto à parede, totalmente chocada com o que tinha ouvido.
— Já falei que não gosto que os da minha frente se sintam sozinhos como eu me senti.
— Eu conheci ChungHa quando mais precisava, agora eu perdi ela. Era a única pessoa que eu pensei que poderia não perder, mas até ela foi. — Eu não devia estar chorando, mas isso aconteceu. Lágrimas e lágrimas começaram a surgir sem nenhum esforço, eu estava acabada.
.
— Que cheiro a vampiro nessas instalações. — Não me ousei a me mexer, parei meu choro e quando vi uma pessoa perto da minha cela, eu me encolhi. — É essa, porque ela cheira a vampiro?
— É a blusa dela, não iremos tirar pois não temos mais roupas para eles senhor.
— Temos de arranjar, odeio cheiro a vampiro. — Chutou minha cela e eu me encolhi mais, eu estava no extremo de medo só por ter vestida a blusa de Wooyoung. E eu não quero desgrudar dela nunca, ela é quem está me dando esperança nesse acontecimento todo.
Andei em direção à cama quando ouvi um badalo e uma voz masculina bem grave falando que era hora de dormir. A cor da chama de Wonho estava me dando conforto, mas quando ele as apagou eu me senti mais que sozinha, vivendo um horror de pesadelo real.
Eu não consigo mais ver o ASTRO sofrendo por minha culpa, minha única chance é ir para os braços de Wooyoung...
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GOD OF DESTRUCTION | jung wooyoung
Fanfic[woobia ! ver] [LIVRO 1] [CONCLUÍDA] Um casal decide abandonar sua única filha por não ser humana. A pequena garota se criou sozinha até seus 6 anos de idade, sendo adotada depois por uma família de Zombies, que teve pena da pequena garotinha. Fazen...