Eliza:
Já faz alguns dias que não me sinto muito bem, estou tendo visões da minha família massacrada, sei que Amestía está por trás disso, não entendo a cisma dela comigo, se perdeu todos os sentimentos, eu devia ser uma ninguém pra ela, mas mesmo assim continua me enlouquecendo.
- Mamãe, você está bem?.
Kira subiu na cama e sentou no meu colo.
- Vou ficar meu amor.
- Quer uma massagem nos ombros?.
- Não precisa querida.
- Posso te trazer um suco?.
- Pede a mãe Vic, para te entregar meu suquinho especial.
- Vou agora.
Disse e saiu correndo.
Ela é uma fofa, nunca pensei que me importaria tanto com uma humana.
Mais uma das visões vieram a minha mente essa foi a pior até agora me deixou assustada, quando me dei conta do que estava havendo ao meu redor, eu tinha jogado a Kira contra a parede, ela estava chorando e quando me aproximei saiu correndo, ela tinha trago o sangue que digo ser meu suco de morango especial e também trouxe uma florzinha.
- O que aconteceu?.
Vic entrou no quarto assustada.
- Não deixa ela se aproximar de mim, pelo menos não até eu entender o que está acontecendo.
- Como posso te ajudar?.
- Nem eu sei como me ajudar.
- A gente pode dar um jeito.
- Não, não quero ninguém perto de mim, já machuquei a Kira, não quero machucar mais ninguém.
- Não se preocupe comigo, sei me cuidar.
- Vic, por favor sai daqui.
- Mas...
- Por favor.
Pedi e ela saiu.
Arrumei uma mala, peguei algumas roupas e dinheiro, saí escondida, prefiro ficar longe por um tempo.
(...)
Me hospedei em um hotel de estrada, assim fico longe o suficiente da civilização, para não machucar ninguém.
Amestía:
A alguns dias estou sentindo meus sentimentos, pensei ser ruim, mais agora tenho mais ódio que antes, acho que foi o único sentimento que voltou, e com isso lembrei do quanto sofri quando tive que "matar" a mulher que amei, tudo culpa dela, matou dezenas de pessoas, aquela idiota desequilibrada.
Desde então passei a enviar visões dela matando todos que estão ao seu redor.
Uma vingança e tanto eu diria, não vai demorar muito até que surte de vez e mate todos eles.
- Maya, como está?.
Perguntei indo até o quarto onde estou mantendo ela trancada, por ter me traído.
- Como acha?.
Perguntou com a voz fraca, lancei um feitiço de tortura nela, eu sou muito criativa.
- Espero que tenha aprendido a nunca ir contra mim.
- Sim, aprendi.
- Ótimo.
Retirei o feitiço e a soltei das correntes.
- Venha, preciso que faça algo pra mim.
Ela me seguiu até minha sala, me apossei de uma grande casa longe de tudo, assim posso descansar enquanto o mundo está sendo destruído.
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Damas da Noite
VampireNo fim do ano 1850, duas irmãs foram enterradas vivas, após uma série de assassinatos terem sido cometidos. Não sendo suficiente seus caixões foram trancados em jaulas de ferro, para que elas não tivessem sucesso caso tentassem fugir. Os cidadãos da...