A Escolhida

Capítulo 27

 Ana P.O.V

A semana correu normalmente, sem nenhum acontecimento na escola ou comigo, parecia que tudo estava correndo bem, não tive notícias do paradeiro da Cris, só sei que ela ainda está com os Bronsom, o que me assusta e ao mesmo tempo me faz ter um receio, pois eu fico sozinha a maior parte do tempo...

Acordo com a luz do sol em meu rosto, levanto indo para o banheiro, faço minhas higienes pessoais, tomo um banho, saio do mesmo enrolada na toalha, vou até meu guarda-roupa, pego uma camiseta vinho, uma calça jeans clara e calço meus chinelos, saio do quarto descendo as escadas me dirigindo para a cozinha, preparo meu café da manhã, o tomo e lavo o que eu sujei, sigo para a sala, me deitando no sofá, como hoje é sábado e não tem nada para fazer, eu ligo a TV para ver um filme, não se passa muito tempo do filme e ouço a campainha, quem pode ser? Abro a porta e vejo a Milena, dei passagem para ela entrar e nos dirigimos para a sala.

– Oi Ana você vai fazer algo?- perguntou curiosa.

– Oi Mili, não por que?- perguntei me sentando ao seu lado.

– Eu estava pensando em irmos ao parque, o que acha?

– Acho uma ótima ideia, vou pegar a minha bolsa e vamos!- digo e subo para o meu quarto.

Visto uns tênis pretos, pego a minha bolsa e desço novamente, saímos de casa, tranquei tudo e seguimos para o parque, chegando no mesmo, vimos várias crianças brincando, lembrei da época que erámos crianças e brincávamos nesses brinquedos, estávamos andando sem rumo, conversando sobre o que havia acontecido com a gente e sobre a escola... Até que trombar em alguém que me fez cair no chão. – Desculpa eu estava distraída!- digo o olhando, vejo um jovem que aparentava ter seus 19 anos, ele tinha olhos castanhos, seus cabelos eram castanhos escuro e ele era alto.

– Não se preocupa, eu também estava distraído e não estava prestando...- disse ele passando a mão em seu cabelo, ele estende sua mão e a aperto, então ele me puxou para ajudar a me levantar. – Me chamo Harry e você?- perguntou ele, sorrindo.

– Me chamo Ana!- digo envergonhada.

– Nos vemos por aí Ana! Tenho que ir agora...- disse ele começando a caminhar.

Ando até a Mili e continuamos a caminhar, estava começando a escurecer, então voltamos para as nossas casas, chegando na mesma eu adentrei, segundo para a cozinha e deparo com minha mãe fazendo lasanha, vou até ela e a abracei, ela retribuiu com um beijo em minha testa, subo para o meu quarto, vou até o banheiro tomo um banho, coloco um pijama e deito colocando os fones, fico ouvindo música, até minha mãe vir me chamar para jantar. Não se passou muito tempo e eu a vejo abrindo minha porta, me chamando para descer, tirei os fones e desci para cozinha jantar, quando acabamos fomos assistir um pouco de TV.

– Mãe... Quando a senhora vai voltar ao trabalho?- pergunto olhando-a.

– Só as 22:00!- disse ela e abri um sorriso.

Ficamos na sala até dar a hora de minha mãe ir para o trabalho, depois que ela saiu, eu tranquei tudo e voltei para o meu quarto, deito em minha cama e fico pensando no menino que em que eu esbarrei, ele me parece familiar de algum jeito...

Harry P.O.V

Depois que esbarrei na garota chamada Ana, fui para casa pensando na mesma, ela é tão linda e me parece ser familiar, ela me intrigou, pois nenhuma humana fez eu me sentir assim, eu não gosto de humanos! Com isso eu não posso pensar nisso! Não sou desse jeito, não tenho sentimentos! Tenho que focar no meu objetivo de achar a escolhida! E não pensar em uma humana! Chego em casa, indo para a sala, vendo que todos estavam assistindo um filme que não conhecia, me sentei junto a eles e os mesmos me olharam...

– O que foi gente?- perguntei olhando-os.

– Você parece feliz... O que te deixou assim?- perguntou o Arthur me olhando.

– Melhor Arthur! Que garota deixou ele assim?- perguntou o Henrique rindo.

– Tudo bem admito... Eu esbarrei em uma garota hoje na praça!- digo e ficaram chocados. – Mas não pensem coisas, ela é só uma humana!- afirmo revirando os olhos.

– E podemos saber quem é a garota?- perguntou a Cris curiosa.

– Bom... Sei ela se chama Ana!- digo vendo a Cris arregalando os olhos.

– Como ela era?- perguntou ela com uma desconfiança.

– Ela é um pouco mais baixa que você, tem cabelos ondulados, olhos castanhos, um pouco pálida... Ela é linda!- descrevo a garota, provocando-a e ela ficou com uma expressão estranha, como se eu falasse de alguém que ela conhecia, a mesma se levantou e saiu da sala correndo... Será que ela ficou com ciúmes ou brava, por ter falado da Ana?