Capítulo 4

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Boa leitura!

Ana

Acordei com o celular tocando, me levantando com muita preguiça, vendo que ainda é 06:00 da manhã, me direciono para o banheiro que tinha em meu quarto, faço minhas higienes pessoais, tomo um banho para acordar e saio do mesmo enrolada na toalha, peguei uma camiseta verde militar, uma calça preta rasgada, coloco um par de tênis preto, arrumo minha mochila e saio do quarto descendo as escadas indo para a cozinha tomar café da manhã, como ainda é cedo, enrolei um pouco para ir para escola.

Eu estava prestes a sair de casa, quando ouço meu celular tocar, sinalizando que era uma mensagem, o peguei vendo que era mensagem da Milena.

Milena

|Ana eu não vou conseguir ir para escola hoje e teria como você avisar as professoras!?

Eu

Sim Mili, eu aviso! Mas por que você não vai hoje? |

Milena

|Por que tenho uma coisa pessoal para fazer, tchau, beijo.

Estranho... Ela sempre conta tudo para mim.

Eu

Tchau, beijo. |

Ela nunca falta e logo no segundo dia de aula, ela não vai... 

Deve ser por um motivo muito importante.

Saio de casa e seguindo caminho para a escola, encontro algumas pessoas no caminho, mas não dou muita atenção, chegando na entrada pude ver que não tinha muitos alunos, adentrando na sala deixo minha mochila em minha carteira e vou para o pátio me encontrar com a Cris, quando a vejo vou ao seu encontro e fomos para o mesmo lugar de ontem, pois é um lugar calmo para conversar, estávamos prestes a nos levantar quando sinto uma mão tocando em meu ombro me assustando.

– Oi Ana... - ouço uma voz masculina atrás de mim, me virei vendo o Gustavo. – Você esqueceu seu caderno ontem e vim te devolver! - afirmou coçando a nuca.

– Obrigado Gustavo! - digo pegando meu caderno, vendo-o com um pequeno sorriso em seu rosto e retribuo.

– Não foi nada! - diz ele sorrindo.

Seus amigos estavam atrás dele, esperando que ele dissesse algo, mas ele não disse nada, nem eu por vergonha.

– Então... – começa um deles pigarreando - Gustavo você não vai nos apresentar sua amiga? – perguntou sarcástico, deixando-o constrangido.

– Bom... Gente essa é a Ana e Ana esses são Vinicius, o Nicolas e o Eduardo. - diz apontando cada um, enquanto falava seus nomes.

– Oi! - cumprimento-os sorrindo, acenando para eles.

– Oi! - disseram em uníssono também sorrindo, retribuindo o meu aceno.

Depois que nos cumprimentamos, eles foram embora, enquanto ficamos no mesmo lugar conversando até o sinal tocar, caminhamos para sala vendo os outros alunos em seus lugares, não se passou muito tempo e a professora entrou na classe, retirei meu material e os coloquei na mesa, a aula foi uma chatice, parecia que a hora não passava, ouço o sinal soando indicando a próxima aula.

– Ana... Como está indo o trabalho com o Gustavo? - perguntou Cris me olhando, em seu olhar parecia ter um pouco de ciúmes envolvido, mas não entendi e tentei ignorar.

– Nós ainda não começamos e também não sabemos onde vamos fazer o trabalho... Tenho que falar com ele sobre essa questão. - conto e ela começou a ficar inquieta.

Vejo Gustavo vir até nós e então entendi o por que dela estar assim, a presença dele a deixa ansiosa e por ele ser minha dupla ela tem ciúmes, pois ela gosta dele.

– Ana, sei que posso ser intrometido, mas onde poderíamos fazer o nosso trabalho? – perguntou Gustavo se apoiando em minha certeira, parecia que ele sabia do que estávamos conversando.

– Bom... Não sei... Você que sabe! - afirmei vendo a Cris nos observar.

– Poderíamos fazer em minha casa? - perguntou ele.

– Sim, quando vamos começar? – pergunto sentindo o olhar da Cris queimando no garoto.

– A gente se encontra na hora da saída? O quanto antes começarmos melhor, pois não gosto de fazer as coisas de última hora... – diz ele e eu assinto.

Depois de nossa pequena conversa, vejo Cris me olhando, mas não estava gostando de seu olhar e isso estava me incomodando, pois é chato não saber o que se passa pela cabeça dela, mas também não irei perguntar...

Como a conheço, ela vai inventar uma desculpa esfarrapada e não quero ter que tirar conclusões precipitadas... então a deixarei em seu canto.

Não consegui prestar muita atenção na aula, o sinal tocou para irmos para o intervalo, mas eu não estava com fome, pois estava com dor de cabeça, passei o intervalo inteiro com dor, sei que não posso fazer isso, mas estou acostumada a isso, eu e Cris conversamos bastante para tentar esquecer o ocorrido na sala com o Gustavo, pois sabia que se tocasse nesse assunto ela não iria gostar, então fiz de tudo para nos distrair.

Quando estávamos voltando para a sala eu tive dificuldade para subir as escadas, eu estava um pouco tonta, sentia que minha pressão estava caindo,  ao me segurar no corrimão sinto alguém me segurando, para eu não cair, eu não tinha forças para me virar, parecia que minhas forças estavam sendo drenadas, quando olho para a pessoa pensando ser minha amiga, eu vejo o amigo do Gustavo, Eduardo, não tive reação a não ser ficar assustada... pois ele estava longe de nós.

A EscolhidaOnde histórias criam vida. Descubra agora