Capítulo 18

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Boa Leitura!

– Henrique, vejo que achou o bichinho que eu estava procurando! – afirma o de cabelos negros sarcasticamente.

– Iria brincar sozinho! Que feio – diz Henrique passando o dedo indicador pelo meu rosto.

– O que achou dela? - perguntou o que estava me segurando.

– Achei muito assustada, ela está parecendo aqueles pinschers se tremendo toda! – riu com a comparação que fez de mim.

– Não seja rude Gabriel, ela é só uma garotinha indefesa. – diz Henrique passando seus dedos por meu cabelo. – Ela seria perfeita para o plano de nosso líder!

– Como tem tanta certeza? – perguntou Gabriel sério.

– Pense bem, ela estuda na escola dos lobos, com isso ela repassaria todas as informações que precisamos, temos que sermos rápidos, pois você sabe que não somos os únicos vampiros existentes nessa cidade! – explicou para seu amigo e eu fiquei mais agitada por saber que eles não são os únicos que pode me matar em questão de segundos e se o Gabriel aceitar eu terei que ser informante deles.

– Ótima ideia, não tinha parado para pensar desse modo, muito bem pensado - diz ele me soltando, meu instinto medroso me mandou sair correndo e eu o fiz sem olhar para trás, eu estava com os olhos cheios de lagrimas que transbordavam sem parar, pois, sabia que um dos dois iria me achar e fazer mal comigo.

Tropeço em um galho colidindo com o chão, ouço risadas perto de onde estou e ao tentar me levantar sinto meu corpo ser prensado ao chão de terra. – Por favor! Não faça nada comigo!

– Minha querida, não tenha medo é só uma mordida! - sussurra um deles em meu ouvido, sinto uma dor dilacerante em meu pescoço, quando eu estava prestes a me entregar a escuridão ouço novamente sua voz – Venha até nós, você saberá onde nos encontrar!

Milena

Procuramos feito loucas pela Cris, passamos em todos os lugares que sabíamos que ela supostamente estaria, principalmente em sua casa, porém ela não estava, me lembrei de um lugar que ela gostava de ir, mas seria quase impossível de ela ter ido, por conta que lá é um local sem nenhuma iluminação...

Conto para Ana sobre minha hipótese olhando para a floresta que estava a nossa frente – Você não está pensando em entrar né!?

– Não seria uma má ideia e é a nossa última alternativa – digo vendo Ana assentir hesitante, então andamos até chegar à beira da floresta adentrando nela olhando para todos os lados, como estava bem escuro não conseguia ver muito bem e tropeçava as vezes em alguns galhos soltos.

Andamos por pelo menos cinco minutos até chegar no lago, ao olharmos ao redor percebemos que não havia ninguém ao invés de nós duas, estou preocupada com a Cris, por não a acharmos em nenhum lugar!

Olhei para a Ana que estava com uma expressão de pânico, prestes a chorar, pois ela nunca tinha visto esse comportamento da Cris, eu já vi algumas vezes na escola, quando umas garotas começaram a fazer bullying com ela...

Sei que a Ana se preocupa e não queria que isso acontecesse, como não tivemos resultados positivos, decidimos voltar para a casa da Ana e esperar por notícias dela.

Enquanto andávamos de volta começo a ouvir um barulho, estávamos quase chegando na entrada da floresta, até ouço outro mais próximo de onde estávamos, pareciam ser passos apressados, começo a entrar em pânico, não gosto brincadeiras de mau gosto!

A EscolhidaOnde histórias criam vida. Descubra agora