Capítulo 5

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Boa Leitura!

– Cuidado garota! O que que você tem que quase caiu!? - perguntou ele descendo as escadas comigo ao seu lado, ele parecia estar preocupado.

–Foi só tontura! Não se preocupa. - digo olhando-o.

– Quer ir tomar um ar? Você está pálida! – afirmou Nicolas calmamente e eu assinto. – Leva ela. – diz para Eduardo. 

– Vamos? – perguntou, caminhando comigo para o pátio aberto.

– Eu consigo andar, não se preocupa. – digo afastando sua mão, não gosto de me sentir uma pessoa inútil, eu ainda me sentia um pouco tonta, piso em falso tropeçando quase caindo de cara no chão, Eduardo me segura, para que isso não ocorra. – Obrigado Eduardo! - digo sorrindo.

Ele me levou para o pátio, me sentei em um dos bancos que ficava de baixo de algumas árvores, sentindo a brisa leve em meu rosto, vejo Eduardo voltando para dentro da escola e não demorou muito tempo para que ele volte com minha garrafinha de água, o mesmo estende a minha frente que eu logo pego.

– O que aconteceu para que você tivesse uma queda de pressão? – perguntou baixo, tentando não ser ofensivo.

– Eu não comi no intervalo, e já não estava muito bem... pensei que não daria em nada. – falo olhando para as formiguinhas que passavam, me distraindo, pois não queria olha-lo, por vergonha.

– Menina! Você tem que se alimentar! – diz ele rindo, quebrando o clima tenso.

– Eu sei disso, mas as vezes eu não sinto fome... é normal eu fazer isso, mas parece que tive minha consequência.

– Tome cuidado, pois não é saudável. Sei que não temos muita intimidade, mas faça um esforço, pois mesmo que esteja acostumada, não te faz bem e preocupa os que gostam de você.

– Obrigada, vou tentar seguir seu conselho, sei que não vai ser fácil, mas irei conseguir! – digo sorrindo e ele retribui. – Se não formos agora para sala, vamos levar bronca da professora se nos atrasarmos mais! – afirmo me levantando e ele me acompanha.

Subimos as escadas caminhando para a nossa classe, chegando na porta vemos que está fechada, demos algumas batidas na mesma e a professora abriu com uma cara nada boa.

– Onde vocês estavam que perderam a metade da minha aula!? - perguntou séria.

– Nós estávamos...- eu ia dizer mais fui interrompida pelo Eduardo.

– A Ana passou mal e fui ajuda-la! - diz a olhando.

– O que ela tinha de tão importante para vocês perderem aula? - questionou.

– Ela não comeu nada, e quase desmaiou! Eu a levei ela para tomar um pouco de ar e água!

– Da próxima vez vocês não entram, entenderam? - perguntou abrindo a porta, dando passagem para que nós pudéssemos entrar.

– Sim! - dissemos juntos.

Quando entramos os olhares foram postos em nós dois, todos me olhavam com a mesma expressão de confusos e alguns de inveja, principalmente as garotas que pareciam que elas estavam com um certo ódio no olhar.

– Cris, por que eles estão me olhando assim? - pergunto ao chegar em minha carteira.

– Não é obvio! Você entrou com o Eduardo! E eles são os caras mais cobiçados pelas garotas, com isso você fez uma certa rivalidade com elas. - explicou me olhando.

– Que pessoas inconvenientes, eu não tenho culpa... Ele me ajudou e só por que eu entrei com um deles eu tenho que ter esses olhares em cima de mim!

– Você sabe que ninguém consegue a amizade deles assim facilmente! Mas você conseguiu o impossível nos olhares deles... Ana eu tenho certeza que principalmente as garotas dariam tudo para falar pelo menos uma frase com eles, sem que eles as ignorem, mas com você foi tão fácil, é muito estranho nos olhares de todos!

– Eu que o diga! Não quero problema com ninguém, acabei de chegar e já sou odiada... – digo me deitando na carteira, ainda sentindo alguns olhares e ouvindo sussurros das meninas.

Ótimo, eu sou odiada!

A EscolhidaOnde histórias criam vida. Descubra agora