Capítulo 32

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Eduardo P.O.V

Depois que nos alimentamos, eu e o Vinicius fomos até o centro da cidade para comprar algo para a Ana comer, enquanto estávamos andando sinto alguém nos seguindo, olho para trás, mas não vejo ninguém...

– O que foi Eduardo?- perguntou o Vinicius me olhando.

– Estou sentindo que tem alguém atrás de nós!- digo e ele ficou atento a cada passo que fazíamos, para ver se tinha mesmo alguém atrás de nós. Se passaram alguns minutos que estávamos andando até que fomos parados por um "desconhecido"...

– Quem diria os encontrar por aqui! Eduardo... Vinicius!- diz um homem todo de preto com uma voz conhecida.

– O que você está quer Harry?- pergunto sério e inserto.

– Vocês sabem muito bem o que queremos... A Ana!- afirmou ele calmamente.

– Nunca vão ter ela, de modo algum... E por que à querem tanto? O que ela tem que chamou tanto a atenção, ela é uma humana e nada mais!- afirmou o Vinicius serrando os dentes.

– Há queremos, pois sabemos que ela é de uma certa forma especial! Então é melhor a entregar ou não irão gostar do que pode acontecer... Já damos um aviso para a querida Ana!- afirmou o Harry rindo anasalado.

– Ela nunca irá se entregar, tenho a certeza que se enganaram, pois ela não é especial do jeito que estão pensando, ela é só uma humana comum, então deixe-a em paz!- afirmo irritado.

– Nunca vamos deixar ela em paz, não vamos desistir enquanto não a conseguirmos para nós!- afirmou saindo andando.

Depois desse ocorrido, nos dirigimos logo para o mercado mais próximo, comprar algo para a Ana comer, compramos um lanche congelado, para esquentar no micro-ondas, chegando em casa fui até a cozinha preparar o lanche para a Ana, quando ficou pronto o deixei esfriando, pois estava muito quente, sigo para a sala e a vi deitada no colo do Gustavo e com as pernas no Nicolas, fui até eles e me ajeitei no sofá, comecei a contar o que tinha acontecido enquanto estávamos na cidade, depois que acabei de contar fui até a cozinha ver se tinha esfriado um pouco o lanche para a ela comer. Chamei a Ana, que logo veio, ela pegou o prato, comeu tudo, depois que acabou lavou seu prato e voltamos para a sala, começamos a conversar até que a Ana resolve se pronunciar...

– Duh... O que eu vou fazer agora, com eles no meu pé?- perguntou assustada.

– Não precisa ter medo, estamos aqui para te proteger sempre que precisar, não se preocupe!- afirmo acalmando-a.

– Amor... Não precisa ficar assim, estamos aqui para sempre, te protegendo a todo momento e vamos te ajudar no que precisar!- afirmou o Gustavo e depositou um beijo em sua boca.

– Aiin parem com isso!- o Vinicius se pronuncia imitando um gay e começamos a dar muita risada.

– Vou dormir, até amanhã! Beijos!- diz ela subindo para o quarto.

Ana P.O.V

Me despeço dos meninos e subo para o meu quarto, me dirijo para o banheiro, faço minhas higienes pessoais, tomo um banho, saio mesmo enrolada na toalha, vou até meu guarda-roupa pego meu pijama, me troco e deito na cama e fico pensando em tudo que está acontecendo comigo... No que o Duh nos contou! Será que os Bronsom virão atrás de mim? Eles sabem o que eu sou? E o que eles querem tanto comigo? Me fazia essas perguntas, mas não tinha nenhuma resposta...

Acabo adormecendo em meio aos pensamentos acordo com a luz do sol batendo em meu rosto, nem percebi que eu tinha dormido, fui para o banheiro fazer minhas higienes pessoais, tomei um banho para relaxar, saio do banheiro, enrolada a toalha, vou até meu guarda-roupa pego uma camiseta branca, uma calça de moletom preta, coloco meus chinelos, saio do quarto descendo indo para a cozinha para pegar algo para comer, entrei na mesma e havia um bilhete na mesa escrito: " Ana fomos para a floresta caçar, por favor não saia de casa, não queremos que algo aconteça com você, Beijo. Assinado: Meninos"... Li o bilhete, peguei uma fruta e me dirigi para a sala assistir um pouco de TV, sento no sofá, não se passou muito tempo e ouço baterem na porta, então fui ver quem era, vou ter sorte se não for um vampiro!? Mas eles só podem entrar se forem convidados, né?

Abro a porta e vejo o garoto que esbarrei no parque e um outro que estava na casa dos Bronsom, eles me olharam de cima à baixo e deram um passo para frente, eu dei um passo para trás, desconfiada do que podem fazer... Eles me causam um certo desconforto, nunca pensei que eu iria encontrar o garoto do parque novamente, ainda mais em uma situação igual a essa... E ele está do lado daqueles que me querem fazer mal! Sabia que aquela carinha de anjinho, escondia algo... Mas não pensava que era isso!

– Finalmente nos reencontramos novamente, minha querida Ana!- diz o garoto do parque sorrindo.

– Ana vejo que está muito feliz!?- afirmou o Gabriel sendo sarcástico.

– O que estão fazendo aqui? E o que querem?- perguntei começando a me irritar.

– Bom... Você sabe muito bem o que queremos! Não se faça de inocente...- disse o Harry me olhando profundamente.

– Por incrível que pareça eu não sei mesmo! Do que estão falando?- perguntei, eu não aguentava mais o mesmo papo de sempre, eles querem que eu admita que eu sei o que querem, mas eu não sou adivinha, não tenho bola de cristal!

– Sabemos muito bem que você tem algo de especial, não tente mentir! Por que saberei se está falando a verdade ou mentindo!- exclamou o Gabriel.

– O que? Estão delirando, pois não sou especial coisa nenhuma!- minha paciência estava prestes a acabar.

– Menina... Não tente nos passar a perna, sei que recebeu o nosso recado e queremos saber sua resposta! Sim ou não! Ou você quer fazer pelo lado difícil?- o Harry perguntou e sua expressão mudou para uma sombria, um arrepio em minha espinha crescia, não queria demonstrar que estava com medo, mas parece que ele percebeu, mas continuei firme em minha postura.

– Nunca irei me entregar não sou burra a esse ponto! E por que me querem tanto que eu me entregue? Não tenho nada para oferecer a vocês! Já disse isso, mas não percebem!!

– Você não iria entender o porquê a querermos, pois como todos dizem você é uma humana e não entende essas coisas de vampiros! E também não vou perder meu tempo te explicando!- afirmou Gabriel sério.

A EscolhidaOnde histórias criam vida. Descubra agora