Quase uma primeira vez

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Pois é pessoal, desculpem-me a demora, mas, estava ocupada com outras coisas, mas, o que importa é que temos capítulo novo hoje bem quentinho do forno.


Espero que gostem.

Estão livres para comentarem durante a leitura, caso queiram reagir a alguma cena, pois, isso me ajudará a saber se estão, ou não curtindo a história.


É isso. Obrigada por lerem! Tenham uma ótima leitura!

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Nego Di o Rei do Cangaço

Meus homens e eu estávamos concentrados em acabar com o coronel Rodolfo Mattheus que se achava o dono de meu território.

O cabra não desiste mesmo, mas, se ele não for voltar para a terra dele por bem, sairá por mal.

- Lucas Penteado, tu já sabe o que vai fazer, né, macho? - coloquei o plano nas mãos dele, porque é uma das cabeças mais pensantes do Bando.

- Sim, sinhô! Ramo deixar aqueles infeliz cambota(canelas abertas no meio) das pernas. - o cabra estava disposto a ser leal e útil a mim.

- Vamos mostrar pra esses nojentos que não se deve mexer com Nego Di do sertão, visse? - fiquei com uma vontade grande de traçar aquele abestado todinho, sem dó nem piedade, porque comigo macho véi, comigo é mais quinhentos, visse?

Fiquei pensando sobre Juliette e onde aquela mulher estaria numa hora dessas.

Estive me perguntando se ela já havia chegado em casa, ou se ainda estava desaparecida por essas banda (Algum lugar, local, por ai...).

Pedi para um de meus cangaceiros procurar Juliette praculá(Por lá ou para lá) dos sítios próximos da cidade e não conseguiram encontrar nada.

Fiquei furioso ao saber que aquela mulé não ter aparecido, então, resolvi dar as caras pela cidade e aterrorizar os moradores que ali estavam.

Cheguei com meu cavalo até a cidade, comecei a tocar o terror e todos começaram a gritar de desespero e correram para dentro de suas casas, pois, sabiam que naquele momento iria matar alguém.

- Moradores de Campina Grande, só vim aqui para dar um recadinho para todos vocês.

Estou a procura da menina Juliette que está desaparecida, aquele que souber do paradeiro dessa mulé, que me diga agora, já! Caso contrário, matarei a todos que estão aqui no meio da praça, até mesmo, quem estiver na igreja pedindo socorro para não ser morto por mim e meus homens. - falei firmemente, pois, estava tentando chamar a atenção do coronel para ver se aquele (Zé cagão) irá aparecer pra morrer na bala.

Logo, os moradores assustados com o que estavam presenciando naquele instante, não falaram nada e aqueles que falaram alguma coisa, não souberam dizer onde estava aquela mulher.

Então, tomei minhas providências.

- Olha só, darei um prazo de um dia. Se essa vaqueira não aparecer, acabarei com qualquer um que entrar na minha frente, visse?

... Vamos embora, Lucas!

Finalmente, retornamos para o nosso cantinho.

Estava tudo indo de acordo com o plano que havia feito para atrair atenção daquele cabra frouxo, agora quero ver ele dar uma de valentão pro meu lado.

Amor pé de Serra - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora