Amor pé de Serra - Sariette

Duelo de gente grande(Parte 2)

Demorei, mas, cheguei. Prontos para mais continuação desse rolê complicado de Sarah e Juliette?

Porque é agora que a chapa vai esquentar.

Espero que curtem o capítulo.

A vocês que estão comentando e votando, meus mais humildes agradecimentos. Vocês são fodas! 🥰

Para a trilha sonora do arraiá de Campina Grande, me inspirei na música da banda Mastruz com leite, chamada Olhinhos de fogueira.

Mas vocês são estão livres para adaptar o São João que preferirem e com a música que gostarem.

Usem a imaginação de vocês! Aproveitem para aqueles que gostam do São João e que estamos em época em pleno a pandemia. Não faz mal se divertir um pouquinho, não é?

É isso. Boa leituras para todos!

___________________________________________

Juliette Freire

Dentro da empresa dos Andrade, todos me receberam muito bem, após saber que sou a atual namorada de Sarah e futura herdeira da empresa.

Fiz amizades com alguns funcionários, dentre eles estavam Camila, João e Fiuk que nos acompanhou com os seguranças para me proteger.

Estávamos eu, Sarah e Camila na mesma sala, ou seja, na sala da Presidência.
De repente, Sarah recebe uma ligação anônima.

Então, a loira atende...

— Alô! – disse a mulher que conforme a conversa no telefone foi se estendendo, repentinamente, Sarah muda seu semblante.

— Sarah, o que está acontecendo? – perguntei para ela, pois era notável a sua  expressão de preocupação.

Na mesma hora, ela sinaliza com a mão fazendo com que eu a deixasse terminar de falar na ligação, pois, aparentava ser algo grave e preocupante.

— Quem está falando? – perguntou a mulher que estava apavorada e em desespero.

De repente ela começou a dizer as seguintes palavras:

— Não tenho medo de você. Ela está segura. Você tem seus homens a disposição, mas, eu também tenho os meus. Experimenta matar um dos meus amigos que você pagará muito caro por isso.
Você quer me enfrentar, Rodolfo? Pelo visto você não parece ter amor pela sua vida. Eu e meus homens iremos acabar com a sua vida e com seus homens frouxos e nojentos. Quanto a Juliette, ela não vai ver seu rosto tão cedo.
Iremos encontrar você, desgraçado. – Sarah não sabia como se conter, pois, era evidente sua raiva e ódio perante ao meu ex-noivo.

Fiquei com muito medo, pois entendi que era aquele infeliz que estava na ligação. De alguma forma ele descobriu com que estive e onde estou.

Comecei a rezar mentalmente para que Rodolfo não faca mal algum para a Sarah, muito menos para mim que havia escolhido ficar com ela.

Thais Braz

A festa havia rolado no dia anterior, logo, no meio da multidão, me encontrei com aquela loirinha que me deixava de certa forma sem palavras e com as pernas bambas.

A Vih estava muito focada em seguir os passos do seu irmão. Enquanto eu, estava querendo seguir aquela mulher que me deixava hipnotizada, pois seu olhar me atraia à quilômetros de distância.

Ela passou por mim e seu perfume ainda estava preso em minhas narinas, algo inexplicável como até o próprio cheiro daquela mulher me deixava maluca.

Fui, segundo ela, passando no meio das pessoas. Me perdendo de Vitória, conseguir chegar até a mulher e acabei me deparando em um lugar reservado que era onde a loirinha havia me atraído.

Ela ficava me fitando de uma forma bem sexy, como se ela estivesse esperando alguma atitude minha para avançar até ela.

De repente ela começou a dançar bem próxima de mim, enquanto ficávamos nos olhando e nos conectando, através dos movimentos de nossos corpos.

— Meu nome é Carla. O seu é...? – disse a loirinha que não parava de me seduzir.

— Thais. – respondi para a mulher.

— Você é uma mulher interessante, Thais. – disse ela, enquanto me tocava com suas mãos macias, conduzindo a nossa conexão com aquela batida frenética da música que rolava solta no ambiente.

Rodolfo Mattheus

Conseguir ligar para a desgramada da muié que roubou Juliette de mim.
Comecei a fazer ameaças para ver sua reação e saber o quanto ela se importa com o amiguinho dela.

— Rodolfo, pelo amor de Deus, nos tire daqui! – disse Bill.

— Mais cê tá que tá, hein! Insuportável, sô! Fica quieto, senão acabo com ocê mais ligeiro que uma bala saindo de uma pistola. – falei apontando a faca diretamente em seu pescoço.

— Você sabe que se algo nos acontecer, Sarah e seus seguranças irão atrás de você e seus capangas, não sabe? – disse o rapaz.

— Que venha. Não tenho medo. Já enfrentei coisa pior.

— Garanto que não. Os seguranças dela não são qualquer coisa não. Eles são altamente treinados. – disse o rapaz que estava tentando me rebaixar e me causar medo.

— Então isso é o que veremos. – desafiei o rapaz somente com o olhar.

Depois daquela ligação, acredito que essa tal Sarah irá aparecer para salvar seus amiguinhos e trazer a Juliette para mim.

Sarah Andrade

Aquele desgraçado de alguma forma descobriu meu número, mas, irei descobrir quem deu o meu número para ele.

Pensando bem, certeza que foi o Gil em ato de desespero.

Penso que ele deveria ter sido ameaçado de morte por aquele filho da Puta, no entanto, isso não me assusta, pois sei que conseguirei salvar ele dessa situação.

Juliette estava preocupada por mim. Mais ainda, por nós duas.

— Fique calma, meu amor! Vai dar tudo certo. – tentei tranquilizá-la.

— Tudo bem. Tentarei me acalmar. Até porque estamos longe daquele infeliz. – disse a morena.

— Juliette, vamos para o meu apartamento! Lá você ficará mais segura, pois meus seguranças estão por lá. – falei para a Juh, tentando deixá-la segura da maior forma possível.

Na volta ao apartamento, fiquei pensando o que iria fazer para poder salvar o Gil e o Bill daquele lugar.
Por sorte, todas as minhas ligações, minha equipe de segurança rastreavam todas as ligações. Com isso, Rodolfo foi rastreado e finalmente saberei onde ele está com os rapazes.

Liguei para o Fiuk que estava com os outros rapazes e perguntei a eles se haviam encontrado Rodolfo por lá e a resposta foi o seguinte:

— Srta. Andrade, o homem foi encontrado. – disse Fiuk.

— Onde eles estão? – perguntei desesperada.

— Estão numa fazenda, em São José da Lagoa Tapada. – disse o rapaz.

— No interior da Paraíba? Não acredito que eles foram tão longe. Preciso de um plano para resgatar os meninos. Tem como uma tropa ir para a cidade de Souza sem que ele descubra para pegar Rodolfo e seus homens de surpresa em São José? – perguntei para Fiuk para descobrir se ele poderia pensar em alguma solução para a situação que era um pouco complexa.

Falei com Juliette e expliquei a situação toda para a ela, pois a morena deveria ir comigo para servir de isca para Rodolfo.

A sugestão veio de meus seguranças, mas mesmo assim, achei muito arriscado fazer isso.

— Eu vou. – disse Juliette que estava bem determinada.

— Não sei se é uma boa ideia, meu amor. Você pode morrer. Ele pode te matar, Juliette.

— Se é para dar um basta nele, farei o que for preciso, mesmo que eu tenha que arriscar a minha vida. – disse a morena.

— Não sei. Estou com mal pressentimento. – disse abaixando a cabeça, imaginando o fim da minha noiva.

— Vai dar tudo certo, Sarah. Estamos nessa juntas, não estamos? – a mulher segurava as minhas mãos na intenção de me passar confiança para enfrentar o que pode vir a diante.

— Tudo bem. Vamos tentar. – falei respirando fundo.

Karol Conká

Hoje saio desse lugar horrendo. Sarah não perde por esperar.
Chamei meu advogado e finalmente pagaram a minha fiança, então, logo após quando sair, fui até minha casa, fiz uns rituais para desgraçar a vida de Sarah.
O que me importava no momento, era fazer com que Sarah morresse.

Já que a desgraçada acabou com a minha vida, acabarei com a dela também, não é mesmo?

“Qualquer coisa, me coloca de novo na prisaunnn!”

Arthur Piccoli

“Onde está aquela galega nojenta que não aparece?”, fiquei a festa toda procurando pela Carla e aquela rapariga não aparecia de modo algum.

Comecei a ficar com mais raiva ainda, pois imaginei que ela estivesse se encontrado com algum cabra pela aquelas bandas.

Não conseguia pensar em outra coisa. Levei uma faca por baixo da minha camisa e debaixo da minha calça. Juro que pego aquele desgraçado com quem ela deve está se encontrando, ou não me chamo Arthur Piccoli.

Gilberto Vigor

Jesus!!! Eu falo que o Brasil tá lascado, mas, nesse momento era eu, Bill, Juh e Sarah que estamos lascados.

Não sei o que Bill estava planejando, no entanto, seja lá o que ele estava pensando, preciso confiar nele.

Após a ligação com Sarah, senti que Bill estava pensando em fazer algo para conseguirmos sair daqui, ou ganhar tempo para que Sarah acabe com o Rodolfo.

Confesso que fiquei apavorado com o jeito com que Rodolfo ameaçava o macho, então, resolvi falar o número de celular da Sarah, mas, sei que Sarah é mais inteligente que eles, logo antes mesmo de Rodolfo fazer qualquer coisa, Sarah já agiu antes dele saber.

Conheço a amiga que tenho e sei que ela já deve está agindo.

Preciso ganhar tempo para que ele não faça nada com o Bill, mas, não sei como.

— O que houve, baitolinha? – disse o goiano que estava tentando me afrontar.

Fiquei olhando para ele com suor no rosto e apavorado, pois o rapaz estava ficando fora de si.

— Quer saber de uma coisa, baitola? Se sua amiguinha não aparecer com Juliette, acabarei com a vida do Bill e depois a sua. Entendeu? – disse o coronel, enquanto apontava uma pistola na minha cabeça. E na outra mão, uma faca para o pescoço de Bill.