Kerline, não faça isso!

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Fala, rapaziada! Como vão?
Vou logo avisando a todos vocês que este capítulo estará muito tenso.

Muitas coisas irão acontecer com as protagonistas, pois para que elas consigam ser feliz de fato, precisam resolver muitos conflitos para viverem em paz finalmente.

A trilha sonora será livre para vocês escolherem.

Podem colocar o que vocês acharem adequado para a cena.

Espero que gostem do capítulo!
Tenham uma ótima leitura!
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Dona Fátima

Minha nossa senhora, onde se meteu minha filha, senhor?
Meu desespero não me deixa pensar, pois é muita aflição.
Tive muitos pesadelos com ela. Sonhei que minha Juliette estava morta e jogada pelos cantos, junto ao lado de uma mulher.
Deus queira que isso não aconteça, porque não quero perder minha filha.

Me desmanchei aos prantos, mas continuei trabalhando.
Fui para o salão para arrumar o cabelo dos clientes com o pensamento longe da minha realidade, pois uma voz me dizia que Juliette estava entrando em um ninho de cobras.

Quando chega o fim do dia, me ajoelho em frente a um santinho do Frei Damião para pedir proteção a minha filha, pois o que ela estava prestes a enfrentar, não é nada bom.

Juliette Freire

Aquela desgraçada da Kerline não parava de me ofender, mas ela que me aguarde, porque o troco vem.
Enquanto isso, estou curtindo meus melhores momentos com a minha galega do pão doce.

O clima durante a discussão estava tenso e não me faltava vontade de dar uma pisa nessa loira aguada, mas então, me segurei para não estragar aquela cara rebocada de maquiagem dela.

- Gil, vou parar quando essa ordinária parar de me ofender. - falei para o Gilberto, após ele ter tentado amenizar o clima que já estava bem pesado.

- Ordinária é você, sua desprovida de classe. - disse Kerline apontando o dedo na minha cara.

- Homi, para mim já chega. Vou meter a mão na tua cara, sua vagabunda. - falei me direcionando para Kerline.

- Isso. Me bate, sua baranga! Já aproveito e ligo para a polícia para te denunciar por agressão. - disse a loira que estava debochando de mim.

Quando estava prestes a dar um belo tapa na cara de Kerline, Sarah no entanto, me segurou para não fazer nenhuma besteira, pois já conhece a irmã que tem e preferiu preservar a minha imagem.

- Juliette, não faça nada que possa te prejudicar! Não posso deixar que faça isso com a minha irmã, embora ela mereça, mas deixa que eu mesma resolva esses problemas com ela, Ok? - disse Sarah.

- Tudo bem. - falei, enquanto respirava fundo.

- Quer saber? Não quero mais ter que olhar pra essa sua cara de selvagem. Melhor eu ir me retirar. - disse a mulher.

Kerline pegou sua bolsa chique, com detalhes em ouro de uma marca que não me pareceu brasileira e em seguida, saiu com um ar de arrogância.

- Finalmente aquela insuportável foi embora. - disse a irmã da meliante.

- Então? O que faremos agora, Sarah? - pergunto.

- Não sei ainda, mas, temos que cuidar de um problema ainda maior. - disse a empresária.

- A tal da Karol não é? - pergunto para ter a confirmação.

- Isso mesmo. - disse Sarah.

Kerline Andrade

Amor pé de Serra - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora