Amor pé de Serra - Sariette

O Primeiro encontro

Olá, galerinha! Como vocês estão? Coloquei essa foto de um desenho que eu fiz, Já que eu não achei uma foto que remeta a cena escrita aqui, então, resolvi desenhar mais ou menos como eu imagino que seria para troca de olhares, entre elas. Espero que tenham gostado!

E vamos a mais um capítulo que promete muitas emoções.

Boa leitura a todos!
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Gilberto do Vigor

Olá, bichas! Sou Gil do Vigor, tenho 29 anos e sou pernambucano.

Gosto de uma boa cachorrada, fui pastor de igreja, mas, prefiro o mundo mesmo. Vida de igreja é muita pressão encima de mim que logo eu, que sou gay.

Todos os anos, quando chega época de São João, costumo ir para Campina Grande, na Paraíba para festejar por lá.

Armaria! Gosto de ficar em casa não, gosto de forró, meu amor!

Conheci a Sarah, foi nessa época de festa junina e que mulher maravilhosa, linda, educada e simpática. Claro que sou mais, porém, ela tem um pouco do jeito de gente que nem eu que gosta de uma cachorragem.

Fui para a festa de pé de Serra, na fazenda Lagoa Seca que estava bom demais. Negócio foi quente, bichinho!

Aproveitei para ver se arrumava um macho por lá porque eu estava doido para dá... Brincadeira, minha gente! Me desculpem os palavreados! Sou assim mesmo.

Lembro-me que Sarah foi procurar as barracas de comida para comprar algo para poder degustar das comidas típicas que sempre temos, nesta época e depois demorei a encontrá-la.

Acabei me entretendo com um macho lindo que me chamou para dançar e nem lembrei que Sarah estava comigo na festa.

Ele estava de chapéu de fazendeiro, com uma camisa larga, calça jeans e botina bem caipira.

Eu gritava feito uma gata no cio, quando fica atrás dos machos para se acasalar.

"Armaria, o cabra lindo da molesta!", pensei, enquanto olhava para o homem que estava diante de mim.

Juliette Freire

"Meu Deus, que mulher é essa? Ela literalmente, mexeu com meu coração de tal maneira que não quero mais sair dos braços dela.", pensei, enquanto apoiava minha cabeça no ombro de Sarah e sentia o seu perfume exuberante e inesquecível.

"O que está acontecendo comigo? Não. Essa não sou eu. Isso não é normal para mim. Não posso me apaixonar por uma mulher. Isso não pode está acontecendo.", retrocedi, após ter lembrado que Rodolfo estava de compromisso comigo. Logo, Sarah diz:

- Aconteceu algo? Por que parou de dançar? Pisei no seu pé? - disse ela desesperada.

- Não. É que... Me lembrei que preciso encontra meu noivo que provavelmente deve está preocupado por não me encontrar. Preciso ir. - falei, com medo de Rodolfo perceber que estava dançando com uma moça a ponto de está bem agarradinha, o que para nós soa muito imoral.

- Calma! Quando iremos nos encontramos novamente? - questionou ela.

- Não sei. Talvez, nunca. - falei de cabeça baixa e triste por sair de lá.

- Mas, não tem como eu manter contato com você? Não tem um celular, um telefone, qualquer coisa? - perguntou a moça.

- Eu... - fui interrompida com tiroteios que havia começado a se espalhar pelo local.