A Estribada e a Muié Macho

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Como vão, meus leitores favoritos?

Aqui vai mais um Capítulo quentinho, direto para vocês.

Para este capítulo, me inspirei para a cena da discussão de Juliette e Kerline em uma música nordestina (Paraíba masculina) de Luiz Gonzaga.
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Juliette Freire

Não sei na verdade o motivo pelo qual aquela metida a fresca não ter gostado da minha pessoa, e nem se quer gostou de eu ser a cunhada dela.

Confesso que meus nervos estavam começando a ficar a flor da pele, pois, aquela ridícula não parava de me encarar. A mulher me olhava de cima a baixo, como se estivesse tentando entender o que Sarah havia visto em mim.

Estávamos a caminho ao apartamento da minha galega, simplesmente fiquei encantada como era linda aquela paisagem da cidade grande e como tudo era tão imenso e movimentado.

Eram tantos prédios, tantos carros, tantos movimentos que fiquei até perdida dentro do meu cérebro.

Chegamos em seu apartamento luxuoso e fiquei me perguntando, “Essa mulher não tem medo de altura não?”.
Sarah olhava para mim, percebendo o quão admirada estava com o tamanho do apartamento em que ela mora. Em seguida, diz:

— É bem alto, não acha? – Sarah falava enquanto olhava para o prédio comigo.

— Alto? Minha filha, tu mora praticamente no jardim do Éden. – falei em sentido figurado.

— Você ainda não viu nada. Moro na cobertura, Juliette. – disse a loira.

— O que diabo é isso, Sarah? – perguntei sem saber do que se tratava.

— Significa que moro no último andar. Utilizo o espaço todo da parte do último andar do prédio. – disse ela.

— Misericórdia! Tu não tem uma casa não, mulé? – brinquei.

— Minha mãe mora em uma mansão em Brasília, mas, estou morando neste apartamento enorme. – explicou a galega.

— Será que sua mãe irá gostar de mim, Sarah? – perguntei, pois estava com medo da reação da mãe dela, perante a mim.

— Aquela lá? Duvido. Mais fácil ela colocar você para fora, meu anjo! – ironizou a irmã de Sarah.

— Que nada, Juliette. Não liga para a minha irmã que não sabe o que diz. Minha mãe sabe de você e que salvou a minha vida, com certeza ela irá te receber de braços abertos. Só não garanto os meus funcionários, mas, isso não tem importância. Vamos? – Sarah tentava fazer com que eu não se irritasse tanto com Kerline.

— Vamos. – finalizei.

Rodolfo Mattheus

“Desgraçada que não aparece de jeito nenhum.”, pensei enquanto olhava para um lado, depois para o outro.

Estava inquieto tentando encontrar minha noiva que havia fugido do casório. Fiquei inconformado com toda a situação, mas, continuei na busca, com a ajuda de caio.

Primeiramente, fui até o mato para procurar aquela nojenta que não aparecia de jeito maneira, mas, tenho quase certeza de que aquela galega sem vergonha deve ter dado um chá de sumiço de alguma maneira, porque pelo amor de Deus!

— Juliette! Juliette! – gritei várias vezes, na esperança de que a morena aparecesse.

Sarah Andrade

Amor pé de Serra - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora