Assuntos inacabados (Parte 3)

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O reencontro muitas vezes, faz a gente querer fazer loucuras, mas, não há nada que o amor possa superar.
Vamos a mais um capítulo de Amor pé de Serra!

O negócio vai tá quente!

Preparem o coração para não infartar, meus Sariettes favoritos, porque pode ser que vocês não vão conseguir se conter em algumas cenas abaixo.

Tenham uma ótima leitura!
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Três dias depois...

Juliette Freire

Finalmente chega o pior dia da minha vida. O dia do meu casamento com o Rodolfo.

Se vocês acham que estou feliz, estão completamente enganados.

Meu desejo de sair correndo, até que ninguém pudesse me alcançar era maior que tudo.

Fiquei na esperança de Sarah ir me resgatar desse pesadelo, porém, nada acontece. Comecei a ficar tensa, triste e até mesmo, nervosa.

Escolhi o vestido vermelho, porque o vermelho representa as minhas feridas internas e externas daquilo que estou vivendo no momento com aquele desgraçado do meu noivo.

Representa também as agressões que sofri do meu pai e de Rodolfo, antes do noivado.

Fiquei horas me olhando no espelho. Meu pai falou comigo, minha mãe também e ainda sim, continuo sentindo vontade de fugir.

Momentos depois, alguns homens de terno preto chegaram no local para me sequestrar.

Achei estranha a movimentação do meu quarto, onde estava me vestindo.

Pensei que fosse um dos convidados de Rodolfo, afinal, não sei quem ele convidou naquele momento.

Gritei por socorro, mas, era tarde demais. Os caras colocaram algo no pano e me asfixiou com ele, me fazendo desmaiar.

Não sei por quanto tempo fiquei inconsciente, mas quando acordei, algo inacreditável aconteceu.

Rodolfo Mattheus

Enfim, meu casamento chega.

Estava ansioso para todos os preparativos do meu casamento.

Coloquei o meu terno, coloquei a minha gravata, me arrumei todo, fui à igreja e esperei a entrada da minha noiva.

Sei que todas as noivas demoram para entrar a igreja, no entanto, fiquei totalmente preocupado com a demora de Juliette para entrar na igreja e começar logo de uma vez essa cerimônia que nunca começava. Ensaiamos, fizemos tudo certo e sabia o momento correto que ela deveria entrar a igreja, porém, quando chegou o momento em que ela deveria entrar dentro da igreja, a mulher não entrou.

A vaqueira demorou horas e horas para entrar na igreja.

Comecei a ficar nervoso e aflito e perguntei para o pai da mulher em que momento ela iria entrar na igreja, pois estava demorando demais e não costumo gostar de surpresas.

Pedir para o Caio ir até o local onde a mulher estava se vestindo, se preparando para ir à igreja e algo realmente aconteceu.

A mulher não estava no quarto do hotel se trocando, ou se preparando para o casamento.

A mulher tinha desaparecido e quando o Caio me deu a notícia fiquei furioso, comecei a pensar o pior.

Comecei a pensar também, que poderia ter sido aquele cangaceiro infeliz que tinha sequestrado a minha noiva, antes mesmo de começar a cerimônia.

Amor pé de Serra - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora