Em busca de um milagre

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Como vão vocês? Vamos ver o que irá acontecer com a Srta. Andrade?

Espero que gostem. Boa leitura a todos!
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Juliette Freire

Após o ocorrido, fiquei sem saber o que fazer, nem para onde eu ia. Depois do que o médico havia me dito, eu só conseguia pensar no pior e minha cabeça estava começando a doer de tanta preocupação.

Comecei a rezar e a pedir para Deus, para que me conceda um milagre, ou uma cura para que minha galega do pão doce melhorasse o mais rápido possível.

A verdade é que eu não tenho psicológico suficiente para suportar a maior perda da minha vida, isso estava fora de cogitação.

O médico já havia desenganado a minha Sarah, mesmo que ele esteja fazendo de tudo para que ela saísse sã e salva daquele tiro que Rodolfo havia lançado nela.

Eu não tinha muito apoio naquele momento, até porque, meus pais já não apoiavam que eu tinha fugido com uma mulher, ainda mais que era por um motivo relacionado ao amor.

Como eu e Sarah chegamos primeiro ao hospital, demorou um tempinho para que o Gilberto e o Arcrebiano chegasse ao pronto-socorro para me dar apoio, então, sofri sozinha, chorando e me desmanchando aos prantos em busca de um milagre.

Gilberto Vigor

Bicha, pense no desespero que eu estava quando vi minha melhor amiga levando um tiro pelas costas! Ô cabra covarde!

O cabra é um disgramado, filho da puta.
Eu estou indignado com atitude desse cabra infeliz de ter cometido este ato de covardia de ter atirado quando Sarah havia virado as costas para ele, mas é um sem vergonha.

Finalmente cheguei no hospital com Bill, por fim, dei de cara com a coitada de Juliette que estava exausta e pálida, porém preocupada com a mulher que estava prestes a se casar futuramente que estava em cirurgia naquele momento.

Me aproximei de Juliette aos pouquinhos, pois ela estava tão tristinha, que resolvi prestar minha solidariedade a ela e demonstrando toda a minha compaixão tentando me aproximar lentamente para tentar apoiá-la.

— Juliette, como a Sarah está? – perguntei.

— Ela foi desenganada, Gil. Não sabemos ela se vai resistir a cirurgia, ou não. – disse Juliette, enquanto soluçava de tanto chorar.

— Ô minha amiga, não fique assim! Eu sei que está sendo difícil, não só para você, mas para mim também, que sou melhor amigo dela e o mais próximo daquela galega doida. Tenha fé, minha irmã, que ela sairá dessa viva! Eu tenho certeza. – tentei o máximo confortá-la da maneira possível.

— Eu não sei, Gil. Eu não sei. – disse a morena que estava sem esperança alguma.

Abracei ela tão forte na espera de algum resultado da operação de Sarah.

Fiquei bem preocupado, pois, queria que nós conseguíssemos sair da Paraíba o mais rápido possível e mantermos maior distância possível de Rodolfo.

— Bill, o que faremos agora? – olhei para ele imediatamente.

— Gill, tenho um plano de fuga para manter a Sarah e nós todos seguros, perante Rodolfo. – disse ele.

— E qual é? – perguntei.

— O projota pode ser nossa esperança.

— Viado, pensava que tu era rico. Me diz uma coisa! Tu tá dando o boga pra ele, é? Porque pra tu ter essa mordomia toda, só pode tá dando. – fiquei desconfiado de tanto apoio de projota encima dele.

Amor pé de Serra - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora