Recaídas

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Luna
— Blás, por favor. Me deixe ir.

Disse a Blás que me segurava pela cintura contra a parede do box. Ele beijava meu pescoço, minha clavícula, minha orelha. Eu já não aguentava mais e sabia que se eu não me segurasse, a gente transaria bem ali mesmo.

— Eu sei que você não quer ir, Luna. Eu conheço você.

— Mas...

Ele selou nossos lábios delicadamente, tirando minha blusa, e sua camisa e jogando no chão.

— Shiiii. Não estrague o momento.

Outro beijo. Dessa vez suas mãos foram para minhas coxas e já subiam sob minha saia. O afastei com as mãos, ainda de olhos fechados e a respiração curta e rápida.

— Blásio Zabine, pare com isso.

Ele pegou meus pulsos e os puxou, se sentando no vaso que estava com a tampa abaixada e me colocando no seu colo, me dando mais um beijo. Dessa vez, foi um beijo mais rápido, mais necessitado.

Aquele beijo demonstrava que ele estava com tanta saudades quanto eu. Sua língua pediu passagem e eu a dei sem nem pensar. Eu o amava tanto que não conseguia resistir quando ele me beijava daquela forma. Mas a gente já havia terminado a tempos, eu não queria ser só mais uma transa pra ele. Essa era a primeira vez que a gente se beijava depois do término.

E Deus sabe como eu senti falta dele. Foi uma grande surpresa pra mim, quando ele mandou uma mensagem dizendo que me esperava no banheiro, dentro do box 8, às 10 da noite. Eu sabia que não deveria ir. Mas a necessidade de vê-lo, de beija-lo, falou mais alto.

— Eu senti tanto a sua falta.

Ele murmurou no meu ouvido, logo depois mordeu levemente minha orelha. Eu já estava tão molhada que não seria surpresa se ele visse isso através da minha calcinha.

— Por favor, Blás, pare...

Sussurrei uma última vez.

Ele colocou a mão embaixo da minha saia e tocou bem no meio das minhas pernas.

— Você quer mesmo que eu pare, meu bem?

Disse fazendo movimentos circulares por cima da minha calcinha.

Aquele gesto me arrepiou dos pés a cabeça e de repente eu não me importava de ter uma recaída, de ser apenas uma transa. Eu o queria tanto quanto ele me queria.

Fechei os olhos com força e comecei a rebolar sobre seus dedos. Um gemido baixo escapou dos meus lábios. Então Blás afastou minha calcinha e colocou um dedo dentro de mim enquanto o outro massageava um lugarzinho que me causava espasmos. Eu estava quase lá. Só mais um pouco e eu me desmancharia sobre ele.

— Goze pra mim. Grite meu nome. Me deixei ouvir que você ainda é minha.

Ele sussurrou no meu ouvido e foi o suficiente para meu corpo entrar em combustão. Várias luzes brilhantes piscavam sobre meus olhos fechados e eu gemia um pouco alto demais pelo lugar em que estávamos.

Antes que eu conseguisse me recuperar direito, Blás se levantou me levando consigo em seu colo e me encostando na parede, fechei meus tornozelos ao redor da sua cintura para garantir que não cairia.

Abriu o zíper da calça e sem esperar permissão, ele estava dentro de mim, parando um segundo para me olhar nos olhos.

Uma das minhas mãos seguravam seus ombros enquanto a outra estava no seu rosto. Ele gentilmente pegou as duas e as levantou, colocando-a contra a parede, acima da minha cabeça e as prendendo com uma de suas grandes mãos enquanto a outra agarrava minha coxa. Ele começou a se mexer devagar e fechei os olhos mais uma vez. Sentindo ele me preencher por completo. E lembrando como aquilo era gostoso.

Impossible - DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora