capítulo 27

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gente, eu começando a me preocupar com alguns comentários. Vocês estão conseguindo entender a fic? Gente na minha cabeça, tudo conectado, por favor me digam aqui e vou responder todos que tiverem dúvidas.

- Filho cheguei - ouvi minha mãe através da porta.

Já havia escurecido e eu ainda estava sentado no lugar em que sentei a horas atrás, meu corpo todo estava doendo pela posição que permaneci desde quando sentei.

Ao avistar a mesma entrar pela porta me levantei logo indo ao seu encontro ajudar nas sacolas. Minhas pernas doeram tanto que por um momento achei que iriam fraquejar.

- Estva sentado desde que horas? - me encarou.

- Desde quando você foi ao supermercado - ela desviou meu olhar para meu pai.

- Pegue leve com o Jisung, ele já tem 19 anos, não é mais uma criança - colocou as sacolas que estavam em seu braço em cima da mesa.

- Já foi correr pra mamãe? Um mimadinho mesmo - me olhou de cara feia e riu.

- Você já está implicando com seu pai? - me perguntou.

- Eu não implico com ele, acontece mais ao contrário - ouvi sua risada no fundo.

- Como é que é Han Jisung? - levantou do sofá ainda se mantendo distante de mim.

- Jeong deixe-o em paz, assista seu jogo ai na sua poltrona - ela sabia que essa pequena discussão poderia dar merda então logo tentou amenizar a situação.

- Quem é você pra falar assim comigo? - veio em nossa direção e logo tratei de entrar em frente à minha mãe.

- Chega - eu disse o afastando - Não toque nela, você não vai querer outra cicatriz não é?

- Não fala assim com o seu pai - ouvi minha mãe brigar comigo.

- Essa criança - riu e apontou para mim, bateu sua mão em meu rosto várias vezes a mantendo ali apertando - Faz logo essa jantar que eu estou com fome e não demore viu.

O vi voltar para a sala, soltei um ar que eu não sabia que estava segurando e a vontade de chorar veio em seguida.

- Da próxima vez que falar assim com seu pai não vai ser ele, vai ser eu que vou te bater - me empurrou de leve - Vai subir, quando a janta estiver pronta eu aviso.

Assenti e subi as escadas, abri a porta do meu quarto e a tranquei assim que entrei. Deitei em minha cama e peguei meu celular que estava nela, havia algumas mensagens dos meninos então resolvi as responder.

hyunjinnie ♡

|ei hannie, como você está? Aí na sua casa está indo bem? Quer que a gente se encontre?

não precisa está tudo bem :)|


felix ❤

|você ficou na escola? Não encontrei você em lugar nenhum :(

|infelizmente já estou a caminho da minha casa, minho está aqui comigo, moramos no mesmo bairro.

|ele mandou um beijo kkk.

resolvi esse fim de semana vir a casa dos meus pais, eu saí bem cedo|

bom final de semana :)|



bae 👾

|oi amor, hoje não vou ficar na escola vou ficar na casa de praia dos meus pais, espero que fique bem, não esqueça de comer e tomar seus remédios.

|fique saudável, sinto saudades de você  eu te amo infinito.






Desliguei o celular e fechei os olhos, decidi tirar uma sonequinha antes da janta.



Acordei uma hora depois com minha mãe quase derrubando a porta do meu quarto, no susto levantei e abri a porta.

- Venha comer - me encarou e se virou para descer as escadas, fechei a porta e a segui.

Passei minhas mãos por meus olhos que ainda estavam ardendo de sono e me sentei a mesa junto com meus pais, minha mae colocou as panelas na mesa e começamo a nos servir.

- E então, já arranjou uma namoradinha na escola? - meu pai logo quebrou o silêncio.

- Estou estudando em uma escola de garotos.

- Mas nenhuma garota de fora vai lá? Isso sempre acontece, elas simplesmente aparecem - sorriu em minha direção.

- Não.

- Meio impossível Jeong - minha mãe fez uma careta para ele.

- Só não pode virar bichinha em - riu e apontou para mim.

- Não é bichinhas é gay, e não se vira gay, você nasce assim - comecei a comer.

- Não interessa, um bando de bichinhas  - mastigou sua comida - Olha lá em Han Jisung estou de olho em você.

- As pessoas podem amar quem elas quiserem, se um dia acontecer vocês terão que aceitar querendo ou não.

- O que você quis dizer com isso?

- Jisung você gosta de provocar o seu pai cara, come na sua - mãe reclamou bufando.

- Eu não quis dizer nada - o encarei pela última vez antes de voltar comer.

- Acho bom - voltou a comer - Arrume uma namorada logo, senão eu vou arrumar uma para você, Tiffany aquela da igreja da sua mãe.

- Ela é uma boa menina, estudiosa e firme na igreja - ela sorriu para mim.

Essa tal de Tiffany está totalmente fora de cogitação, nem de menina eu gosto.

- Não quero, nem percam o tempo de vocês .

- Se você não arranjar uma namorada, é ela, vou te dar um tempo até você se formar, se não se resolver até lá será ela e ponto final - não aguentei, tive que rir.

Me levantei da mesa e respirei fundo.

- Isso não vai acontecer, não adianta tentarem me pressionar, quem decidi minha vida sou eu e minha resposta sempre será não.

- Tá vendo? Esse rebelde, se eu pego esse moleque - pai fingiu me bater rangindo os dentes.

- Eu vou subir - subi rapidamente antes de ouvirem suas respostas.

Arrumar uma namorada? Nem pensar, eu amo somente uma pessoa que é o Minho e ninguém vai separar ele de mim.















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