school - minsung

capítulo 37

desculpe qualquer erro.

Depois que terminamos nossa janta minho ficou na sala com meus pais um pouco mas logo subiu reclamando que suas costas que estavam doendo, fiz uma breve massagem nele, trancamos a porta e dormimos abraçados como de costume.

Acordamos um pouco tarde já que minha mãe não bateu na porta, provavelmente ela não queria incomodar minho. Nos arrumamos e descemos, eu estava um pouco nervoso com tudo o que iria acontecer então decidi não tomar nenhum café para não ter má digestão.

- Está bem? - minho sussurrou bebendo água.

Observei meus pais sentados no sofá, minha mãe fazendo crochê e meu pai assistindo jornal.

- Só estou um pouco nervoso, não sei se eles vão concordar.

- Vai da tudo certo - assenti e sorri sem mostrar os dentes

- Mãe, pai preciso conversar sério com vocês.

- O que você aprontou? - meu pai desligou a tv me encarando.

- Não aprontei nada eu só tomei uma decisão e quero falar isso pra vocês - me sentei no sofá e minho se sentou ao meu lado - Vou logo dizendo que eu estou dividindo essa informação com vocês, eu quero e vou fazer o que estou prestes a dizer.

- Desembucha logo - meu pai bufou.

- Eu estou indo embora - olhei para baixo para que eu não precisasse encarar seus olhos.

- Indo embora? Pra onde? - minha mãe  sentou ao meu lado.

- Minho e eu estamos indo morar juntos.

- Com o minho? Por que? - minha mãe perguntou confusa.

- É que eu já quero ter minha casa, meu emprego sabe? Não quero mais ter que depender de vocês e minho e eu vamos alugar uma casa e dividir as despesas, não vai sair tão caro - os olhei apreensivo.

- Isso é ótimo - meu pai sorriu.

- Eu não aceito, você nem tem emprego ainda Jisung, vai viver nas custas desse menino?

- Fiquem tranquilos em questão a isso, eu já consegui um bom emprego pra ele - minho rodou seu braço em meu pescoço sorrindo e eu o encarei confuso.

- Mas conhece ele a quanto tempo Jisung? 10 meses, como pode confiar tanto ao ponto de ir morar com ele?

- Eu confio nele - o encarei brevemente.

- Isso é um pouco estranho - meu pai soltou encarando minho.

- Você não entenderiam.

- Explica pra gente então meu filho.

- Um dia vocês talvez vão entender - mordi meu lábio inferior por conta do nervosismo.

- Mas é ótimo que você tenha que sair de casa, precisa ir viver mesmo.

- E aonde você vai morar? É muito longe daqui?

- É alguns quilômetros daqui, não tão longe - minho sorriu.

- O que acha? - meu pai encarou minha mãe que o olhou apreensiva.

- Eu não vou concordo - disse em um tom rude.

- Mãe, eu não estou pedindo sua permissão, estou avisando à vocês, minha decisão já está tomada.

- Só por isso eu não deveria deixar você ir, eu te criei a vida toda e agora quer ir embora? Eu não vou deixar.

- Uma hora eu vou ter que ir embora, você quer que eu more pra sempre com você?

- Sim.

- Não - meu pai levantou do sofá - Jisung já é adulto tem que ir embora mesmo, ele precisa crescer fora daqui, trabalhar, casar e ter filhos você não pode prender ele aqui pra sempre - encarei minho que estava me encarando, ele sorriu e esfregou sua mão em meu braço esquerdo como forma de apoio.

- Mas tá muito cedo, porque ir tanto agora?

- Você não iria gostar de saber o motivo de eu querer ir embora então por favor coopere, eu quero ir ainda hoje e nada e ninguém vai me impedir - me levantei e sai da sala.

- Ainda hoje? por que em cima da hora assim? Você chegou do colégio ontem!

- Eu faço o que eu quiser da minha vida - a vi levantar e apontar o dedo pra mim.

- Você é um ingrato mesmo Jisung, agora eu que estou te expulsando de casa seu moleque - revirei os olhos e parei nas escadas.

- Obrigado, agora você me deu o passo livre pra ir embora sem ficar com o peso na consciência - ri irônico.

- Está cuspindo no prato que comeu - meu pai apontou para mim enquanto eu ainda subia as escadas.

- Isso aí, é isso mesmo que eu estou fazendo - gritei de costas para o mesmo.

Entrei no meu quarto e bati a porta com força, minho entrou em seguida fechando a mesma silenciosamente e em seguida me abraçando por trás.

- Se acalma - me virou e me abraçou fazendo carinho em meu cabelo.

- Estou - o retribui apertando-o a mim.

- Está tudo bem?

- Sim - o encarei.

- A notícia foi muito do nada, eles um dia irão te entender ok?

- Eu sei que vão - beijei seu queixo.

- Quer ir arrumar suas coisas?

- Podemos deixar pra depois? Eu quero chorar.

- Ei mas por que? Jisung olha pra mim - senti meus olhos encherem d'água.

- Deita abraçadinho comigo até eu me acalmar?

- Claro meu amor, vem aqui - trancou a porta e me levou segurando minha mão até minha cama.

Ele se deitou e eu logo deitei para seu lado o encarando sentindo as lágrimas descerem lentamente.

- Shii não precisa chorar, vai ficar tudo bem - me abraçou.

Assenti o abraçando de volta.

.

Por conta do choro eu acabei adormecendo abraçado com minho, quando foi final de tarde acordamos com barulhos da minha mãe, ela parecia estar bastante chateada já que seus passos eram fundos e o barulho de panela se fazia muito presente.

Deste modo, levantamos e decidimos ir logo arrumar minhas coisas, encaixotamos livros e alguns objetos sentimentais pra mim, guardamos minhas roupas nas malas e passamos fitas firmes nas caixas. Eu não tinha muita coisa então arrumamos as coisas bem rápidos.

Me sinto estranho fazendo isso, é um sentimento bom e ruim. Tenho medo de nada dar certo e eu ter que voltar, não que eu pense que algo ruim vai acontecer entre eu e minho mas eu tenho que estar sempre preparado para o que vir. O motorista de Minho chegou no final da tarde, com a ajuda do mesmo conseguimos descer com as caixas e minhas malas, eu quis me despedir dos meus pais porém eles tinham saido de casa pra provavelmente não me verem indo embora, ou só por birra mesmo.

Dramáticos.

Por um lado assim foi até melhor, odeio despedidas.

Entramos no carro e demos partida. No caminho minho manteve a todo momento sua mão firmemente na minha, eu estava sentindo uma mistura de emoções, queria chorar mas eu estava me sentindo muito feliz. Chorar por ter que deixar meus pais, por mais que eles fossem daquele modo eu ainda sinto algo por eles, e feliz porque eu iria começar uma vida nova e eu estava convicto de que eu faria de tudo pra aquilo dar certo.

desculpa o sumiço haha, vou postar sempre agora pra recompensar.

sem att dupla hoje porque eu tô bem cansada.