Eu fiquei rindo encostada na porta enquanto ouvia a discussão no quarto. A Clhöe estava sentando no sofá escutando tudo.
ㅡ EU SEI MUITO BEM O QUE VOCÊ FEZ! ㅡ A garota gritou.
ㅡ VAI! Fala! O que eu fiz? ㅡ Ouço o Adrian.
ㅡ PARA DE SER CARA DE PAU! Eu sei de tudo, Adrian. Você não presta. Eu fiquei muito mal por ter desconfiado de você naquele dia que disse que iria ajudar a sua vó. ㅡ A garota falou. ㅡ Mas eu descobri tudo. Sei muito bem que a SUA VÓ MORREU! Agora eu entendo o por que das minhas amigas falarem tão mal de você.
ㅡ Se você estava ouvindo as suas amigas. Por que ficou comigo então? Eu não pedi para ficar comigo. ㅡ Adrain falou. ㅡ E além do mais a garota que deu em cima de mim, não tive culpa ué. ㅡ Reviro os olhos a ouvir a justificação falsa do Adrian.
ㅡ Ah, não teve culpa?? NÃO TEVE CULPA! Larga de ser machista Adrian. Para com essa fala ridícula clichê de " não aguentei ". Você não sabe o quanto eu me arrependo de ter ficado com você. ㅡ A garota disse.
ㅡ Ah é? Eu admito que eu te trai sim! Não tenho medo de dizer a verdade. Uma coisa que todos sabiam menos você: Nunca gostei de você. Só estava com você por diversão... ㅡ Adrian falou, mas logo um estalo bem alto soou fazendo o mesmo parar de falar.
ㅡ Tudo bem, não tenho vergonha de tomar chifre. Eu acreditei em você? Sim, sabe por que? Por que eu estava com aquela merda de APAIXONADA! ㅡ A garota gritou. ㅡ E não fique se achando ok? Eu também te deu corno. ㅡ A garota finalizou saindo do quarto. Ela piscou para mim com um sorriso, achei super estranho passou.
Quando o Adrian saiu do quarto passando as mãos pelos cabelos começei a ri descontroladamente da cara dele.
ㅡ Do que tá rindo? ㅡ Adrian perguntou me olhando debochadamente.
ㅡ A sua cara marcada. ㅡ Ri mais uma vez indo até a cozinha.
[...]
ㅡ Para onde você tá me levando? ㅡ Pergunto olhando para o Miguel enquanto ele dirigia. Já era 20h da noite e o Miguel tinha me chamando para sair. Agora já estávamos no carro dele.
ㅡ Vamos para uma pracinha que tem aqui que eu gosto tanto. ㅡ Miguel falou pegando sua mão até a minha bochecha e acareciando. Ao pararmos olho para a tal pracinha e vejo que ela estava movimentada. E a maioria das pessoas estavam em casais.
ㅡ Ok né. ㅡ Ri saindo do carro. Miguel veiu até a mim e me abraçou. Enquanto passeamos para dentro da pracinha percebi que ali SÓ TINHA casais.
ㅡ Vou pegar cachorro quente para agente ok? ㅡ Miguel me deu um selinho e então saiu até a barraquinha de cachorro quente. Abraço meus próprios braços e começo a andar em direção ao banquinho que tinha ali. Por sorte não era tão longe.
No meio do caminho acabo esbarrando em alguém.
ㅡ Desculpa. ㅡ Falo num reflexo.
ㅡ Tudo bem. ㅡ Ou ouvir aquela voz... aquela voz que me fez ter medo de muita coisa nessa vida, me fez paralisar no mesmo lugar. ㅡ Toryzinha... quando tempo. ㅡ Levanto meu rosto lentamente para olhar para ele. Meus olhos começaram a brotar lágrimas e ainda coisa que eu fiz foi da um passo para atrás. ㅡ Não tá feliz em mim ver? ㅡ Ele tentou pegar no meu braço, mas dei um passo brusco para atrás.
ㅡ NÃO ENCOSTA EM MIM!! ㅡ Grito sentindo as lágrimas dos meus olhos cairem. Chamando atenção de todos com o meu grito, a única coisa que eu fiz foi sair correndo dali o mais rápido possível.
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O Garoto do Condomínio
RomanceTory sempre teve uma vida difícil, após seus pais se separarem nunca sua vida voltou a ser a mesma coisa. Sua relação com seu pai era ótima, até que ele se foi, foi embora da sua vida e nunca mais voltou. Tory também já passou por muitas coisas qu...