Epílogo.

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( Narrado por Miguel )...

ㅡ SAI DAQUI!!! ㅡ Ouço o grito da Tory e acabo sorrindo ao ouvir sua voz. Dias haviam se passado depois da apresentação delas, e faltava bem pouco para a nossa viagem para a Califórnia.

Confesso que no começo não tinha me animado muito com a ideia de ir a outro país. Mas só de ver o quanto a Tory estava animada me deixou animado também.

Seria uma boa oportunidade para a sua famili a voltar a ser como era, ela estava muito feliz com isso. E eu apoio ela 100%.

ㅡ Abre isso, Tory! ㅡ Clhöe gritou batendo na porta. Frazi o cenho confuso.

ㅡ O que está acontecendo? ㅡ Pergunto vendo a Clhöe batendo na porta desperadamente.

ㅡ Sua namorada não quer deixar a Clhöe entrar. ㅡ Adrian falou encostado na parede com uma garrafa de água na mão.

ㅡ Por que?

ㅡ Pergunte a ela. ㅡ Adrian deu de ombros. Suspiro sabendo que ele não tinha informação alguma.

ㅡ Tory? ㅡ Chego perto da porta e bato. ㅡ Amor? Sou eu. Abre a porta, por favor.

ㅡ NÃO! ㅡ Ela gritou.

ㅡ Tory... ㅡ Bato na porta de novo. ㅡ Só me fala por que você está aí dentro.

ㅡ Me deixem. ㅡ Ouço um fungo. Me seguirei para não ri, ela estava chorando.

ㅡ Você ta chorando, amiga? ㅡ Clhöe perguntou com um sorriso. Era nítido que ela também queria ri.

ㅡ A Tory? Chorando? Essa eu quero ver! ㅡ Adrian riu.

ㅡ Assim não ajuda, Adrian. ㅡ Repreendo-o. ㅡ Amor, me deixa entrar. Quero ver como você tá pelo menos.

ㅡ Eu tô bem. Não tá vendo? ㅡ Perguntou.

ㅡ Não, a porta tá fechada. ㅡ Falei e ouço a gargalhada do Adrian.

ㅡ Olha só quem deu o coice agora. ㅡ Ele riu. Mas eu entendia ele também queria ri.

ㅡ ADRIAN!! ㅡ Eu e Clhöe gritamos.

ㅡ Desculpa. ㅡ Ele ergueu as mãos saindo de perto.

ㅡ Pior que aquele embuste tem razão. ㅡ Tory murmurou. ㅡ Eu tô bem, amor. Só quero ficar sozinha.

ㅡ Por que? ㅡ Clhöe perguntou.

ㅡ Estou de TPM. ㅡ Tory falou baixo. Acabei soltando um riso baixo, ela só estava fazendo drama.

ㅡ Então deixa eu cuidar de você, baixinha. ㅡ Falei.

ㅡ Ai para de ser fofo, Miguel! Saco! ㅡ Tory falou, dava para ouvir sua voz se aproximando da porta. Ela abriu a porta com sua cara emburrada de sempre. Seu cabelo estava preso em um coque, ela estava vestida com a minha camisa.

ㅡ Essa camisa não é minha? ㅡ Aponto para a camisa.

ㅡ Érrrrr... ㅡ Tory disfarçou olhando pra baixo.

ㅡ Ok, não tem problema. ㅡ Ri abraçando a mesma. ㅡ Fica bem melhor em você.

ㅡ Eu só queria ficar sozinha porque estou de mal humor. ㅡ Tory encostou sua cabeça em meu peito. ㅡ E eu não queria fazer ignorância com vocês.

ㅡ E des de quando você se importa? ㅡ Adrian apareceu com os braços cruzados.

ㅡ ADRIAN! ㅡ Eu e Clhöe gritamos novamente.

ㅡ Dês de quando vocês viraram minha família. ㅡ Tory falou. ㅡ Você nem tanto embuste, só você como namorado da minha melhor amiga ou melhor amigo do meu namorado. ㅡ Ela sorriu debochada para ele.

ㅡ Tava bom dimais pra ser verdade. ㅡ Adrian revirou os olhos abraçandoa Clhöe. ㅡ Mas pelo menos sou o namorado da melhor amiga. ㅡ Beijou a cabeça da Clhöe, que sorria. O relacionamento deles estavam indo muito bem, Adrian tinha mudado realmente e ele não iria magoar a minha irmã. Pelo menos é o que eu espero.

[...]

ㅡ ADRIAN, O PÃO DE QUEIJO É MEU!! ㅡ Tory gritou indo atrás do Adrian que corria com o pão de queijo na mão.

THE END!!

O Garoto do CondomínioOnde histórias criam vida. Descubra agora