Meu coração estava acelerado que faltava sair pela minha boca. A minha reação foi arregalar os olhos surpresa. Meu pai... Estava me ligando depois de anos.
Pai- Sim, sou eu Tory. ㅡ Ele riu. ㅡ Ai filha, que bom ouvir a sua voz!
Tory- Onde... onde você está?
Pai- Num hotel. Na verdade eu acabei de chegar aqui na cidade e eu só queria ver você.
Tory- Eu?
Pai- É, soube que você tinha se mudado. E já sei onde você mora.
Tory- Como?
Pai- Sua mãe. ㅡ Ouvi seu suspiro. A separação dele foi bastante difícil para os dois lados. ㅡ Eu... posso ir no seu apartamento para conversarmos?
Tory- No meu apartamento? Sim... claro. ㅡ Sorrio.
Pai- Que bom! ㅡ Dava para senti que o mesmo estava sorrindo ao outro lado da linha. ㅡ Você está aonde? Na sua casa?
Tory- Não, não. ㅡ Neguei. ㅡ Estou indo para lá.
Pai- Ok, te vejo no seu apartamento então. Beijos!
Tory- Beijos! ㅡ Tiro o celular do meu ouvido. Naquele momento eu não pensei em da uma bronca dele por ter me abandonado a anos atrás. Eu só queria vê-lo depois de anos.
ㅡ Que sorriso é esse? ㅡ Clhöe sorriu para mim. ㅡ Aconteceu alguma coisa?
ㅡ Sim. ㅡ Sorrio para mesma. ㅡ Vai acontecer.
ㅡ Olha, até que você é bonitinha quando sorri. ㅡ Adrian falou debochado me olhando pelo retrovisor.
ㅡ Não digo o mesmo de você. ㅡ Debochei olhando para o mesmo de sombracelha arqueiada.
ㅡ Até que enfim a verdadeira Tory voltou. ㅡ Adrian falou me fazendo ri. É, eu fiquei dias sem discutir com ele. Até que eu senti falta de discutir com ele. ㅡ Destesto admitir isso mas eu senti falta de você brigando e me irritando.
ㅡ Também. ㅡ Sorrio sincera para o mesmo. Ele ficou confuso no começo, mas depois sorriu para mim. Chego mais perto do ouvido da Clhöe e digo: ㅡ Ele já ganhou um ponto comigo. ㅡ Pisco o olho.
ㅡ TORY! ㅡ Clhöe gritou tímida. Ela sempre faz isso quando está tímida. O resto do caminho o Adrian foi dizendo como estava os preparativos da festa.
Eu estava animada? Não. Mas talvez seria uma boa para mim animar um pouco. Não vou ficar na fossa só porque o Miguel está saindo com a Tessa.
Ao chegar em casa, pedi para a Tory me deixar sozinha com o meu pai para conversarmos. Ela entendeu perfeitamente e foi para o apartamento do Miguel.
Tomei banho, vesti a minha roupa, prendi meu cabelo e sentei no sofá e esperei. Não sabia o porque estava nervosa para o reencontro com o meu pai.
Quando baterem na porta eu levantei para abri-la. Sorrio a cena na minha frente, meu pai estava com uma roupa despojada.
ㅡ PAI! ㅡ Grito abraçando-o animadamente.
ㅡ Oh, minha filha. ㅡ Ele falou acareciando meu cabelo. ㅡ Que saudade eu estava de você!
ㅡ Eu também. ㅡ Me controlei para não chorar. ㅡ Onde você está esse tempo todo?? ㅡ Pergunto empurrando o mesmo. ㅡ Por que você foi embora sem falar comigo??
ㅡ Calma, calma. ㅡ Ele riu. ㅡ Posso entrar?
ㅡ Claro. ㅡ Reviro os olhos abrindo a porta totalmente para ele entrar. ㅡ Não vai responder as minhas perguntas?
ㅡ Que apartamento legal! ㅡ Ele sorriu analisando a sala. ㅡ Você ainda tem talento para desenho? ㅡ Sim, Eu fiquei com raiva por causa da decoração do meu quarto que resolvi desenhar na parede da sala também.
ㅡ Pai... ㅡ Repreendo-o sentando no sofá. Eu sabia que ele estava me enrolando para não dá nenhuma explicação.
ㅡ Ok. ㅡ Ele suspirou sentando na minha frente. ㅡ Depois que eu e sua mãe nós separamos eu precisava sair da cidade.
ㅡ Por que?
ㅡ Porque eu não queria ficar na mesma cidade que ela. Eu ainda me sentia ela conectada comigo mesmo depois de ela já ter outro. ㅡ Suspirou.
ㅡ Mas para onde você foi?
ㅡ Estados Unidos. ㅡ Soltou de uma vez.ㅡ ESTADOS UNIDOS??? ㅡ Grito levantando e encarando ele de olhos arregalados.
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O Garoto do Condomínio
RomansaTory sempre teve uma vida difícil, após seus pais se separarem nunca sua vida voltou a ser a mesma coisa. Sua relação com seu pai era ótima, até que ele se foi, foi embora da sua vida e nunca mais voltou. Tory também já passou por muitas coisas qu...