04:54 da matina
Levanto-me da cama com muita dor e um calor horrível sinto a cama molhada levanto meu lençol e tudo estava ensanguentado. Tento não me apavorar, mas não consigo sou médica eu sei bem oque este sangue todo significa estou tendo um aborto, mas o fato de eu ser uma médica não torna esse momento menos doloroso, pelo contrário fica ainda pior porque aniquila minhas esperanças de que tudo ficaria bem.
Diálogo Pedro e Clara:
—Pedro?—Pedro!—(...)—Acorda!—Grito.
—Oi—(...)—Oi amor—Espanta-se.
—O nosso bebê!—Grito—Estou perdendo ele!—Estou perdendo amor...faz alguma coisa—(...)—Estou perdendo...por favor!—Suplico em desespero.
—Não amor!—Não está—O que você está diz...(...)—Espanto.
Pedro ainda estava com os olhos meio fechados ele levanta o corpo e se assusta ao ver nossa cama ensanguentada.
—Clara!—Você está sangrando!—Clara, amor?! (...)—É muito sangue... muito—Você tem que ir...!—Ir para um hospital—Oh meu Deus!—Desespera-se.
Pedro se levanta da cama muito rápido e preocupado, mas tenta ser ágil e manter o controle.
—Não vai adiantar eu.. eu estou perdendo amor—Estou sentindo!—Pedro?—Me perdoa!—Me perdo(...)a
—Amor!—Amor?—Oh!—Ei olha para mim isso não é culpa sua—Esta bem?—Consola—E lembra que você pode não ter perdido—Tenta ser ótimista.
—Ai meu Deus!—Pedro eu perdi—Você não tá vendo todo esse sangue?—Não é normal...não é—Isso sou eu perdendo o nosso bebê—Meu Deus!—Grito em prantos.
—Amor? Ei?—Me ouve! Esta bém?—Não fica assim—Por favor não faz assim—Implora.
Pedro vem até à mim e tenta acalmar-me e logo entra no closet veste um blusão calça um chinelo e veste em mim um outro blusão de frio e me pega no colo, vamos para o carro eu apenas fico estática e por dentro claro destruída.
30 minutos
Chegamos no hospital e rapidamente sou atendida recebo alguns sedativos e adormeço enquanto aguardamos os resultados.
Algumas horas depois:
Pedro estava ao meu lado quando acordo ele olha-me com muita frieza já consigo sentir que as notícias não eram nada boas
Diálogo Pedro e Clara:
—Você está se sentindo melhor amor?—Pergunta.
—E nosso filho?—Eu quero...quero saber— Eu perdi ele mesmo Pedro?—Me fala por favor—Insisto.
Hesita (...)
—(...) Sim—O médico disse—(...)Amor não foi sua culpa!—(...)Hesita—Silência.
Pedro hesita, mas no fim consegui dar-me a pior notícia que eu poderia receber e no fundo eu já sabia, mas agora saindo de sua boca aquilo se tornou real e não apenas um medo o pior que ainda mesmo que pouca eu tinha esperanças que fosse apenas um sangramento.
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𝗖𝗼𝘁𝗶𝗱𝗶𝗮𝗻𝗼 𝗰𝗼𝗺 𝗔𝗺𝗼𝗿.
RomanceA relação de recém casados, oque as pessoas geralmente não contam sobre o casamento, mas de uma forma dramatizada e crua, para os apaixonados por histórias envolventes e provocativas, que vez ou outra ultrapassara alguns limites, mas quais, será do...