𝗖𝗼𝘁𝗶𝗱𝗶𝗮𝗻𝗼 𝗰𝗼𝗺 𝗔𝗺𝗼𝗿.

capitulo 29

Dica : Coloquem a música depois do 2 parágrafo.

Sem nos darmos conta dormimos o dia todo Pedro parece estar num sono profundo então acaricio um pouco o seu cabelo e levanto-me apoiando-me sobre o meu cotovelo e lhe admiro por alguns instantes

A noite invade o nosso quarto o silêncio grita levanto-me com uma fome e lembro que agora tenho que comer por dois tenho que me alimentar bem para que o meu
bebe nasça saudável.

Faço um coque no meu cabelo visto uma blusa de Pedro e começo a fritar uma carne e faço um macarrão e um pouco de salada, sento-me na mesa e começo a comer então Pedro aparece nu na porta e pergunta.

—Você está se sentindo bem clara?—Preocupado.

Apenas aceno com a cabeça confirmando que sim um pouco seca e continuo a comer estava faminta depois que termino começo a lavar os pratos, Pedro aparece todo arrumado e procurando as suas chaves surpreendo-me ao perceber que ele vai sair em plena a noite de domingo nesse momento meus hormônios explodem um estresse um ciúmes uma desconfiança tudo mistura na minha mente.

—Não acredito que você vai sair agora Pedro—É desse jeito que você pretende se desculpar?

—Tenho que conversar umas coisas com o Ricardo amor é importante.—Abaixa a cabeça.

Esse é o Personagem oficial de Pedro

O rosto de Pedro fica triste e vazio seus olhos estão irritados como se estivesse passado a noite chorando.

—Que saber eu não dou a mínima—Pode ir—Quando você voltar nem tente me encontrar!—Falo sem pensar.

Ele chega bem rápido perto de mim e pegando nos meus braços encarando-me confuso pergunta:

—Como assim?— Clara você que ir embora?!—Pergunta.

—Sim!—Retruco.

—É só isso que tem para dizer?— Que vai embora e pronto?Em?—Morde os lábios.

O seu perfume dar-me náuseas quanto na medida que ele se mexe o cheiro se espalha mais rápido e havia comido demais. Pedro está muito próximo minha barriga não colabora e sem perceber eu vômito sobre a sua blusa umas duas vezes ele fica estático e dar um sorriso meio que bravo e sai de perto de mim.

—Me desculpa!—Nossa!—Que vergonha!—É...é seu cheiro—Retruco.

Viro-me para Pedro e limpo minha boca na pia e ele continua a me abordar.

—Você está bem?—Que ir no hospital Clara?—Preocupado pergunta.

—Para!...para de me chamar de Clara!—Eu grito.

—Você quer que eu lhe chame como?Em?—Se eu te chamo de amor—Você não gosta!—Ai lhe chamo de Clara você também não quer—Me diz...diz por favor como melhorar!—Tenso.

—Me esquecendo!— É isso mesmo Pedro me esquece!—Eu não preciso de você para nada mesmo—Sai da minha frente por favor!—Grito.

Eu o empurro ele puxa meu braço, mas eu o puxo de volta e vou para o quarto e no closet pego minha mala em um ato impulsivo e vou colocando várias coisas dentro da mala. Vejo ele entrando no quarto tirando sua blusa suja de vômito, mas ao me ver arrumando as minhas coisas para ir ele suplica.

—Para... para por favor!—Por favor— Não faz isso comigo!— A gente precisa ficar juntos—Me perdoa—Amor?— perdão!—Faz o que quiser comigo—Pedi o que você quiser—Eu faço, mas não vai embora pelo amor de Deus—Implora.

Pedro se assusta e em desespero se ajoelha e se rastejando aos meus pés começa a chorar novamente de uma forma inconsolável, mas continuo sendo dura com ele.

—Não a gente não precisa!—Pedro só o que existe é criança de pais separados—Se tiver que ser assim ok— Se eu tiver que criar meu filho sozinha tá tudo bem também!—Retruco alto.

Pedro levanta-se do chão e meio soluçando, mas de um jeito mais duro também questiona.

—Clara você estar dizendo que quer se divorciar?—Ele dá um murro no abajur quebrando ele.

—Para!—Pedro você tá me assustando—Grito

Me sento na cama rapidamente assustada com sua atitude ele se abaixa ficando de joelhos na minha frente deita-se no meu colo agarrando minha cintura tento tirar suas mãos, mas paro quando ele me olha nos olhos e fala:

—Você acha que eu seria pelo menos capaz de te machucar?—Você parece não me conhecer mesmo!—Eu preferia morrer a te machucar— Meu peito tá doendo Clara—Não me...deixa (...) —Chora.

Eu me aproximo dele acariciando seus cabelos, então ele me abraça forte pela barriga e chorando como um bebê me aperta contra ele como se não quisesse que saia-se de perto dele e começa a falar:

—Eu sei que não sou um terço do homem que você merece!—Mas por favor fica comigo—Me perdo..aa(...)—Soluça.

—Você é só tamanho mesmo!—Retruco.

Eu nunca vê o Pedro naquele estado acho que pesei um pouco na bronca ele está destruído consigo sentir sua tristeza e arrependimento de ter mentindo.

—Eu já não consigo mais viver sem você!—Não diz mais que vai me deixar—Por favor—Suplica.

Quando ele abraça—me consigo sentir suas lágrimas e seu abraço é tão quente sinto-me tão protegida e tão dele meu amor se intensifica não acho que também já não consigo mais imaginar minha vida sem ele.