Capítulo 13

5.8K 219 5
                                    

Chegamos em São Paulo, mas cedo do que o previsto
Pedro tinha muitas coisas pendentes no seu escritório, mas tudo bem o pouquinho que passei em Veneza foi memorável.

6:00 da manhã

Hoje recebi várias ligações do hospital parece que vamos ter um paciente VIP (presidiário) ele está com um tumor no cérebro e terei que opera-lo arrumo-me rápido para ir ao hospital e despeço-me de Pedro que mal fala pois estava muito cansado.

Chegando no hospital o nome do paciente era Alberto preso por assassinato e é um paciente instável e violento ele tem um ar arrogante e a todo estante joga piadas machistas, mas não intimidou​-me.
Em um breve momento que precisei fazer um exame de sangue nele pedi para que soltassem suas algemas acreditando ingenuamente que ele estava com muita dor.
E por isto não tentaria nada, mas no exato momento que o soltam ele dar-me um tapa que pega na minha boca fazendo-a sangrar rapidamente, além de puxar meu braço com força deixando-me com hematomas os policiais correm e lhe batem até que ele solte-me.
Fui a enfermaria prestaram-me os primeiros socorros e pedi para ir embora adiei a cirurgia para manhã pois estava emocionalmente abalada, nunca me senti tão mal como agora nunca nenhum homem o ninguém agrediu-me assim ainda mais por nada, resolvo ir atrás do meu único porto seguro que é Pedro preciso dele agora, entro no carro e em uns 20 minutos chego no seu escritório e quando entro dou de cara com Ricardo.
Ele olha-me sem jeito tento quebrar o gelo já que ele não consegui falar comigo .

—Ricardo onde Pedro está?—Pergunto.

Ricardo olha nos meus olhos pela a primeira vez, mas sua expressão muda acredito que deve ter notado meus machucados.

—Clara oque aconteceu com seu rosto, seu braço? — Quem seria capaz de lhe machucar assim—Foi o Pedro que fez isso—Meu Deus não estou acreditando que ele foi capaz de lhe machucar—Agitado.

Ele olha-me largando os papéis com raiva e já vai tirando várias conclusões precipitadas
Pedro jamais tocaria em um fio de cabelo meu ele deveria saber já que é o melhor amigo dele.
Eu não consigo explicar Pedro chega bem rápido dando-me um beijo e quando ia terminar a pergunta:

—Por que tá aqui am..."
—Clara seu rosto, o que foi isso amor??—Oque fizeram com você— Quem foi clara eu vou matar esse filho da puta—Fala clara?—Ele grita.

Pedro exalta-se comigo então tento lhe acalmar.

—Amor calma—Foi o meu paciente— Ele teve um ataque lá e agrediu-me—E por favor calma—Não grita estão olhando para a gente—E outra eu sei cuidar de mim—Calma.

Falo isso pegando no seu rosto tetando apaziguar.

—Calma?— já lhe disse que quem vai cuidar de você sempre sou eu—Me diz onde ele está vou dá uma surra nesse filho da puta—Onde estavam os policiais que não viram isso—Amor seu rosto seu braço— Meu Deus.

Fala tocando-me e me abraçando preocupado.

—Amor já passou—Estou bem—Vim apenas te ver porque estava desestabilizado nunca havia passado por tal situação queria te vê.

Pedro ouve e larga tudo para ficar comigo em casa.

—Vamos para casa depois eu termino isto daqui eu vou lhe levar e ficar com você—Deixa eu só ir buscar os papéis que eu termino o resto em casa.

Ricardo ainda estava ali parado observando tudo e quando Pedro sai ele pedi-me desculpas por ter o acusado e diz que não tinha pensando direito. Eu apenas digo que tudo bem e agradeço pela a preocupação.

Pedro chega pega na minha mão chamando-me para ir e quando olho para trás vejo Ricardo com um semblante meio triste.

𝗖𝗼𝘁𝗶𝗱𝗶𝗮𝗻𝗼 𝗰𝗼𝗺 𝗔𝗺𝗼𝗿.Onde histórias criam vida. Descubra agora