—Realmente você está certa, ela é um espetáculo de mulher—Eu realmente sinto-me muito sortudo em ter ela—Ríspido.
—Sim, você está certo...desculpa—Eu não queria ter sido tão sem noção assim—Sei que não é legal falar da aparência de uma pessoa—Meio tímida.
Eu mudo de assunto, não gosto mesmo de ficar falando de nada em relação a minha vida pessoal.
—Tudo bem Ana, mas vamos falar sobre seu problema—Não vai ser algo fácil—Você compreendeu isto?—Pergunto.
Ela amarra o seu cabelo em um coque e fica pensativa por uns estantes, parecia um pouco hesitante, então espero o seu tempo.
Nesse momento ela olha em meus olhos e eu nunca tinha visto um olhar tão triste comecei a temer por alguma atitude inconsequente contra si própria, por parte dela, não quero pensar sobre isso.
—É isso que eu tenho medo—Eu já lhe falei Pedro, eu não tenho mais a quem recorrer—Oque eu vou fazer, em?—Para onde eu vou?—Minha mãe vai estar segura?—Me diz que vai ficar tudo bem—Sem esperança.
Ela parece ter desistido, logo, agora que está tudo engatilhado, ela teme, e é compreensível.
—Ei...ei—Olhe para mim—Eu vou estar aqui para você sempre de agora em diante nesse processo—Quando minha mãe precisou a sua nos ajudou—E a filha dela está aqui precisando...e você acha que eu não vou ajudar?—Não tenha mais medo—Lhe consolo.
—Você promete?...promete que nada vai acontecer a mim ou a minha mãe?—Suplica.
—Sim...eu prometo que não vou deixar nada acontecer a vocês—Pode contar comigo—E...eu vou lhe dar o meu número privado—Você pode ligar a qualquer hora se estiver em perigo—Ou precisando de algo.
Eu lhe dou o meu número particular, para que se sinta ainda mais segura, não mente quando lhe disse que faria o impossível e o possível para lhe manter a salva desse crápula, a partir de hoje.
Fim do diálogo
Ela parece agora mais tranquila, bom, pelo menos parou de chorar, e se Deus quiser de hoje não passa iremos fazer a denuncia.
Outro lado
(Clara narrando)Sentada na cama assistindo a um filme sinto uma fome enorme, então vou para a cozinha preparar algo para comer
Celular toca
—Meu amor?
—Oi...que foi lembrou que de mim foi.
—Não existe momento que não pense em você sua boba.
—Hum...sei—Oque você quer em?
—Nossa toda fria comigo—Me magoa isso viu.
—Magoa é?
—Sim e muito—Melancólico.
—Rum...
—Bobinha...
—Mas, vai me diz aconteceu alguma coisa? A pouco você parecia tão estranho.
—Era sobre isso que eu queria falar com você.
—Me fale amor, oque houve?
—Apareceu uma cliente que sofre abusos—Meu amor você não tem noção das coisas que ele fazia com ela—Minha cabeça já está fervendo aqui—Sei la—Tantas lembranças ruins—Meu coração ficou apertado
—Ow amor...queria estar aí com você—Imagino que você tenha revivido tudo
—Tudo amor—Passou como um VT na minha cabeça—Mas agora eu irei dar o meu máximo para ajudá-la—Tudo o que eu queria que tivessem feito pela minha mãe.
—Faça meu amor...eu sei o quanto isso é importante para você—Ajude essa mulher.
—Farei o possível e o impossível—Em casa a gente conversa melhor—Vou almoçar com ela e depois a levarei para delegacia—Certo?
—Certo, meu amor tenha um bom almoço—Não esqueça que eu lhe amo, e estou aqui para o que você precisar.
—Isso era tudo que eu precisava ouvir de você meu amor
—Vou estar sempre aqui.
—Psiu.
—Oi?
—Me espera acordada que eu levo um jantarzinho para nós...hoje eu preciso demais de você.
—(...)—Vou sempre estar aqui para você.
—Te amo.
Desliga
Isso machucou tanto Pedro, o fato de ter um monstro como pai que batia em sua mãe por qualquer motivo, nenhum homem podia lhe olhar, e o que tornava isso ainda mais triste é que seu pai lhe obrigava a ver tudo, e Pedro disse que ele sempre falava assim;
" Olhe e aprenda, é assim que se trata uma mulher, se não lhe dê umas boas lições, ela vai cuspir em você "
Se Pedro chorasse ou não olhasse ele batia mais e mais, então ambos apenas aceitavam aquilo.
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𝗖𝗼𝘁𝗶𝗱𝗶𝗮𝗻𝗼 𝗰𝗼𝗺 𝗔𝗺𝗼𝗿.
RomanceA relação de recém casados, oque as pessoas geralmente não contam sobre o casamento, mas de uma forma dramatizada e crua, para os apaixonados por histórias envolventes e provocativas, que vez ou outra ultrapassara alguns limites, mas quais, será do...