Vingança

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  Uma de suas mãos prendeu em meus cabelos, enquanto a outro passeava pela minha cintura, minhas costas, a borda do meu seio, mais, eu queria mais. O puxei contra mim, deixando que seu corpo me pressionasse contra a cômoda, mas ele prosseguiu com as carícias leves, o beijo se tornando mais sedutor, provocando...o desgraçado estava provocando. Levantei minha cintura, me pressionando contra ele, o couro apertado fazia pouco para esconder o que nossos beijos causaram a ele.

"Está tentando me matar?" Eu perguntei ofegante, quando sua boca saiu da minha e foi para o meu pescoço.  Ele sorriu, e senti seus dentes contra a minha pele, senti a vibração da sua risada nos meu ossos. Pela mãe...Ele com certeza está tentando me matar.

"Você me provoca, me excita desde que nos conhecemos, não estou tentando lhe matar amor, considere como minha vingança pessoal."

  Ele tirou minha blusa, lentamente, me deixando sentir o raspar de suas mãos na minha pele nua, meus seios estavam pesados e doloridos, ele segurou as bordas da minha calça, tão perto de onde o desejo se acumulava, de onde eu pulsava dolorosamente, deslizou minha calça junto com a peça intima até o chão, me mantive em pé a sua frente.

"Então me conte, por onde eu deveria começar? Quem sabe aqui." Ele colocou dois dedos em meus lábios, e minha atenção foi inteiramente direcionada para aquele toque. "Ou quem sabe eu deva..."

  Interrompi sua fala, quando abri a boca e chupei aqueles dedos, olhos focados nos seus. E meu gesto, a insinuação do que eu faria quando seu pau estivesse na minha boca, pareceu soltar algo nele. Ele me pegou no colo, me lançando na cama com força, e mesmo sendo consumido pelo desejo ele parou apenas por um estante, um estante para que eu pudesse pensar, e eu puxei sua roupa, ele não hesitou em tira-la, e eu não hesitei em beija-lo, beijei seus lábios até  a sua mandíbula, e então beijei seu pescoço deixando pequenas mordidas até a altura dos seus ombros, trilhei beijos e mordidas até a altura da barra de sua calça, meus seios raspando contra o colchão, enquanto eu me curvava de quatro para continuar os beijos e mordidas naquela região. Comecei a descer sua calça, mas ele terminou de tira-la com impaciência e minha boca secou, o envolvi, e ele estremeceu em minhas mãos.

  Meus movimentos eram lentos, e eu passei a língua por todo o comprimento, sorri ao lembrar do boato sobre as asas Illyrianos, com certeza real. Voltei a lamber, beijar e chupar e é incrível que ele tenha esperado tanto. Fui empurrada na cama sem gentileza, e em um piscar de olhos ele estava contra mim, sua boca contra a pele do meu pescoço, descendo , lentamente até os meus seios, e parando ali lambendo, mordendo e provocando, enquanto sua mão trabalhava no outro seio, eu elevei as costas, eu precisava de mais, precisava de tudo e o desejo por isso ameaçava me consumir.

"Azriel." Seu nome saiu dos meus lábios, um sussurro que foi engolido por um gemido quando seus dedos encontraram aquele ponto pulsante entre minhas pernas, trabalhando em círculos. Eu me resumia a ele, ao desejo, aos movimentos que variavam de lento e acelerado em meu centro, a seus lábios passeando pelo meu corpo.

"Az." Soltei um gemido rouco junto com seu nome, enquanto os seus lábios beijavam minha barriga, um ponto abaixo do meu umbigo, e então ele mordeu a parte interna da minha coxa, e a dor satisfatória logo foi substituída pelo prazer intenso quando sua boca encontrou aquele ponto no meio das minhas pernas, e seus dedos que antes trabalhavam lá foram substituídos por sua língua, gritei quando aqueles malditos dedos se enterram em mim, sem nenhum aviso, entrando e saindo, tirando qualquer pensamento da minha mente e substituindo pelo querer e precisar, querer mais, precisar de mais.

  Eu me agarrei em seus cabelos, mas ele tirou minha mão, prendendo a mesma ao lado do meu corpo. Eu não sabia quanto tempo estávamos ali, não conseguia distinguir o fim de um prazer do começo de outro. E quando ele se elevou sobre mim novamente, prendendo meus braços acima da minha cabeça com uma de suas mãos me beijando com ferocidade, meu gosto  ainda nos lábios. Ele gemeu, ou talvez nós dois tenhamos, quando aqueles lugares sensíveis se tocaram, levantei o quadril, pronta para recebe-lo.

  Eu gritei quando ele afundou em mim sem aviso, o movimento rápido de seus quadris me dizia o quão forte era o seu desejo, eu queria toca-lo, me agarrar a ele, mas sua mão ainda prendia meus braços acima de minha cabeça, então prendi minhas pernas ao redor de sua cintura e nos girei na enorme cama.

"Gosto de estar no controle, amor." Ele sorrio para mim, um sorriso que me dizia que ele também gostava e que iriamos ser competitivos e selvagens juntos. Eu afundei ainda mais suas mãos espalmadas contra a minha bunda me ajudavam no movimento.

  O laço brilhou mais forte, apagando a culpa, diminuindo o peso das lembranças, anuviando os problemas futuros, mas eles não permaneceriam assim para sempre, mas eu aproveitaria cada segundo.
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866 palavras

Veio ai gente, veio muito? Não, pq eu tenho MUITA vergonha, mas vai ter um hot decente e completo no futuro.

A Corte de Sombras e Verdades- AzrielOnde histórias criam vida. Descubra agora