Callie Torres
Após alguns dias passarem, ninguém veio atrás de mim, continuo nesse lugar imundo sozinha, Eliza realmente fez o que disse, até o momento não houve maus tratos ou agressão física. Nesse momento percebo que tudo na vida tem um proposito, se não tivesse engravidado onde estaria agora? Ainda presa a uma cama, como em um hospicio, Amélia logo aparece.
Amélia: Como se sente? - pergunta com um olhar curioso sobre mim
Callie: Como você acha que me sinto, "eu estou realmente ótima, presa aqui como se fosse uma louca" - digo ironicamente sem nem pensar nas consequências que poderiam vir a seguir
Amélia: Segure sua lingua caso não queira me conhecer...melhor - sorri com maldade
Fiquei quieta e cabisbaixa, onde estava com a cabeça? Falar desse modo com quem pode fazer o que quiser comigo. Logo Amélia me desprende da cama.
Amélia: Graças a esse...bebê, você ganhou uma nova vidinha aqui dentro, mas não pense que é para você e sim em consideração ao bebê que em breve será de Eliza - fala amargamente
Callie: De Eliza? O bebê sairá de mim! Não correrá o sangue de uma...- em minha mente eu a xingava o quanto quisesse mas ali, seria arriscado jogar essa raiva para fora sem pensar nas consequências. As coisas não podem ficar pior, não imagino o que é o pior vindo de Eliza
Amélia faz com que me levante sem um pingo de delicadeza e com os pulsos ainda machucados devido ao fato de ter sido amarrada, me puxa para uma outra sala do que parece ser um hospital, me leva até um quarto com uma cama, uma mesa e nada mais além de uma janelinha em um canto mais alto. Amélia então me deixa ali sem dizer nada trancando a porta, imagino o que tem por trás daquela janela. Tento alvançá-la mas ainda está mais alta do que poderia alcançar, penso então em arrastar a cama, mas como faria isso sem fazer barulho? Sem chamar a atenção daquelas...
Respiro fundo e volto a pensar como faria para chegar até a janela sem chamar a atenção ou sem que desconfiassem, claramente não passaria por ela mas sabendo que lugar é esse talvez conseguiria pegar o telefone e chamar ajuda. Penso em algo e espero que alguém apareça.
Fico quase 4 horas esperando e finalmente Amélia aparece novamente.
Amélia: Eliza diz que você precisa se alimentar bem - diz com desprezo
Callie: E onde vou comer? No chão? Do que adianta uma mesa se não tenho onde sentar? Do que adianta me alimentar bem se não for tratada de forma correta? Ou você acha que um filho nasce só de uma boa alimentação e maus tratos? - Amélia me encara por alguns segundo e sai do quarto novamente. Após alguns instantes a mesma volta com uma cadeira com almofadinhas. De onde será que ela tirou isso? Já que aparenta ser um hospital, hospitais não tem dessas coisas
Amélia: Aqui está, faça bom proveito, gravidinha - diz em tom sarcástico e se retira
Aproveito então para comer, devo confiar que não haveria nada na comida pois Eliza quer um bebê saudável, então não me faria mau, me alimento e então uso a tal cadeira que Amélia trouxe e assim consigo alcançar a janela, deixando-me pertubada com o que vejo...
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Seria Você a Pessoa Certa [Revisada]
Teen FictionArizona Robbins é aquele tipo de garota que chama atenção por onde passa, uma verdadeira preguiçosa, o que ela mais sabe fazer de melhor é ficar com garotas. Todos ao seu redor praticamente imploram para estar ao seu lado a não sed uma pessoa... Cal...