Mais que bons Amigos

Mais que bons Amigos -8-

Para quem não me conhece e começou agora a ler minha história, sou o Toni, tenho um amigo de infância chamado Henrique. Desde que eramos criança fazíamos tudo juntos, mesmo minha mãe sendo a empregada da casa e os pais de Henrique sendo uma das familias mais ricas da nossa cidade. Moramos em uma cidadezinha do interior e isso contribuiu para que estudassem juntos ja que a escola particular mais próxima fosse em outra cidade e não so isso a falta de opção de nossa cidade faz com que quase tudo seja utilizado por todos. Henri e eu estavamos o tempo todo juntos e isso fez com que nossa amizade crescesse, como nossos corpos também se desenvolveram ao longo do tempo e vontades e desejos também sem perceber fomos nos apaixonando um pelo outro, mas por medo desses sentimentos, dos tabus nos quais fomos criados, por medo de nossos pais e sociedade e principalmente de perder a amizade que tinhamos um pelo outro acabamos por soterrar esse sentimento ate que isso não foi mais possivel.

_ Qual é Henri, sou eu Toni seu parça, nossa amizade nunca vai se acabar, Estaremos sempre juntos para o que der e vier. Isso é só uma besteira do meu pai é so termos um pouco de calma que tudo voltara ao normal.

_ Jura? Você sempre estará comigo, ao meu lado, não importa o que acontecer?

_ Claro! Mas você esta bem?

_ Melhor impossivel!

Dizendo isso Henri vem andando em minha direção se aproximando cada vez mais perto de mim e isso faz com que eu va andando para trás até me encostar na parede, chamo o nome de Henri, mas ele parece como que hipnotizado olhando para meus olhos então sem mais ter para onde ir eu coloco minhas mãos no peito de Henri que as segura e as segura contra a parede seu rosto se aproxima ficando a centímetros do meu, seus olhos então mudam de direção e agora focam minha boca e antes que eu possa fazer qualquer coisa sinto aqueles lábios carnudos tocarem os meus, quentes molhados macios.

_ Ja fazem anos que quero fazer isso!

Diz Henri com seu belo sorriso diante de mim e suas mãos em volta de minha cintura.

_ Confesso que eu sonhei com isso muitas vezes, mas tinha muito medo de perder você, sua amizade.

_ Não, nunca! Vamos fazer um pacto aqui, mesmo que um dia apareça alguem em nossas vidas nunca deixaremos nossa amizade.

_ Acha que isso é possivel?

Pergunto eu a Henri.

_ Nem eu!

Voltamos a nos beijar. Henri me gira me empurra contra a parede e vem para cima de mim,

_ Neste momento não consigo me imaginar com outra pessoa.beijando minha boca, meu pescoço, querendo tirar minha camiseta.

_ Henri, não! Henri! Estamos no meio da rua e se alguem nos ver?

Estavamos em um beco ao lado do bar em que eu trabalhava, não havia ninguém passando no momento, mas era de dia e se alguem passasse com certeza nos veria e eu não estava pronto para aquilo.

_ Vem, vamos para minha casa.

Diz Henrique me puxando pela mão.

_ Ei! calma, cama! Eu tenho que voltar para o trabalho seu louco, se esqueceu?

Tento trazer Henrique a realidade, mas mimado como ele so e muito cabeça dura insiste.

_ Ha depois a gente vê isso, vamos ou vai dizer que você também não está afim?

_ Estou, mas se formos assim vamos arrumar é mais problemas.

_ Qual é Toni, vai mesmo me deixar assim cara?