Capítulo 12

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Uma mulher loira estava parada no meio da sala, me olhando com desdém. Ela cruzou os braços como se fosse superior. Ela estava esperando que eu respondesse ela.

—América!

—Insignificante e inútil! —Ela disse e seguiu como se fosse dona do mundo.

Eu em? essa é maluca e se acha! Dou de ombros e começo a brincar com pequenos raios na minha mão. Acho que o fato de meus poderes terem evoluído me fez ficar emotiva mais cedo, mas agora eu sou eu mesma. Entediada de ficar sozinha me levanto e saio do complexo, encontro uma moto e uso minha inteligência para fazer ela funcionar sem a chave, na verdade apenas cortei alguns fios e os encaixei em outros. Pilotar não foi difícil e em pouco tempo estou no trânsito de Manhattan. Eu não devia sair mas preciso acertar as coisas e mandar um aviso. Havia homens da hidra por toda parte, eu precisava seguir apenas um para descobrir onde era o local onde a maioria se encontrava. Deixo a moto em uma vaga, e começo a andar, sempre observando, mas meu cabelo é reconhecível demais, vejo uma loja de perucas do outro lado da rua e vou até lá, faço perguntas como se não soubesse onde estou e pego uma peruca loura, estilo chanel com franja,  a vendedora mal percebe quando saio da loja com a peruca. Ando alguns metros e entro em uma loja, entro em um provador e começo a arrumar a peruca, eu fiquei até bonita loira. A peruca tinha o comprimento até quase meu ombro, apenas poucos centímetros acima. Acho que já sei qual será meu próximo corte de cabelo, caminho até uma cafeteria e me sento em uma das mesas do lado de fora, se eu fosse um deles provavelmente escolheria um lugar onde ninguém fosse reparar, e eu estava no lugar certo.
Depois de muito tempo observo um cara de blusa verde passar por mim, mas o que me chamou a atenção foi o colar com o símbolo da hidra. Espero ele estar a uma direção considerável e me levanto. Caminho despreocupada mas sem perder o cara de vista, quando ele olha pra trás me escondo em um beco. Volto a segui-lo segundos depois. Ele entrou em um beco sem saída, e quando entrei ele não estava lá. Então aqui é a entrada do complexo! bem de baixo do nariz da shield. Saio do beco, uma vez ouvi alguns homens da hidra falarem sobre um mercado negro, onde vendiam todo tipo de coisa ilegal, de drogas a materias explosivos. Eles falaram um nome, Susan Petrov.
Eu teria que usar os brinquedos da torre Stark. Encontro a moto e piloto até a torre, cerca de 20 minutos depois entro na torre, o segurança me olha com desconfiança e sorrio. Como não tinha um cartão coloco minha mão no sistema e absorvo a eletricidade causando uma falha, passo pelo lugar e o segurança volta a prestar atenção na entrada. Ele não fazia ideia do que acabei de fazer. O elevador sobe até o último andar, todos sabem que la é a cobertura do Tony. O lugar está vazio e escuro mas então tudo se ilumina e fico perplexa com a tecnologia do lugar.

—Seja bem-vindo Tony...dna corporal não reconhecido! —a interface do Tony fala.

—Trabalho para o Anthony Stark! —digo e sigo para a ala de painéis. —Encontre tudo sobre Susan Petrov!

Não demorou muito para que o painel exibisse tudo sobre Susan, peguei referências e mentalizei as informações importantes.

—Obrigada!

Aperto os botões do elevador e ele começa a descer, saio da torre as pressas, eu não queria que os vingadores viessem atrás de mim. Piloto em velocidade máxima até um galpão na área crítica de Manhattan, o galpão parecia abandonado mas se o sistema do Tony estava certo, isso era só fachada. Bato no portão do galpão e  sinto a eletricidade da câmera escondida. Ouço uma tranca ser aberta e o portão se abre.

—Preciso de uma bomba sem fio!

A mulher me olhou e me deu passagem, entrei e me surpreendi pela quantidade de coisa ilegal que possuía ali.

—Potência? —a mulher perguntou.

—Média!

  Ela voltou com a bomba e um controle, mas antes de me entregar outros dois homens apareceram.

—Meu pagamento primeiro! —A mulher disse. Ousada.

—Que tal apenas me entregar e eu não mato ninguém! —digo estendendo a mão e uma discarga elétrica brilhou na palma da minha mão.

—Que porra é essa? —um dos homens xinga.

—Eu to doida pra saber o quão rápido você vai morrer com apenas um desse! 10 segundos? Muito. No máximo 5!

—Se eu entregar você vai embora? —a mulher pergunta, assustada? Talvez.

—Eu prometo!

Ela me entregou a bomba e sorri, ela não sorriu para mim. Comecei a caminhar em direção a saída e parei.

—Eu adorei negociar com você!

Sai do galpão e guardei a bomba em um bolso. Ela era pouco maior que minha mão. Pilotei por Manhattan até o beco e me encostei perto da parede, eu precisava mandar um aviso para o infeliz do Strucker 2.0, esse não é seu verdadeiro nome, mas todos o chamam de Strucker. Um aviso para lembrá-lo que agora eu sabia o que ele fazia comigo antes de cada soro que aplicavam em mim, eu me esquecia de coisas que aconteciam comigo antes do processo. Ele vai pagar por tudo que fez comigo, eu era apenas uma criança.
Tenho um vislumbre de um cara familiar do outro lado da rua. Rhodes. E não muito longe vejo Steve e Natasha. Eles estavam disfarçados pois não usavam os trajes. Levo dois dedos a testa e dou um sorriso ao correr para onde vi o cara ir mais cedo. Empurro a parede falsa e abro a porta de ferro, ela parecia pesada mas eu tinha a força e nem precisei fazer esforço. Fecho a porta e dou de cara com três homens segurando fuzis.

—Sou a espiã do Strucker! —digo passando pelos homens, desci um lance de escadas até uma salão enorme sendo seguida por um dos homens, havia muitas armas, e muitos homens vestindo verde com o símbolo da hidra.

Me sentei em uma das cadeiras e me servi com um copo de whisky. Disfarçando enquanto coloco a bomba. Começo a mexer em um computador e depois de encontrar as informações que preciso me levanto. Mas no momento em que me levanto ouço gatilhos serem puxados.

A Filha do Tony StarkOnde histórias criam vida. Descubra agora