—Não é o que parece! —digo depois de rir descontroladamente.—Tem certeza? Eu vi muito bem vocês dois! —O capitão fala. Ele está se divertindo com a situação.
—Vamos deixar tudo em off!
—Que? —Steve pergunta.
—Só não espalha, entende!
Digo e saio da cozinha, meus neurônios estão em uma confusão infernal. Raiva por ser interrompida, um sentimento estranho, excitação, ansiedade. Praticamente corro para o meu quarto, se não dar um jeito de acabar com esse tesão do caralho vou acabar espancando alguém. Entro no banheiro e tomo um banho gelado, ajudou? Não. Vesti um pijama de seda preto, um shortinho curto e uma blusinha decotada de alcinha. Me joguei na cama e apaguei as luzes, ja eram umas 23:30 da noite.
Comecei a pensar naquele beijo, o modo como Bucky me deixou em combustão. Seus beijos tomaram mais de mim do que eu realmente queria admitir, seus toques. Massageei meu mamilo imaginando seu toque, desci a outra mão até minha intimidade e comecei a massagear meu clitóris, imaginando que fosse ele e não eu. Parei de massagear meus seios e levei a mão na boca, abafando os gemidos quando enfiei dois dedos em mim. Comecei a fazer movimentos de vai e vem e com as imagens da minha imaginação gozei. A sensação de alívio me preencheu, não demorou para que eu adormecesse.Acordei assustada depois de mais um pesadelo, dessa vez eu estava em uma sala escura sem janelas nem portas, havia apenas um espelho, e nesse espelho eu via o meu reflexo. Eu segurava uma arma, eu não sabia o porque. Não havia uma sala como essa no complexo da hydra. Eu me lembraria se tivesse. Como num piscar de olhos uma criança de 5 anos apareceu na minha frente, não uma criança qualquer. Morgan. Eu sabia o que aconteceria, não consegui evitar, apontei a arma para ela e atirei. Eu acordei assim que atirei, me sento na cama e fecho minhas mãos em punhos para conter os tremores. Respiro diversas vezes e escuto um barulho de soco, ou algo caindo. Sai correndo do quarto e segui para a direção do barulho. Apenas segui meus instintos e quando parei em frente a porta hesitei, e se ele estivesse com ela? Foda-se. Abri a porta e o que vi me fez querer desabar.
Bucky trêmulo e desorientado, não pensei duas vezes antes de correr até ele e o puxar para mim.—Ta tudo bem!
Ele não falou nada, nem tentou usar sua força contra mim. O abracei forte e apenas fiquei lá até os tremores diminuirem.
—Aquilo não foi você, você não teve escolha James! Você é o James.
—América! —ele fala.
—Sim?
—Não vai! —ele pede e sinto meu coração disparar.
—Não vou a lugar nenhum!
Ele se deita e me deito ao seu lado, fico o olhando até ele adormecer. Nem se eu quisesse conseguiria sair, algo nele me faz ficar desnorteada e incondicionalmente boba. Ele me irrita, me faz odiar ele e testa minha paciência, mas mesmo assim ainda me sinto como uma adolescente quando vejo ele. Eu estou quebrando minhas próprias regras ao deixar que ele me faça sentir essas coisas, mas acho que essas regras nunca se estenderam a ele. Sempre foi ele, e mais ninguém. Sorrio ao ver a calma com que ele dorme e adormeço novamente.
Acordei com uma sensação boa, havia um braço frio e reconfortante ao redor de minha cintura. Sinto o corpo dele atrás de mim, isso é melhor que qualquer transa que já tive. Seu corpo definido por músculos e quente é como uma parede sólida atrás de mim, sinto sua respiração em meu pescoço e faz cócegas. Tento me mexer minimamente pra não acordar ele, mas isso só fez ele me puxar mais para perto dele. Seu abraço em minha cintura fica mais apertado mas continua reconfortante. Eu nunca fiquei tanto tempo em uma cama com alguém, não é como se eu dormisse com alguém. Sempre foi só sexo. Mas isso é diferente. É intimo e sensacional.
—Ei, Bucky! —sussurro, ele resmunga algo incoerente.
Sorrio comigo mesma, e isso é estranho. Eu nunca sorri tanto em uma só manhã. Merda.
—Eu tenho que ir, é sério! —sussurro e ele se levanta subitamente.
—América! —ele diz assustado.
—Relaxa, eu só dormi aqui mesmo!
Ele para por um momento se lembrando do que aconteceu na noite anterior, eu espero que seja isso. Me levanto e percebo que meu shortinho de seda subiu muito, o ajeito e sigo para a porta.
—Bom dia James!
Saio do quarto dele e não vejo ninguém na sala, subo pro meu quarto e faço minhas higienes matinais. Visto uma legging preta com um top da mesma cor, calço um tênis e desço. Preparo um shake e o bebo rapidamente, saio pra correr ao redor da propriedade enorme, isso vai ser bom. Tenho tempo pra pensar e clarear a mente. Começo a correr, eu sou rápida e não me canso tão rapidamente. Eu acordei bem cedo, umas 6:00, e eu raramente acordo tarde, tenho muita energia pra gastar e hoje estou de bom humor. Isso é muito raro.
Depois de muitas voltas e estou suada e ofegante faço uma pausa, vejo o asa vermelha passar perto de mim. Mostro o dedo em um gesto vulgar.—Guarda esse brinquedo ou ele vai virar churrasquinho!
—Você é insuportável! —Sam diz, olho pra trás e o vejo.
—O que você quer?
—Apenas te fazendo companhia! —ela fala e cruzo os braços.
—Isso não é um trabalho legal, eu não sou gente boa.
—Eu disse a mesma coisa! —ele fala e o empurro levemente.
—Aí, estou magoada.
—Seu treinamento é superior, e isso é bom! —Sam fala.
—Tenho muita energia, estou sempre pilhada. Se não descarregar me torno uma bomba relógio.
—Qual o seu cronograma? —Sam pergunta.
—Você tem que me vigiar por quanto tempo?
—Por mais 3 horas. —ele diz e assinto.
—Corrida, Kickboxing e kendô.
—Você prática Kendô? Ela luta com espadas, maravilha. —Sam fala e demonstra estar desesperado e surpreso, noto o ponto de comunicação em seu ouvido.
—Eu sou treinada em todos os tipos de artes marciais e esportes de luta e combate, falo 28 línguas fluentemente, meu QI é de 220 e sou formada em engenharia elétrica e astrofísica, incluindo um pouco de física e tecnologia.
—Puta que pariu. —Sam diz.
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A Filha do Tony Stark
FanfictionAmy Rose foi tirada de sua vida quando não passava de uma criança, teve sua mãe assassinada e foi levada e tratada como um experimento pela Hidra. Mas todos pensam que ela é um experimento que fracassou. Porém América carrega um segredo, um segredo...