Logo depois de deixar tudo organizado, vou para o meu quarto e visto um short cinza com um top cinza. Se tudo der certo, eu não corro perigo mas se algo falhar. Pense positivo Amy! Digo a mim mesma, olho no meu celular, são 15:00. Hora de descer e me submeter a outra tortura. Não é nada que eu já não esteja acostumada. Desço e encontro 5 pessoas que jamais vi na vida, vejo Peter e dou um sorriso, que diz “vai ficar tudo bem!”.—Eu aconselho ficarem fora da sala, vão poder ver tudo pelo vidro e pelo painel!
Digo e entro na sala, pego um pequeno bisturi e começo a fazer pequenos cortes no meu corpo, coloco os fios nos cortes, faço dois cortes do lado da minha cabeça e prendo os últimos fios ligados a bateria. Que também é um pequeno transmissor que é ligado ao painel. Vejo o capitão dizer algo ao Tony mas não posso ouvir, dou um sorriso triste pois sei que se tudo falhar será a última vez que vejo qualquer um deles.
Subo as escadas do tanque e antes de me jogar lá aperto o botão e sinto os choques por meu corpo. Congelo a água por completo, isso vai evitar que eles vejam o quanto quero gritar e me contorcer. O frio fere minha pele e sinto que meu cérebro está derretendo. A escuridão me reclama e quando vejo estou em um lugar totalmente escuro. Minha consciência.
Sei que tudo oque estou vendo eles também estão, em questão de segundos estou em um corredor metalizado repleto de portas. Abro a primeira porta e o que vejo me faz gritar. Sei que eles também podem ouvir isso. Eu estou de volta na minha casa, minha mãe está sentada comigo no colo enquanto assistiamos um filme.—Um dia você será tão brilhante quanto seu pai, minha pequena América! —ouço a voz da minha mãe.
—Eu quero ser melhor, quero mudar o mundo mamãe! —a América de 4 anos diz.
—Você é filha do seu pai, vocês dois podem mudar o mundo! Você é explêndida e ele te amaria mais que qualquer coisa. —mamãe diz.
—Mas ele nunca está comigo! —A América criança diz triste.
—Ele está ocupado protegendo as pessoas! —Minha mãe diz beijando a testa da América criança.
Tento correr até ela, mas como estou em minha própria consciência é impossível. Elas não existem, são apenas memórias. Sabendo o que acontece depois tento sair mas não há porta. Os homens armados aparecem e minha mãe joga o corpo sobre a América de 4 anos e os tiros ecoam. A América de 4 anos chora e grita quando a arrastam para fora da casa, e então eles queimam a casa com o corpo de minha mãe. Grito caindo de joelhos, mas então tudo muda e estou de volta ao corredor metalizado, não quero ver o que tem na segunda porta. Mas me forço a abrí-la. Vejo Dimitri, o mestre ao lado da América criança.
—Eu quero a minha mãe! —a América de 4 anos choramingava.
—Ela se foi, você está sozinha! Eu vou te transformar em algo invencível. —Dimitri diz, ele estava mais jovem, cabelos pretos e o rosto mais jovial.
—Eu só quero a mamãe! —A América de 4 anos implorava.
—Ela deixou você! —Dimitri diz e a América de 4 anos chorou.
Me assustei quando ouvi o tapa estalar no rosto da criança que fui. Eu não me lembrava disso, o que mais eu esqueci? E então eu estava fora da sala branca, abri outra porta e comecei a entrar em pânico. Eu odiava aquela sala, havia uma cadeira com algemas e aparelhos de tortura. Tentei sair mas depois que entrei era impossível. Vi Dimitri entrar arrastando a América de 4 anos, ela se debatia enquanto ele a amarrava na cadeira. Ele aplicou o soro no pescoço dela e ela gritou, eu não suportava olhar aquilo, a primeira tortura. Eu queria sair. Gritei e chorei para sair, mas nada mudava, o vi enfiar fios embaixo da pele da criança e ela gritava enquanto era submetida a grandes quantidades de eletricidade e ar tóxico. Ele só parou quando sangue começou a escorrer pelo nariz, boca, olhos e ouvidos da criança que fui. A sala sumiu e eu estava tremendo, era como se eu ainda pudesse sentir toda a dor.
A próxima porta possuía um pássaro azul, parecia inofensiva mas não era. A América de 5 anos estava sentada no chão encolhida quando Dimitri entrou com uma arma e uma criança da mesma idade que a América de 5 anos.—Minha protegida! —Dimitri diz mas a América criança não se mexe.
—Levante-se! —Dimitri ordena e a criança que fui se levanta trêmula.
—Vamos ver um vídeo divertido! —Ele diz, quando o vídeo começou a passar, a América criança começou a chorar, ela gritava e chorava enquanto revia a cena da mãe sendo morta.
—Agora você vai fazer o mesmo com essa criança, e toda vez que errar, você vai se machucar! Você não quer se machucar quer? —ele pergunta e a América criança nega.
Vi a criança errar diversar vezes enquanto ele lhe cortava e a espancava, quando acertou ele a deixou com o corpo por horas. A América criança ficou encolhida olhando pra corpo da criança morta e choramingava.
—Eu só quero a minha mamãe! —a criança choramingava.
Depois a sala sumiu e outras memórias onde recebia soros e era torturada apareceram, fui queimada viva, fui afogada, eles arrancaram o ar de meus pulmões, me eletrocutaram, me congelaram, me torturam de todas as piores formas. Isso até os 12 anos, e então a memória que tanto temia apareceu. Eu tinha 17 anos, era a melhor soldada que eles tinham, mesmo que tivesse sido um fracasso com os soros. Eles começaram a injetar uma mistura de soros nos meus amigos, eu podia evitar, era só eu mostrar os poderes, mas eu não queria.
A América da memória viu todos os seus amigos morrerem agoniando, e não fez nada, ela apenas os observava ao lado do Dimitri. A sala sumiu e um quarto branco apareceu, a América de 17 anos estava chorando. Ela gritava.—Me desculpem! me desculpem!
Dimitri entrou e a espancou até que perdesse a consciência. Eu queria que ela tivesse revidado, ela podia ter matado ele, mas ela não fez nada enquanto ele a espancava. Pois eu sabia que ela pensava que merecia.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Filha do Tony Stark
FanficAmy Rose foi tirada de sua vida quando não passava de uma criança, teve sua mãe assassinada e foi levada e tratada como um experimento pela Hidra. Mas todos pensam que ela é um experimento que fracassou. Porém América carrega um segredo, um segredo...