Capítulo 47

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—Não vou discutir com você, eu sempre perco! —Bucky fala.

—Porque eu estou sempre certa!

—Não queremos causar nenhuma intriga entre vocês! —Pepper fala enquanto meu pai parece se divertir com a situação.

—Ta brincando? Acabei de descobri que minha filha ta viva. Isso é bom! Mas ela tá casada e eu não gosto dele. Quero ver a discordia. —Meu pai diz e olho pra ele horrorizada.

—Ta tudo bem, vou resolver isso com o Bucky depois! Não tem como desligar esse robô?

—Não, a coisa saiu do controle! —Bruce fala.

—Não queria arriscar perder outra filha! —meu pai fala e sinto Bucky segurar minha mão.

—Eu entendo, mas também não vou arriscar minha família! Tive a chance de recomeçar, e se precisarem de mim ou do Bucky, vamos ajudar. Sem pensar duas vezes. Mas não vou arriscar minha vida, nem o Bucky vai.  —meu bracelete vibra e olho pra Bucky que assente, subo as escadas e sumo no andar de cima.

—Ela ainda não superou completamente o que aconteceu! —Bucky fala.

—Sinto muito, o que aconteceu depois que encontrou ela? —Steve pergunta.

—Ela estava morrendo, estava a sete dias embaixo dos escombros e o poder tinha esgotado ela. Levei ela pro hospital e internaram ela por um mês, ela não falava nada e quando dormia acordada gritando. Depois que saímos do hospital levei ela pra longe de Manhattan. —Bucky conta.

Entro no quarto de bebê do Riley e o vejo de pé no berço, Riley tem 10 meses, é um garotinho de olhos azuis, cabelo liso castanho claro e pele clara também. Abro as cortinas do quarto e o vejo sorrir e olhar pra porta procurando pelo pai.

—BUCKY! —grito por ele. Bucky não se demora para chegar no quarto e o sorriso de Riley e de aquecer meu coração. Ele tem aqueles quatro dentinhos fofos, dois em cima e dois embaixo, é tão fofo.

—Ta tudo bem? —ele pergunta e olha pra Riley, ele sorri e o bebê estende os bracinhos pra ele.

Bucky pega Riley e me sento no sofá aconchegante do quarto, Bucky brinca com Riley e depois ele joga no sofá me fazendo rir alto.

—Sua mãe precisa sorrir mais, não é mesmo bebê! —Bucky fala e faz cócegas em mim enquanto ainda segura o bebê.

—Não! —grito rindo e a risada de bebê do Riley me deixa sem chão. É um sentimento de outro mundo, Bucky me beija e sinto a mãozinha gordinha do Riley no meu rosto.

—Eu amo vocês! Nada vai tirar vocês de mim. —Bucky fala e sorrio.

—Eu também te amo! —digo e me levanto, pego Riley e Bucky nos abraça.

—Não vou te perder de novo! —Bucky diz.

—Mas ainda vamos ter aquela conversa!

—Se for na cama tudo bem! —Ele responde e sorrio incrédula.

—Você não perde uma!

—Você não vai nem se lembrar de discutir! —Bucky sussurra no meu ouvido e mordo o lábio.

—Continua! —murmuro e Bucky solta um risada rouca.

—Vou descer pra preparar a mamadeira do Riley, e levar os outros aos quartos! —Bucky fala e pisco incrédula.

—Ele vai chorar, ele sente sua falta quando você sai!

—Eu fico com ele então! —Bucky afirma e pega Riley. Saio do quarto e desço as escadas, encontro os vingadores onde os deixei.

—Há muitos quartos de hóspedes, são todos ligados por aquele corredor! —aponto e acabo tropeçando em um urso de pelúcia que não deveria estar na sala. Pego o brinquedo e o limpo com alguns tapinhas.

—Isso não é da Morgan! —Tony fala e concordo.

—Eu sei, é do Riley! Meu filho. —digo e todos parecem estar petrificados. Os olho sorrindo e pego um porta retrato eletrônico e mostro uma foto do Riley.

—Desde quando você tem um filho? —Tony pergunta, ele parece estar prestes a ter um ataque.

—Ele tem 10 meses! E eu não contei logo de cara, porque vi como você reagiu mal quando descobriu que tinha outra filha. Seria um choque descobrir que sua filha teve um filho enquanto você achava que ela estava morta.

—Estou feliz por você América, eu aprendo com meus erros! —Tony fala e sorrio. Não esperava por isso.

—A gente precisa de um tempo pra assimilar tudo! —Nath fala e concordo, vou pra cozinha e começo a preparar a mamadeira de Riley.

Subo pro quarto e vejo Bucky brincando com Riley, no início foi difícil para nós dois. Riley foi uma surpresa, não estavamos prontos. Eu ainda sofria pelo que aconteceu e Bucky não se sentia digno. Eu também não me sentia digna, eu não sabia como ser mãe. Eu não tinha treinamento pra isso, e eu sou toda errada. Bucky e eu superamos isso juntos, nossos medos e inseguranças. E ele é um pai incrível para o Riley, e eu faço o meu melhor. E eu amo eles mais que tudo, sou capaz de fazer tudo por eles. Eles são minha família e tudo o que tenho.

—Vem comigo! —Bucky fala, passo a mamadeira pra ele e ele começa a alimentar Riley. Saímos da casa com Riley e caminhamos até a beira do lago no fundo da casa.

—A gente vai ter que cercar esse lugar!

—Eu não quero que ache que estou arriscando, mas eles precisam de ajuda e você pode ser a única que consiga ajudar! —Bucky fala.

—Eu sei Bucky, eu não estou irritada! Eu também nunca deixaria de ajudar eles, eu só estou pensando em como sou sortuda por ter você.

—Como eles reagiram? —ele pergunta.

—Pediram um tempo para assimilar, mas eu entendo! É muito.

—Estou surpreso por você não está surtando! —Bucky admite e começo a rir, o empurro de leve.

—Eu só surtei um vez, e eram os hormônios!

—Tenho certeza que era! —Bucky responde irônico e o olho brava.

—Não me estressa Bucky!

Ouço os espelhos refletores envolta da propriedade, e então um jato familiar pousa no meu quintal. Ao lado do jato dos vingadores. Bucky me entrega Riley e caminhamos juntos até o jato, os vingadores saem da casa no mesmo momento também.

A Filha do Tony StarkOnde histórias criam vida. Descubra agora