Uma fofoca mal contada;

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Olá, bom dia, boa tarde ou boa noite, não importa a hora que você esteja lendo esse capítulo, espero que o seu dia esteja bom!

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Hyunjin entrou em casa depois de alguns minutos de choro intenso, dentro do carro de Minho na porta do prédio. Suspirou assim que bateu a porta da sala, pretendendo se jogar no sofá e chorar por mais algumas horas, no entanto assustou-se com o barulho de algo caindo no corredor de seu quarto.

— Porcaria de telefone. — Ouviu a reclamação vinda de longe e quase automaticamente reconheceu a voz.

— Changbin? — sua pergunta chamou a atenção do outro que estava saindo do corredor enquanto recolocava a tampa traseira do celular.

— Hyunjin! Meu deus, eu nem te vi chegar — exclamou, assustado enquanto vinha na direção do dono da casa que, por sua vez, estranhava o fato do Alfa estar usando apenas uma calça social.

— Você ainda está aqui? — perguntou, esperando não ter soado tão rude. 

— Foi mal, cara. É que eu achei que você não ia voltar agora por causa da empresa e, como eu vesti uma roupa sua para dormir, preferi colocar pra lavar antes de sair, junto com umas roupas sujas que você deixou no banheiro e a minha blusa que estava meio suja de sangue. Desculpa se te incomodei, eu posso ir embora.

— Não, tá tudo bem. Obrigado por isso, eu não gosto de lavar roupa. — Sorriu, mas seus olhos tristes e avermelhados entregavam seu choro recente.

— Você está bem, Hyunjin-ssi? — O citado negou.

— Eu acabei de encontrar o meu... ex? E ele ficou puto comigo, não entendeu os meus motivos, como eu imaginei que seria. — Tentou respirar fundo com o nariz entupido. — Eu expliquei a ele o meu lado, ou pelo menos tentei, e tudo que ele fez foi me chamar de filho da puta medroso, sendo que eu só estava tentando proteger ele, sabe? Eu só queria que ele entendesse... — Novamente Hyunjin desabou, mas desta vez foi envolvido pelo abraço do Seo, preferindo ignorar que ele estava sem camisa. O toque era bom e acolhedor, perfeito para um coração sofrido, por mais que fosse visualmente estranho. — Por que, mesmo que eu já soubesse de tudo isso, ainda dói tanto, Changbin?

— A gente nunca tá preparado para encarar a verdade, mesmo já sabendo tudo. — Deu tapinhas nas costas do Hwang, pois não sabia exatamente como consolá-lo.

— Eu gosto tanto dele, e quero que ele seja feliz ao lado de alguém que o satisfaça por completo, por que você me entende, mas ele não? — Agarrou ainda mais o corpo de Changbin, com um choro tão intenso quanto o de uma criança recém-nascida.

— Ei, que tal você trocar de roupas e deitar no sofá pra me contar isso com mais calma, hm? — Seo separou o abraço, ajudando a limpar o rosto molhado de Hyunjin. — Que nem nós fizemos ontem, eu posso te fazer um chá.

— Eu não gosto de chá, pode ser um chocolate? — declarou com a voz fanha, enquanto encarava o outro com olhos de cachorrinho esquecido na mudança.

— Tudo bem, um chocolate quente então. Vai vestir algo mais confortável e eu vou ver se a minha blusa já secou. — Estendeu os dedões fazendo dois joinhas, antes de se afastar para ir atrás das roupas, satisfeito por ver um sorriso no rosto choroso de Hyunjin.

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Quando a campainha do apartamento de Jisung soou, lá pelas nove da noite, ele já tinha plena certeza de quem encontraria caso abrisse a porta. Aquele cara estava ficando muito mal acostumado.

My Sister's Fiance ; MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora