Cara de Sorte

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Magnus pediu que Alec passasse a noite de quinta feira no seu apartamento. Já que se despediriam na sexta de manhã antes de ir para o trabalho e só voltariam a se ver domingo à noite, quando Alec voltasse do curso, ele queria aproveitar o máximo de tempo ao lado do namorado.

Os dois jantaram, assistiram televisão e foram para a cama, onde deitaram lado a lado e começaram a trocar beijos e carícias.

Alexander afastou os lábios dos seus por um instante, então segurou seu rosto entre as palmas das mãos em concha.

— Sei que já falei isso um milhão de vezes, mas adoro te ver desse jeito, relaxado e tranquilo perto de mim. É muito bom ficar com você. – confessou.

Magnus se lançou sobre o outro de novo, voltando a colar os lábios nos dele, brincando com os dedos nos fios de cabelo negros e sobre a pele delicada da nuca. Mais uma vez, o namorado interrompeu os carinhos e lhe fez uma pergunta:

— Você acha que eu sou muito meloso? – quis saber, parecendo um tanto constrangido.

Ele riu alto.

— Claro que não! Eu adoro que seja tão carinhoso comigo. Da onde você tirou uma ideia absurda dessas?

Alec encolheu os ombros, muito mais sem graça, e ele achou que o vizinho ficava ainda mais adorável quando envergonhado.

— Bem, é que alguns caras com quem eu saí se queixaram disso e eu fiquei preocupado que você também se sentisse incomodado. – admitiu.

Ele rolou por cima de Alec e se sentou em cima das pernas dele. Então o encarou com uma expressão que misturava choque e indignação.

— Mas quem foram esses idiotas, capazes de reclamar por receber carinhos de um homem maravilhoso como você? – perguntou. – Uma coisa posso garantir: seja lá quem sejam, nenhum deles te merecia.

Alec sorriu com o elogio e ergueu a cabeça para voltar à troca de beijos. Magnus subiu sobre o corpo dele, sentando na altura dos quadris e segurou os braços do namorado acima da cabeça. Então passou a se esfregar nele, rebolando em cima de sua virilha, sentindo seus membros imediatamente endurecendo com o contato, dentro dos shorts dos pijamas que vestiam.

O outro arqueou o corpo, gemendo e tentando se soltar, mas Magnus lhe apertou os punhos com mais firmeza.

— Hoje quem vai comandar sou eu, como era de costume no início. Você anda muito saidinho, senhor Lightwood. Cadê aquele cara tímido que eu conheci pouco tempo atrás?

Alec abriu um sorriso malicioso.

— Não existe mais. Você o desvirtuou completamente. – retrucou.

Magnus soltou uma gargalhada.

— Pois então se prepare, – disse, voltando a avançar e recuar os quadris com uma lentidão torturante e fazendo o namorado arquejar. – porque hoje eu vou te desvirtuar ainda mais.

Ele continuou os movimentos que fazia com a bacia, se inclinando para frente e cobrindo o pescoço dele de beijos, mordidas e sugadas, deixando a pele vermelha. Alexander gemia e suspirava, esticando a cabeça para trás para deixar a região mais acessível. Quando Magnus lhe cobriu o pomo de adão com os lábios e sugou, o outro enlouqueceu ainda mais.

Podia sentir a ereção do parceiro contra a sua, latejando forte por baixo do tecido da roupa. Ele soltou Alec, que imediatamente enfiou as mãos por baixo de sua camisa e começou á deslizar os longos dedos pela pele quente do seu peito.

Com um movimento brusco, Magnus virou o namorado de bruços, puxando o short dele na altura da curva atrás dos joelhos com uma mão, e abaixando o próprio com a outra. Alexander flexionou os joelhos, se empinando para ele, desesperado para tê-lo dentro de si.

Stripper (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora