ESTA CARTA, CIGARRO, FRUSTRAÇÃO E MORTE

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Ha um inferno dentro de mim.

Há paz também.

Não tente entender a mistura dos meus pensamentos e sentimentos porque não será possível.

Não quero e nunca quis ser vitima, não suporto a ideia de terem pena de mim.

Tudo que faço aqui é escrever, tentar de alguma forma expor; por pra fora toda essa minha pressão na alma.

Eu mesmo já busquei ajuda, varias delas,

religião, bebidas, drogas, mulheres, psicólogos, psiquiatras, cartomantes e até a ilusão.

Tenho em mim de tudo um pouco, um canalha, um santo um psicopata um sociopata um padre, um podre um ridículo, um bonzinho, um pastor um rum palhaço um ser do bem e um cruel e um morto vivo.

Gosto de escrever. A ideia de que alguém vai ler o que escrevo alimenta o meu ego que parece sobreviver desses alimentos sem vitamina.

Estou doente, doente da alma, abuso da bondade de quem me ama, brinco com sentimentos daqueles que os confiam a mim, faço o impensável a meu respeito.

Essa é minha forma de sublimação.

Alguns minutos escrevendo este texto e eu decido acender o meu cigarro, ao mesmo tempo em que devoro um pedaço de paçoca qualquer que estava a dias servindo de alimento para as formigas e baratas na estante.

Os pernilongos aproveitando minhas distrações com essas coisas rasas e devoram minhas pernas.

NAO ME ESCUTEOnde histórias criam vida. Descubra agora