SE EU MORRER

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Se eu morrer, ainda permanecerei vivo?

A dias venho me fazendo está pergunta.

Se eu morrer, quem se importaria com isso?

Vejo.

O que até aqui construí?

Quantos chorariam por mim?

Já ouvi dizer que todos somos sozinho.

Mas, quem seria apático o bastante para nao ceder a este abismo.

Por vezes pergunto, o que é real?

O mundo físico? a realidade objetiva? a grande ilusão de verdade da massa?

Talvez.

As emoções incontroláveis, toda essa química do cérebro que é dissecada pela ciência cartesiana?

O mundo com sua ética e moral estética?

Quem parou para questionar a morte se não aquele que a desejou?

Quem no vazio indizível encontrou colo na desesperança da vida?

Ouça o grito, ou não.

Sou voz que grita em silêncio, agua torrencial, caverna úmida, fogo em clima árido e praticamente inabitável.

Sou poesia, sonhos, amor, desejo, alegria e gentileza.

Sou o medo do homem comum.

Há algo aqui,

uma centelha...

Um desejo descabido de virar-me do avesso para desfazer essas certezas.

Tolo, tão tolo.

NAO ME ESCUTEOnde histórias criam vida. Descubra agora