A minha alma estava angustiada,
na manha dessa segunda feira comi 5 ovos e um pão com duas fatias de presunto.
Enquanto comia minha alma chorava, e as lágrimas davam um sabor estranho aos ovos e ao pão.
O dia estava ensolarado mas minha alma não podia desfrutar de tal calor.
Há dias que são intermináveis.
Dias cinzas como hoje. O meu desejo é sumir de mim.
Estou exausto.
O quero-quero canta na árvore acima da minha cabeça e o seu canto me parece desesperado.
Definitivamente estou avesso ao belo.
Minha alma dispara pensamentos como flechas mortíferas,
meu coração as recebe inquieto e perturbado.
O meu desejo é sumir.
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NAO ME ESCUTE
PoesiaOnde santo e profano, vida e morte escorrem da mesma fonte. Uma leitura para quem não tem medo de mergulhar em seu interior. Você verá em cada texto um fragmento da sua escuridão e luminosidade. Você não pode esconder-se de si mesmo. Todavia, Não me...