- Bem, vejo que você já foi apresentada ao seu antepassado.. Indígena não é? - Disse o garoto olhando para os lados, vendo todos os alvos com flechas. Ele era apenas um pouco mais alto do que eu, tinha cabelos levemente ruivos, lisos e desgrenhados. Ele era um tanto magro, mas com um corpo bem definido. Seus olhos cinzentos tinham um ar alegre. Tenho que admitir que ele é meio que lindo. - A propósito, o que achou da minha sala?
- Como assim "sua sala"? Pensei que ela fosse usada para os treinos dos assassinos..
- Hahaha. Não é "minha" nesse sentido. - Lanço um olhar interrogativo para ele. - Fui eu quem a projetei, então basicamente ela é "minha" - Ele fez aspas com os dedos.
- Ahhh. Bem.. Interessante, pelo pouco que vi. Você projetou sozinho?
- Sim. Fiz os projetos e os.. brinquedinhos... A propósito, sou Alex. Prazer. - Ele estende a mão, e eu a aperto.
- O prazer é meu. - Respondo. Alex usava calça jeans e uma blusa preta sem estampa. Noto que ele não usa nem jaleco, nem capuz, (como todos que vi na irmandade). A blusa dele nem sequer tinha capuz. Fico olhando para ele até que algo me ocorre - Você não parece ser muito mais velho do que eu... Como você pode ter feito tudo isso?
- Eu? Não sou mesmo. Tenho 17 anos, mas sou formado em inteligência artificial, nanotecnologia, robótica e computação. Então me colocaram nessa posição de projetar e desenvolver a tecnologia na irmandade.
Uou. Então além de lindo ele é um gênio.
- Certo, eu tenho uma reunião daqui a pouco. Nos vemos mais tarde. - Henri, que até agora estava apenas escutando a nossa conversa diz. - A propósito, Alex, você vai ter que mudar a entrada para a irmandade de novo. O seu "abajur super secreto" foi descoberto em menos de 10 minutos. Desse jeito, até o mais burro dos templários pode entrar aqui. - Diz ele com ironia. - Au revoir. - Acena para nós dois e sai da sala.
- Ok né... - Diz Alex assim que Henri fecha a porta. - Bem, eu preciso que você faça mais uma seção do animus. Tudo bem pra você? Ou você está muito cansada da viagem?
- Não, tudo bem. Vamos lá. - Digo. Saímos da sala e sigo Alex até uma outra bem pequena, que tinha apenas um Animus e um computador ao lado. Alex me aponta o animus e eu sento nele. Ele coloca o visor em mim e se senta em frente ao computador:
- Relaxe. Estarei te monitorando o tempo todo. Você já sabe o que deve fazer daqui em diante. - Quando diz isso, tudo se escurece a minha volta. Fecho os olhos esperando a luz branca passar. Quando os abro novamente, estou naquele lugar sem fim totalmente branco. Ando alguns passos até tudo se escurecer novamente.
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Assassin's Creed - Liberdade
Historical FictionNunca havia passado pela cabeça de Alice que um dia ela se tornaria uma assassina. Bom, isso não teria acontecido com ela se uns agentes da Abstergo não tivessem invadido a sua casa naquelas férias de verão para roubar um documento de seu falecido p...