PROMISES

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S/n POV

-Quebrando suas próprias regras irmão?-pude perceber ironia e raiva na voz de Mattheo.

-Algumas exceções merecem ser abertas.-Tom sorria malicioso.

-Eu..eu..vou pro meu dormitório..-as palavras falham ao saírem de minha boca. Tento caminhar até a porta, mesmo com minhas pernas bambeando pelo que havia acabado de acontecer, mas Mattheo se coloca a minha frente, impedindo a passagem.

-Acho que você poderia dormir aqui hoje.-Tom pega a varinha em sua mão.-Colloportus.

- P-por que eu faria isso? -começo a ficar nervosa involuntariamente. -Eu tenho meu dormitório, e vocês são uns idiotas pervertidos.

-Que te ajudaram numa briga hoje. -acrescenta Mattheo como se fosse um ato heróico.- Então acho que você nos deve algo em troca, não é Black? -ele se aproxima de mim. Seu corpo já estava seco, mas o cabelo enrolado continuava úmido.

-Vocês não vão ter o que querem de mim, nem adianta tentar. -dou alguns passos pra trás e acabo esbarrando em Tom, que havia se levantado e agora estava atrás de mim.

-Ainda é cedo para afirmar isso S/n, não vamos fazer nada que você não queria, mas vamos te provocar até você querer. -a voz rouca de Tom sai quase em um sussurro, o mais velho me puxa pelo pescoço, fazendo meu olhar encontrar o seu. Seus olhos estavam cheios de luxúria e desejo, era nítido a tensão que havia naquele quarto.

-Não diga b-besteiras, isso nunca-a vai acontecer... -minha respiração estava pesada e minha voz quase não conseguia sair. Sentia borboletas dançarem em minha barriga junto com um frio desconhecido.

-Sua boca tenta negar, mas seu corpo diz o contrário, pequena Black..-Mattheo se aproxima de mim e Tom a passos lentos, logo o mais novo segura minha cintura fortemente e posso sentir sua ereção protegida apenas pela toalha contra minha bunda.

Eu estava encurralada pelos dois, Tom a minha frente e Mattheo atrás. Não podia negar que minha vontade naquela hora era me entregar para eles sem pensar em mais nada, isso com certeza seria muito imprudente, levando em conta todos os ocorridos anteriores, mas a umidade que surgia no meio das minhas pernas não entendia isso.

-Por Merlim, me deixem sair...-suplico quase sem conseguir falar.

-Você não quer sair S/n, pare de tentar se controlar, chega a ser ridículo. -Tom fala com um sorriso de canto enquanto acariciava minha nuca com a ponta dos dedos, as borboletas em meu estômago faziam festa como nunca antes.

-Eu..tenho que ir..meu dormitório..-as palavras se arrastavam ao sair da minha boca. -Elle deve estar preocupada...

-Ela também está ocupada. -Mattheo revira os olhos impaciente e me joga na cama de Tom, que sorriu com o ato do irmão.

-O que vocês vão fazer comigo? -começo a ficar preocupada.

-Como já disse, nada que você não queria. -Tom continua sorrindo, o nome que ele me chamou causou ainda mais borboletas em meu estômago. Poucos segundos após terminar a frase, o mais velho tira a camisa, agora ficando apenas de calça em minha frente junto com Mattheo que ainda estava apenas com a toalha na cintura.

Os dois se deitaram junto a mim na cama, um de cada lado. As mãos de Tom passeavam livremente pelo meu corpo, dando atenção especial para a parte interna de minhas coxas. Mattheo dava selinhos em toda área do pescoço, me arrancando suspiros. Cada um segurava um dos meus braços, me impedindo de fazer muitos movimentos, mas minhas pernas estavam livres e se fechavam, na intenção de controlar a umidade já formada no local.

Riddle Supremacy | Tom & Mattheo + S/nOnde histórias criam vida. Descubra agora