Capítulo 19 -Desconfiança

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O Buffet estava cheio de gente para todos os lados

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O Buffet estava cheio de gente para todos os lados. Havia varias mesas espalhadas pelo piso, com um pequeno jarro de flores enfeitando cada uma. Tocava uma música de uma cantora famosa e as adolescentes dançavam em um espaço mais afastado. Era o aniversario de quinze anos da filha de Dayse, e a mulher parecia muito contente por realizar o sonho, que não era só de sua filha, mas de ambas.

Eu estava muito feliz por ela, observando tudo ao redor enquanto meus colegas de trabalho conversavam em nossa mesa. Todos os empregados foram convidados e estavam ali, exceto o segurança daquele horário e o porteiro. Henry também havia sido convidado, mas se desculpou alegando ter um compromisso aquela noite de sábado. Ele deu um belo presente para a filha de Dayse. Além de um celular de ultima geração, também deu um par de brincos que a menina usava aquele dia. Um belo pedido de desculpa.

Para mim, ele disse que encontraria um amigo, mas não fiquei convencida disso.

Durante duas semanas desde o dia que visitamos minha família, Henry parecia ainda mais estranho. Além de sempre parecer meio distante e pensativo, chegou mais tarde do trabalho por dias. Também reparei que usava seu celular mais vezes que o habitual, e sempre fazia isso longe de mim. Quem não pensaria que tinha algo errado?

Doía só imagina o que ele poderia estar fazendo. E se fosse verdade, eu levaria um bom tempo para superar. Tudo parecia real e perfeito demais entre nós, para de repente se acabar. Meu coração estava apertado no peito com as suspeitas, mas aquele dia eu tinha um plano, e já estava em cima da hora.

Esperei mais alguns minutos, então a mensagem que eu esperava chegou.

Minhas mãos suavam, nervosa que estava. Não acreditava que estava preste a fazer isso.

—Gente, eu vou avisar a Dayse que estou indo embora — eu falei para todos em minha mesa.

—Mas acabamos de chegar — Victoria franziu o cenho.

—E Dayse fez questão que estivéssemos aqui — Betty disse, abraçada a sua bolsa.

—É que preciso resolver uma coisa. Se tudo der certo eu ainda volto — eu respondi, embora soubesse que isso não aconteceria.

—Você vai sozinha? —Victoria perguntou.

—Sim, mas não tem problema.

—Qualquer coisa liga, para sabermos que está bem — foi André quem falou dessa vez.

—Certo, eu avisou a vocês — e saí da mesa.

Sinceramente, eu já pensava o pior, e aquela noite tinha grandes chances de eu descobrir o que estava errado.

Encontrei Dayse conversando com alguns familiares. Quando percebeu que eu queria falar com ela, ela se afastou deles para me dar atenção.

—Só vim avisar que tenho que ir embora.

A Governanta (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora