- Ai, a minha mão. – Ela choramingou se jogando sobre JB que se apoiou pra não cair.
- Você que veio pra cima de mim. – Me defendi.
- Você é maluca. – Ela gritou chamando a atenção de todos.
- O que esta acontecendo? – Senhor Alberto chegou.
- Essa maluca ai. – Falou apontando pra mim se fazendo de coitada.
- Você que começou a me implicar, te atendi na maior educação e você me chamou de piranha, qual é seu problema comigo? – Encarei ela.
- Chega vocês duas na moral. – JB falou bravo. - Stefany, já ta na sua hora né, vaza pra casa. – Falou e ela o encarou incrédula.
- Mais amor... – Ela choramingou.
- Já foi? – Perguntou olhando pra ela com desdém.
- Que saco. – Saiu brava subindo morro.
- Mano se eu catar a Stefany eu vou dar tanta porrada nela, puta que pariu. – JB falou revirando os olhos.
Seu Alberto saiu revirando os olhos por causa da treta e voltou a fazer o que estava fazendo.
- Então, só a cerveja? – Perguntei extremamente cansada.
- Pode ser. – Bailey disse.
Fui até o balcão e abri o freezer pegando cinco litrões e colocando sobre a bandeja, não tenho dificuldade nenhuma em equilibrar todo o peso.
Caminhei rápido e coloquei na mesa com os copos.
- Senta aqui com a gente. – Um dos vapores disse e eu ri.
- Não vai dar não, eu to trabalhado. – Falei.
- Ai seu Alberto, libera a Any só hoje na moral. – Sorriso falou dando um sorrisão, Ri.
- Só hoje em meninos. – Ele riu, acho que só aceitou pela consideração com eles porque se fosse por mim ele não ia deixar.
Me sentei ao lado de Sorriso.
- Ela mandou muito pra um primeiro dia. – Ele falou com os meninos.
- Será que mandou mesmo ou é só bajulação? – JB falou.
- Não duvide de mim. – Falei séria.
Ele arqueou uma das sobrancelhas e eu fiz o mesmo, ficamos nos encarando por um tempo sem piscar, parecia um teste.
- Qual foi. – Bailey estalou os dedos na nossa frente e a gente parou de se olhar.
- Sabe atirar Any? – Um dos vapores perguntou.
- Não. – Disse.
JB riu como se eu fosse uma piada.
- Quer botar medo mais não sabe atirar. – Falou irônico.
- Não preciso atirar pra por medo em alguém. – Falei normal.
Nesse momento começaram tiros, por impulso agarrei no braço de sorriso que me encarou preocupado.
- Bora, bora, bora! – JB tirou a arma da cintura e já saiu atirando em uns carinhas que subiam o morro dando tiro pra todo lado.
- Pega a arma e sobe pras lajes. – Sorriso falou pra mim se levantando e tirando a sua da cintura.
- Não sei se consigo. – Falei correndo junto com ele.
- A adrenalina ta no teu sangue Any, agora corre e sobe pras lajes. – Falou e eu assenti.
Corri pra trás do balcão onde tinha uma pá de gente e peguei minha mochila, tirei a arma de dentro assustado algumas pessoas e corri pelos corredores do bar.
Subi umas escadas e fui parar na laje, comecei a correr pulando de telhado em telhado, eu estava com muito medo, mais de algum modo me sentia totalmente bem, como se eu fizesse parte daquele mundo desde sempre.
Comecei a atirar mesmo sem saber, no começo eu errava muito, mais depois de acertar o primeiro PM eu já estava boa o suficiente pra atirar na maioria.
Os meninos corriam de um lado pro outro atirando, vi Sorriso pulando as lajes com JB e Bailey, comecei a correr, a correr muito pra tentar alcançar eles.
Desci da laje dentro de uma casa qualquer e quase matei algumas pessoas que estavam nela de susto, mais tudo bem.
Sai da casa correndo pelas vielas e quando já estava próxima a boca ouvi um disparo.
- Parada, policia. – Era uma voz feminina.
O tiro não acertou em mim, pegou no murro, eu me virei metendo bala e a policial caiu no chão, corri porque sabia que ela estava de colete e logo levantaria.
- Atira nesse filho da puta. – Ouvi vindo da viela que eu estava pra entrar.
Dois PM’s estavam prestes a atirar em JB, atirei nos dois fazendo ele me encarar novamente, um sorrisinho de vitória escapou fazendo ele me encarar puto da vida.
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E ESSAS IMPLICÂNCIA DE BEAUANY.
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NAIPE DE CHEFIA ⚔️ - BEAUANY
FanfictionSinopse Any Gabrielly é uma garota comum de 17 anos, Mora no morro do alemão com seu pai, um bêbado e drogado Desde pequena ela aprendeu a se cuidar sozinha, nunca precisou de ninguém e acha que nunca vai precisar. "Eu posso controlar a minha vida...