Sinopse
Any Gabrielly é uma garota comum de 17 anos, Mora no morro do alemão com seu pai, um bêbado e drogado
Desde pequena ela aprendeu a se cuidar sozinha, nunca precisou de ninguém e acha que nunca vai precisar.
"Eu posso controlar a minha vida...
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- Com esse fogo no rabo tem que sentir calor mesmo. – Murmurei.
- O que disse? – Ela me encarou.
- Nada. – Disse sínica e ela virou a cara.
- Chegaaaamos! – Jo veio até a gente junto com Bay.
- Graças a Deus. – Falei e ela riu.
- Menina que frio é esse? – Ela me encarou se sentando ao meu lado. - Achei que ia fazer calor e já tinha até separado o vestido, mais aí começou a ventar e eu tive que vir de calça. – Falou.
- Pois é. – Falei e fiz sinal para que ela olhasse Juliana.
- É o fogo do rabo certeza. – Gargalhamos.
- Oi meninas. – Sina chegou.
- iae Loirinha, senta. – Empurrei uma cadeira pra ela sentar.
- Cadê os meninos? – Jo perguntou me fazendo procurar também.
- Ah eles foram pegar bebida pra gente. – Falou e sorriu toda boba.
- Que foi? – Perguntei encarando ela.
- Eu preciso contar uma coisa. – Sorriu.
- Fala logo que eu já to nervosa. – Joalin falou.
- Acho que eu tô grávida. – Disse animada.
- Gente do céu. – Quase gritei e a gente riu feliz da vida
- Aaaaah que gracinha. – Jo sorriu batendo palminhas de alegria.
- Ainda não é certeza, mas minha menstruação tá atrasada a duas semanas, e eu tô meio enjoada. – Ela falou.
- Eu tenho certeza que o Sorriso vai amar. – Falei. - Ele é louco com crianças, ele trata a Sophia como se fosse filha dele. – Ela sorriu.
- Eu to feliz. – Ela disse.
- Isso é incrível. – Joalin se animou.
- Boa noite pra vocês. – Sorriso apareceu.
- Ooi. – Disse e ele sorriu beijando minha cabeça.
- Estão bem? – Olhou pra gente se sentando ao lado de Sina.
- Sim. – Respondemos juntas.
- Toma. – Josh me entregou uma Skol Beats. - Amanhã eu vou falar com seu pai. – Disse, engoli seco.
- E ? – Fingi desinteresse.
- E que eu quero saber se você quer ir também, se eu ficar sozinho com ele é capaz deu pipocar a cara dele sem ao menos ouvir o que ele tem a dizer. – Explicou e eu sorri.
- Por mim tudo bem. – Respondi.
Ouvimos fogos, e não são fogos comuns, são sinalizadores.
- Essa não... – Joalin reclamou.
Todo mundo começou a correr pra ir pra fora e tentar se esconder
- É o BOPE. – Falei me encostando no parapeito e vendo mais de dez carros da policia ambos bem lotados cercando todo o morro.
- Vocês três, pro cofre. – JB apontou pra gente.
- Eu não. – Falei. - Elas vão pro cofre, eu vou descer e ajudar, e não, você não vai me impedir. – Falei e ele bufou.
Os tiros começaram e pareciam se aproximar, Sina, Joalin e Juliana correram pras ruas perto da casa de JB.
Eu desci pra boca com eles pra pegar os armamentos.
- Você. – JB apontou pra mim. - Não sai de perto de mim. – Falou e eu assenti correndo ao seu lado.
Atirei sem piedade diante de todas as pessoas que estavam vindo em minha direção.
Reconheci de longe delegada Yumi que corria subindo o morro e atirando em vários vapores.
- Vagabunda. – Murmurei e atirei em seu braço fazendo ela gritar. - Minha vez. – Xinguei indo pra cima dela é batendo em seu rosto.
- Você. – Disse cuspindo sangue.
- Bons sonhos. – Disse e atirei em sua cabeça vendo o sangue jorrar em minha calça.
Senti uma tontura depois que fiz aquilo e tombei um pouco pra trás.
- Vem Any não fica parada não. – JB gritou me tirando do transe.
- Não consigo correr... – Coloquei a mão na barriga e em seguida na boca.
- O que você tem? – Ele me encarou.
Vomitei em seus pés.
- Vai tomar no cu Any. – Ele xingou me carregando no colo e subindo o morro correndo enquanto minha vista ia ficando meio turva.
