É hoje, tá tudo esquematizado, não parece, mais eu estou nervosa.
- Tá tudo certo. – Falei com o guardinha enquanto a gente tomava um sol.
- Tá sim. – Falou baixo. - As luzes vão se apagar as 23:30, vão ficar apagadas 15 minutos, é tempo suficiente pra vocês passarem da cerca elétrica. – Assenti e me afastei dele.
O plano era o seguinte:
A gente finge uma briga e os carcereiros vão entrar pra separar como eles sempre fazem.
As luzes se apagam, apagamos os carcereiros e corremos pra fora da cela abrindo as outras com as chaves.
Libertamos algumas presas e fugimos todas juntas, como os geradores estarão desligados vamos conseguir pular as cercas elétricas.
Eu espero que saía tudo como o combinado.
Já era 23:27 quando olhamos no relógio que ficava do lado de fora da cela.
Olhei pra Giovanna e empurrei ela
- Tá maluca, larga o meu shampoo. – Gritei brava.
- Tú que tá roubando as minhas coisas sua galinha. – Ela veio pra cima de mim e a gente começou a se bater.
As carcereiras entraram na cela tentando separar, empurrei Giovanna fazendo elas ficarem no nosso meio e as luzes se apagaram.
Puxei os cabelos de uma delas tacando ela no chão e dando um golpe mata leão nela que apagou.
Tiramos as chaves rápido e Giovanna foi abrindo as celas junto com as outras.
As presas corriam rápido atrás de mim e quem batia de frente com a gente caia, éramos muitas e eles em pouca quantidade.
Olhei pro relógio quando passávamos por uma sala e vi que já tinham se passado 10 minutos nessa brincadeira.
Chegamos ao ginásio e empilhamos as coisas pra poder pular o murro.
Ajudei algumas pessoas a subir e ia pular quando ouvi Kamilla gritar.
- Não vai dar tempo, eu não vou conseguir. – Ela gritou choramingando enquanto tentava subir.
Eu já estava com um pé pra fora, raiva, ajudar ela ou se livre novamente?
Eu fiz uma escolha muito egoísta, eu admito, mais eu não aguentava mais ficar nesse lugar.
- Desculpa... – Falei e ela me encarou desesperada quando eu passei pro outro lado do murro.
As luzes se ligaram e ela gritou quando os policiais seguraram ela impedindo que mesma pulasse o murro.
- NÃOO, NÃO ME DEIXA AQUI. – Ela gritava.
Deixei uma lágrima cair e corri o mais rápido que pude ouvindo de longe as sirenes dos carros da policia já serem ligadas.
Encontrei um dos carros, tirei a chave, abri o mesmo é liguei acelerando.
Sai atravessando sinais vermelhos e ouvindo buzinadas histéricas de algumas pessoas.
Parei o carro em um matagal perto do morro e arranquei a placa, caminhei devagar por entre os matos e logo avistei o morro, sorri deixando algumas lágrimas caírem e corri em direção a boca.
Às pessoas me encaravam assustadas enquanto eu subia o morro correndo e chorando de felicidade.
De longe vi Sorriso, Bailey, JB, Lamar e Andrezinho sentados na porta da boca, eles fumavam e conversavam sérios.
O primeiro a me ver foi JB, ele ia dizer algo mais quando me viu ficou imóvel.
- Puta que pariu... – Ouvi ele sussurra.
Sorri parando e encarando eles.
Ele correu e me abraçou forte, um abraço de saudade, um abraço que eu queria tanto, mais tanto que fui incapaz de falar alguma coisa pra poder impedir.
Não somos namorados, nem estamos ficando, mais temos uma conexão tão forte que podemos nos considerar mais próximos que alguns casais por aí.
- Eu... eu – Ele tentou falar. – Eu senti sua falta. – Continuou me abraçando.
- Eu também senti a sua... – Olhei pra ele com meus olhos cheios de lágrimas. – Não me deixa sozinha de novo. – Ri e chorei ao mesmo tempo.
- Nunca mais. – Sorriu e me beijou por impulso.
Pra quem sabia o que estava fazendo, acabei caindo no meu próprio buraco
Merda
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QUE REENCONTRO MAIS FOFO 🥺❤️
VOCÊS NO LUGAR DA ANY FARIAM O MESMO TBM?
VOTEM E COMENTEM.
UM BEIJO E UM CHEIRO 💋
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NAIPE DE CHEFIA ⚔️ - BEAUANY
FanficSinopse Any Gabrielly é uma garota comum de 17 anos, Mora no morro do alemão com seu pai, um bêbado e drogado Desde pequena ela aprendeu a se cuidar sozinha, nunca precisou de ninguém e acha que nunca vai precisar. "Eu posso controlar a minha vida...